No meio da noite, Antony acordou assustado. Talvez era o efeito do álcool passando, quando se virou, lá estava Beatriz, dormindo feito um anjo. Sua camisola preta de seda, havia subido um pouco, deixando a mostra partes do bumbum da mulher, e que bumbum, pensou ele. Sua testoterona estava no ápice, era a primeira vez que ele estaria deitado ao lado de uma mulher tão bonita, com um único e singelo objetivo de dormir. Ele então a cobriu com o cobertor e virou-se novamente de costas para ela. Quando se espantou ela virou-se para ele, e jogou um dos braços por cima de suas costas. As mãos macias e frias de Beatriz tocando seu corpo, o fizeram arrepiar, o cheiro da pele, do cabelo, soava como um convite para que ele se aproximasse. Quando se deu conta ja estava excitado. Que tentação era essa? Pensou ele. Sua melhor saída era levantar-se e tomar uma ducha geladinha, e assim o fez. Quando passou pelo quarto, deu uma bela olhada na jovem, sorriu e saiu do apartamento no meio da madrugada.
Que lábios macios, que beijo gostoso, pensou Antony, assim que terminou de quase engolir Beatriz, que por sua vez, ficou extremamente desconcertada, primeiro porque não estava preparada e segundo por ter sido ali, no meio daquele povo todo. Obviamente ela fingiu costume, olhou nos olhos de Antony, sorriu e seguiu para dentro da bela mansão. O desconforto maior veio quando todas as pessoas viraram para olhar o casal, e não foi aquela olhada disfarçada, foi algo bem exlicíto mesmo. Eles olhavam e cochichavam entre si. Como ela se sentiu mal, ficou envergonhada. Ao seguirem para falar com anfitriã da festa, ouviu uma garota falar: " Que vestido lindo, que garota bonita". e outra responder: " lindo mesmo é esse homem, sortuda demais". "Quem é ela?" Envergonhada e se sentindo intimidada, pegou novamente nas mãos de Antony, como se pedisse socorro, ele por sua vez, beijou delicademente suas mãos e olhou como se respondesse, que estava tudo bem. A dona da grife de bolsas viu Antony de lon
A festa estava bem animada. Depois de olharem todas as bolsas da coleção, as duas jovens voltaram para perto dos dois rapazes, que pelo visto já tinham virado alguns drinks.— Vocês já beberam quantas taças? Perguntou Lisandra.— Pouco. respondeu Leonardo.— Está gostando da festa ? Perguntou Antony a Beatriz.— Fora o tititi desse povo comigo, até que está legal. As bolsas são lindas.— Escolha uma.— Não precisa.— Escolha ! Insistiu ele.— Não precisa Antony! Afirmou ela — Lia! Gritou ele, chamando a senhora até eles.— Qual bolsa você indica para está jovem ?Beatriz ficou sem graça, diante da situação.— Hum... Deixe-me ver. Já volto.Já dava para notar que Antony estava um pouco alterado. Ele pareceu não ouvir ou não entender o significado da palavra não. Lia, então chegou com uma carteira belíssima, de couro com detalhes de ouro. Realmente, uma carteira lindíssima e sem dúvidas bem cara.—Esta é linda. Perfeita para eventos mais requintados.— Muito linda mesmo. Avaliou Lisandr
Beatriz acordou pouco mais do meio dia. Na noite anterior havia dormido tarde, pois a insônia e a raiva foram companheiras fiéis da jovem. O resto do dia, a jovem esperou uma ligação, uma mensagem, qualquer coisa, onde Antony desse sinal de vida. Ela queria muito de falar com ele, mas, não iria se dá o trabalho de lhe enviar qualquer mensagem, mesmo que fosse de reclamação. Passou o dia, a noite, um dia, dois, três dias. Uma semana, nada do rapaz aparecer no apartamento e nem lhe mandar uma mensagem. Bem ela sabia que ele estava, pois em seus stories eram fotos e vídeos de bebidas e mulheres. Cansada de esperar, e com um nó preso na garganta ela mandou uma mensagem para ele. "Oi. Precisamos conversar." Na mesma hora que a mensagem foi enviada, foi também visualizada, porém, não foi respondida. O rapaz lhe deu um belo vácuo. Como ela ficou chateada, já estava começando a se arrepender de ter aceitado aquele contrato sem uma cláusula que lhe garantisse respeito, ou coisa do tipo
