Beatriz entrou no uber, respirando fundo com os olhos cheios de lágrimas. Se sentia humilhada e com muita raiva do comportamento do rapaz esta noite. Cansada e triste, ela chegou em casa e dormiu logo. Depois dessa noite, ela decidiu ser mais dura e firme com ele também, o tratar da mesma forma que ele estava a tratando. Seria unha por unha e dente por dente!Ela precisava da grana, mas, ele também precisava dela para receber sua fortuna. Os dois estavam amarrados traçando um só caminho, e a essa altura ela já tinha direito de opinar e principalmente de exigir. Nos próximos encontros os dois foram frios, não conversavam, não sorriam, apenas fingiam estar falando qualquer bobeira quando alguém conhecido dele passava ou pousavam para algumas fotos que seriam postadas nas redes sociais.Enquanto isso, o número desconhecido divertia Beatriz por mensagens. Ela lutava para que ele se apresentasse ou que marcassem um encontro, para enfim se conhecerem. As partes mais alegres de seus dias era
As mãos de Beatriz estavam trêmulas, seu celular tocou e quando ela leu a mensagem de seu admirador secreto, estremeceu. A mensagem dizia:" Meu dia ao seu lado foi incrível".Bastou isso para cair a ficha de Beatriz. Seu admirador todo esse tempo era Leonardo. Todas as mensagens... Como ela não imaginou antes? Seu jeito educado, calmo e gentil o dia todo lembravam as belas mensagens vindas do seu admirador.No fundo ela ficou feliz, seu dia tinha sido incrível ao lado do amigo de Antony.— Cara, ele é amigo do Antony! Falou ela em voz alta, depois de parar um pouco para pensar na proporção de suas últimas ações. Parte de si, ficou apreensiva, a outra era inconsequente e não estava nem um pouco interessada no que Antony iria achar daquilo tudo.Enquanto isso Antony recebia sua tia, irmã de seu falecido pai em sua imensa mansão. Ela ajudou muita sua família quando sua mãe morreu, deu apoio, e o ajudou na sua criação. Ela estava lá para conhecer a futura esposa de seu sobrinho do coraç
Após a revelação do amigo, Antony virava a garrafa sem pena, era nítido que ele não tinha ficado tão alegre com toda aquela história. E Leonardo esperava a resposta do amigo, uma palavra que fosse.— Não vai falar nada ? Perguntou Leonardo.— Cara. Eu nem sei o que falar.— Está com raiva ?— Claro que não ! Você é meu amigo do coração. Mas confesso que não esperava isso.— Agora eu estou arrependido.— Não precisa se arrepender, você é livre e Beatriz...— Nem tanto. Disse Leonardo abaixando a cabeça.— É só um contrato.— Eu acho que é bem mais que isso.— Mais ? — Você não ficou surpreso, você ficou triste. E a tristeza já é um sentimento.— Aqui não tem sentimento amigão! — Será mesmo ? Tem certeza que a morena não mexeu com você ?— Ela é linda, não posso negar, e porra, rolou até uma química, mas ...— Se fosse só atração física mesmo, você teria ido em frente, sem pensar suas vezes, como sempre faz com as outras mulheres. — Mas ela não é qualquer mulher Leonardo, é a mulher
Já era bem tarde, quando o celular de Beatriz tocou. Ansiosa, na expectativa que seria Leonardo, ela correu para ver do que se tratava, para sua decepção era só o Antony, para enviar uma mensagem naquele horário, só poderia ser Tiffanny se exibindo por estar com ele. Ela nem abriu, não estava a fim de se estressar ou sentir-se mal. Na manhã seguinte, esperava ansiosa para começar sua conversa com Leonardo, mas, já se passava das dez da manhã e ele estava online, mas, nenhuma mensagem vinha dele. Enquanto isso, a mensagem de Antony ia cada vez mais sendo esquecida. Seu celular tocou, era Carmem: — Olá querida, como vai? Disse a voz do outro lado do telefone, toda serena. — Oi Carmem, estou tão feliz por ter se lembrado de mim. — Você tem meu número e não me ligou... — Ah— Suspirou ela—É que tá tudo tão sei lá... — Eu imagino. Liguei para ser intrometida mesmo. — Haha... É mesmo? E no que a senhora quer se meter hein? — Como está o contrato? — Bem. Fingiu ela. — Tem certeza?
