Caliope sabia que não havia como convencer o irmão de toda aquela loucura, nem antes nem agora, porque já era um fato... ela havia conseguido um novo marido para ela em menos de nada!
Ela se trancou no quarto que estava predestinado para ela naquele dia e caiu como uma bola na cama, soluçando em completo silêncio.
De repente, a porta se abriu, revelando o sorriso triunfante da cunhada.
- O que faz aqui? Você é a última pessoa que quero ver agora, então saia.
Tiara ignorou o que sua “adorada” cunhada queria e sentou-se de pernas cruzadas na beira da cama.
— Que humilhação para a família hoje, hein Lilo. Fazendo travessuras uma hora antes do seu casamento? Você é uma garota muito má.
- Não me chameUso! — Calliope sentou-se muito preparada para sair dali. Eu não queria ouvi-la e muito menos dividir o mesmo espaço com ela. Ele a odiava por tudo que ela tinha feito com ele no último ano.
"Não se atreva a fazer mais nada estúpido", a mulher o avisou, cravando as unhas em seu antebraço. Consegui que Thiago te amarrasse a um homem e te levasse para longe daqui. Não dessa vezvocê vai estragar meus aviões!
Caliope balançou os olhos turvos,repudiando ela.
—O que você fará quando meu irmão perceber que tipo de víbora você é?
Tiarario.
- Dar-se conta? Isso não vai acontecer, nora. Ou será você quem contará a ele?
—O que acontece se eu fizer isso? O que acontece se eu contar tudo ao Thiago?
"Ele não vai acreditar em você, e se por algum motivo ele duvidar, então não será você quem sofrerá as consequências, mas ele e seu sobrinho", ela sorriu cinicamente, tocando sua barriga.
—Você não seria capaz de machucá-los! —Calliope rosnou por entre os dentes. Foi uma loucura! —Ele é seu marido e seu filho!
—Você quer me experimentar? Pois bem, vá dizer ao Thiago que sua confiança está em minha posse, conte tudo para ele e vamos ver quem dos dois acredita nele.
- É uma…!
— Pare com isso, Lilo, não me machuque, não tenho culpa do que seu irmão decide! - ela exclamou de repente, transformada em outra pessoa,protegendo-se barriga como se a jovem Calliope fosse machucá-lo.
- O que esta acontecendo aqui? — Thiago perguntou, alertado, ao entrar na sala.
Calliope balançou a cabeça. Aquela infeliz mulher sempre conseguia o que queria e não tinha nenhuma vantagem. Thiago a amava e eles iam ter um filho, o melhor foi... o melhor foi que ela finalmente saiu de lá.
— Nada, querido, eu queria ajudar sua irmã a escolher um vestido porque esse não vai mais servir nela.
- Eu não preciso de ajuda,sálganse ambos daqui.
Thiago suspirou, balançando a cabeça, e beijou o topo da cabeça da esposa antes de sair.insista com ela sair e dar privacidade à irmã.
“Seja uma boa esposa e nunca mais volte”, Tiara sussurrou despedida no ouvido da cunhada.
E era precisamente isso que Calliope faria; para não voltar… nunca mais voltarei.
No saguão do hotel, Nick parecia um leão enjaulado. Ele não entendia como diabos ele acabou sendo arrastado para toda essa bobagem. Por um segundo ele esteve a ponto de se arrepender, mas não conseguiu... e ao ver aquela mulher tão indefesa nos braços do próprio irmão e de um futuro marido tão estúpido quanto aquele que arranjaram para ela, sua raiva , pouco raciocínio e histeria.
Ele bufou, resignado, não conseguia ser flexível com ela. Ele havia dado sua palavra e Calioppe Da Silva iria endireitar seu caminho no ano seguinte. Ele ficava às suas custas, porque na fazenda não tolerava estragar ninguém e todos trabalhavam pela comida que era servida na mesa!
Nessa mesma tarde, a cerimónia decorreu de forma muito discreta e simples, pelo que, com pouquíssimas pessoas como testemunhas, o juiz perguntou respectivamente ao casal o que era adequado.
- Sim, aceito - responderam cada um... e o oficiante os declarou marido e mulher.
—Você pode beijar a noiva.
O casal recém-casado olhou diretamente nos olhos um do outro. Ela estava nervosa e ele... Ele não sabia por que suas mãos suavam como um adolescente! Foda-se, ele desfez o nó da gravata e encostou-se no canto da boca da jovem esposa.
O contato, embora inocente e demorado o tempo necessário, despertou fortes emoções que nenhum dos dois havia experimentado antes.
Eles se separaram quase em um salto.
A bagagem de Calliope já estava pronta quando voltaram para a mansão Da Silva. Ali os aguardava uma pequena recepção, à qual a noiva se recusou a comparecer, pois quanto mais rápido saísse dali sabia que seria o melhor para todos.