Lisandra chegou entusiasmada ao apartamento de Beatriz. Batendo euforicamente em sua porta.— Vamos Beatriz, abra essa porta!— Calma, estou indo. Você nem me avisou que viria tão cedo.Beatriz abriu a porta, ainda de camisola.— Não acredito que ainda esteja desse jeito, de pijamas! E que pijama feio. Me lembra de comprar umas coisas mais bonitas para você dormir, hein.— Oras, você não avisou.— Ta, ta! Se troque rápido! — E qual o motivo de tanta euforia?— Adoro casamentos. Os vestidos, as cores, acho tudo tão lindo. Sabia que desenho vestidos de festa?— Sério? Poderia desenhar o meu vestido de noiva?— Tem certeza? Não sei se Antony irá gostar dessa ideia. As mulheres da linhagem dele, só casam com vestidos de estilistas famosas. Lamentou ela.— Deixe comigo!Lisandra ficou mais eufórica ainda com o pedido. Seria um sonho desenhar um vestido de noiva, mesmo que fosse para um casamento falso. As compras do dia foram rápidas. De cara Beatriz se encantou por um vestido com mangas
Beatriz cheirava o pescoço de Antony, que por mais que tentasse se afastar da jovem, não conseguia. Quando ela o tocou com seus lábios macios em sua pele, cravando as unhas em suas costas, ele respirou fundo. O desejo consumia cada parte de seu corpo, era insano, forte e incontrolável. Ela estava à beira da loucura, totalmente inconsequente e com muito desejo refletido em seus olhos. Seria tudo isso verdadeiro ou era só o álcool misturado com a carência, tomando posse de seus corpos? Ela continuou a beijar seu pescoço. Ele começou a tocá-la, cuidadosamente. Os dois exalavam toxinas sexuais. Antony tentou negar, se afastar, enquanto ela o segurava com mais força, forçando para uma proximidade maior. Antony não se segurava mais, seu juízo já estava dando adeus, abrindo mais espaço para o fogo que o consumia. Toda essa situação, o deixou muito excitado, fazendo com que ele tivesse uma ereção. Beatriz percebeu e não se conteve: — Hahaha. Sinto algo crescendo em você... Disse ela, mor
Após o banho, Antony não conseguia parar de olhar para Beatriz, ali, paradinha, dormindo. Era como se ele estivesse realmente enfeitiçado pela garota. Tentando respeitar o espaço dela, esta noite, ele foi dormir no quarto dos hóspedes. Pela manhã, Beatriz acordou morrendo de sede, e foi direto para cozinha beber um copo cheio de água. Quanto ela bebeu na noite anterior? Pensou ela. Quando notou que ainda estava com o vestido da festa, as joias e as maquiagens, percebeu que não lembrava de nada. Seu bafo embebedaria qualquer pessoa facilmente, então ela tirou o vestido e entrou no banho. Já no chuveiro, ela tomou um longo banho. Quando saiu, colocou um roupão e uma toalha na cabeça, para secar os cabelos. Sua cabeça doía tanto, que parecia que iria explodir. A sensação era de marteladas em sua cabeça, e aos poucos ela começou a ter flashbacks do que rolou na festa. Lembrou das piadinhas das mulheres, do buquê e de muitos drinks. Mas, quando conseguiu lembrar das primeiras cenas com A
Após o ocorrido da noite do casamento do primo de Antony, ele se afastou. Não mandou mensagem, não a procurou. Já havia se passado duas semanas, e Beatriz se perguntava se ele iria voltar, se já havia arranjado outra mulher para substituí-la, talvez mais culta, mais bonita, ou até mesmo alguém do mundinho dele. Todos esses pensamentos que a assombravam, fizeram com que ela tirasse notas baixas nas provas da faculdade, ela não poderia reprovar, pois era bolsista, deveria tirar uma nota boa para que não acontecesse isso. As festas que foi com Antony, as consultorias de Lisandra, consumiam muito do seu tempo, eram muitas mudanças para assimilar, e acabaram a afastando da sua rotina de estudo, que sempre teve, até mesmo naquele inferno que era no alojamento das raparigas do bordel. Beatriz olhava todos os dias o perfil de Antony, na esperança dele a chamar para qualquer coisa. Mas nada. Além disso, não via mais seus stories, ela tinha quase certeza que ele havia há bloqueado. Vez em ou