Quando Beatriz abriu a porta, ficou surpresa com a visita. Era Antony com um sorriso estampado no rosto e um bolo na mão:— Oi... Disse ela, ainda sem entender muito bem o motivo de sua vista.— Bom dia! Trouxe um bolo para nós tomarmos café. Disse ele já entrando, sem nenhuma cerimônia.— Bom dia! Respondeu ela, ainda sem entender toda aquela encenação.—Trouxe um bolo de cenoura, você gosta né? Como não sabia qual era seu sabor preferido, optei pelo tradicional.— Impossível você saber, nunca me perguntou. Respondeu ela.— E você nunca me disse, né garotinha! Disse ele, apertando seu nariz e já colocando as louças na mesa.— Venha, vamos tomar café!— Okay. Antes disso, ela pegou o calendário e observou que não tinha nada programado para hoje.— O que faz aqui? Não tem nada programado para hoje no seu Cronograma de eventos de casal.— Hahaha. Esqueça isso, venha comer!— Você tá chapado? Está muito estranho.Perguntou ela o observando.— Não leu minha mensagem ainda né?— Eita... Es
— Vai me contar aonde vamos agora? Insistiu Beatriz.— Eita que você é bem impaciente né?— Sou um pouquinho ansiosa. Disse ela fazendo o gesto com os dedos.— Está gostando da paisagem? — Estou sim! — Espera só chegar no ponto final do nosso passeio.Ela colocou as mãos no rosto, e deu um pequeno grito, para mostrar que não aguentava mais tanto mistério. Os dois riram. Quando o jipe enfim parou, Beatriz ficou sem entender. Não havia nada por perto. Apenas uma estreita estrada de terra, onde o carro não passava. Antony desceu do jipe e a chamou:— Venha! Temos um longo caminho pela frente! Pegando uma mochila que estava no carro. Ela desceu do carro e o acompanhou. Depois de mais de vinte minutos de caminhada, eles chegaram a uma casa. Parecia aqueles chalés dos filmes e desenhos que Beatriz assistiu na infância. Ao lado um jardim carregado de flores. Beatriz parou um segundo para admirar tamanha beleza do local.— Uau, que lugarzinho mais fofo!— Costumávamos passar os finais de
Enquanto deslizava seus dedos pelo corpo do rapaz, Beatriz sentia tesão, era como se seu corpo entrasse em estado êxtase só por se aproximar dele. De repente ela pediu para parar e disse que já estava bom, Graças a Deus pensou ela.— Não vai colocar o biquíni? Perguntou ele.— Daqui a pouco. Vou lá embaixo, preciso usar o banheiro. Disse ela já seguindo para parte de baixo do barco.— Esta tudo bem? se sentindo enjoada? Eu trouxe remédio para você, caso precise. Gritou ele, todo preocupado.— Não, não, não é nada disso. Já volto.Quando chegou no banheiro, ela jogou um pouco de água na cara, e se olhou no espelho e falou com seu reflexo:— Qual o seu problema, hein garota? Esse homem não é para você! Foco!Depois disso, voltou novamente para onde estava Antony e decidiu tirar a roupa, e ficar só de biquini. Ela tirou a blusa e em seguida o short, enquanto isso Antony já havia colocado seus óculos escuros, e acompanhou cada movimento da jovem, sem ser notado, claro. Ela começou a pas
— Pode usar a banheira, eu me contento com o chuveiro. Disse Antony chegando na suíte.— Nossa! Que quarto lindo! Disse a jovem observando cada item do imenso quarto. Lá havia fotos da família de Antony, inclusive dele quando era criança.— Você me ouviu? Perguntou ele, percebendo que ela nem havia lhe dado atenção.— Esse é você criança? Que gracinha! Disse ela pegando um porta-retrato.— Sim.. Você não vai tomar banho? Continuou ele.— Dividimos a banheira se quiser. Você com uma roupa, claro!— E você vai ficar pelada? Disse ele sorrateiramente.— Ah.. Você entendeu.— Não acho uma boa ideia. Na verdade acho que você está cheia de má intenções comigo.— Mas veja só. Eu ? Eles riram.— Não acha perigoso demais para gente?— Ué, porque? Ela fingiu de desentendida.— Não sei Beatriz! Não sei! Respondeu ele com sarcasmo.— Eu sei me controlar. Aliás, nem preciso, porque eu não sinto nada disso.— Hahaha. Você não sente o quê? Disse ele se aproximando dela.— Não sinto nada! Afirmou el