O céu rangeu quando o último de seus pertences foi colocado no porta-malas. Choveria em breve. E ela odiava tudo relacionado a tempestades. Seus pais morreram em uma noite de forte chuva.
— Queria me despedir… — Thiago Da Silva se aproximou da irmã. Ele não queria que ela fosse embora com raiva dele, mas Caliope estava muito magoada para tornar aquele momento mais doloroso.
"Bem, adeus", disse ela, cruzando os braços.
- Usando…
— Seja feliz com sua esposa e seu filho agora que estou indo embora — desejou-lhe sem ousar olhar para ele, depois deslizou para o banco do SUV do seu agora marido —… era isso que você queria — finalizou elasussurrando para ela mesma enquanto uma lágrima escorregou por sua bochecha.
Nick sentou-se ao volante e olhou para sua jovem esposa pelo espelho retrovisor por alguns segundos antes de ligar o motor. Ela parecia perdida na paisagem e seus olhos estavam turvos com lágrimas não derramadas.
As coisas que Thiago havia contado sobre ela não coincidiam com o ser celestial que ela parecia naquele momento; tão sereno, tão incapaz de fazer mal a alguém... tão diabolicamente lindo.
Ele exalou longamente e se livrou daquelas reflexões absurdas, depois partiu para Villa Dos Santos, um enorme imóvel localizado na periferia do Rio de Janeiro.
Eram quase oito horas quando o carro entrou em uma estrada de terra.
Calliope observou tudo ao seu redor com uma expressão espantada. O que era aquele lugar grande e mágico? Ela se perguntou, enxugando o fio de lágrimas que não a deixou durante a viagem.
"Chegamos", anunciou Nick assim que desligou o motor. Caliope não esperou a porta se abrir e desceu. Continue, um trabalhador cuidará de sua bagagem.
Na escadaria da enorme casa de dois andares, uma comitiva de operários e serviçais deu as boas-vindas ao dono da fazenda. O que não esperavam era que ele viesse acompanhado por uma jovem tão bonita, de bochechas rosadas e cabelos dourados.
Entre os murmúrios que se formaram, uma jovem e uma mulher mais velha, bastante parecidas entre si, saíram e abriram caminho com autoridade, descobrindo o que tão surpreendente para todos.
— Nick, você finalmente chegou em casa! – o mais novo dos dois cumprimentou, aproximando-se eguindándose em volta do pescoço do homem com muita familiaridade. Então ele olhou para Calliope, que estava completamente atordoada. Quem é esta mulher?
Nicholas pigarreou, retirou as mãos da mulher com um gesto sério e depois pegou o braço da esposa para dar um passo à frente. Ela sentiu que o toque dele, embora frio, a acariciava.
— Bem, já que todos vocês estão aqui e parecem bastante curiosos, vou esclarecer isso de uma vez por todas. Essa mulher é…
—Chefe, chefe, que bom que você está aqui! — falou um menino que apareceu do nada — A égua está em trabalho de parto e o médico diz que ela está sofrendo muito! Você tem que vir comigo!
Nick abriu os olhos. Sua égua significava tudo para ele, então ele caminhou até os estábulos sem mais delongas, deixando Calliope ali, congelada, sob o olhar cru daquelas duas mulheres que pareciam querer devorá-la como piranhas, principalmente as mais novas.
- E bem? Você vai nos contar quem você é e por que Nick o trouxe aqui? —Ele perguntou, cruzando os braços.
"Eu... eu sou a esposa de Nicholas," Calliope respondeu calmamente, mas decisivamente, porque não era nada mais do que a verdade.
As duas mulheres riram como se estivessem se divertindo.
— Que piada boa, e além de mentiroso — olhou-a de ponta a ponta com um gesto desconfiado —… também desafinado.
- Não estou mentindo.
— Claro que você está mentindo! A esposa de Nick e dona desta casa sou eu! - declarou ele, e o sangue de Calliope parou de fluir - Diga a ela, mãe.
—Não precisa, filha, pela sua cara parece que você entendeu muito bem.
Que…?
Calliope ficou completamente atordoada.
—Senhorita, seja bem-vinda! Venha aqui! — uma das atendentes falou e sorriu para ele, tirando-o do entorpecimento em que havia caído.
Caliope tomou um gole e piscou várias vezes, balançando a cabeça, mas antes que pudesse dar um único passo, a mesma mulher que a encarara segundos atrás agarrou seu braço com força.
—Se você é um funcionário que precisa da fazenda, seu quarto fica ali —apontou para alguns barracos que ficavam a poucos metros da casa grande—. O restovoltar para suas tarefas. Nick deve estar com fome por causa da longa viagem.
A atendente abriu os olhos.
—Senhorita Romina, mas…
—Eu te dei uma ordem, Francisca! — berrou a mulher — Ou você está planejando me desobedecer?
"Não, senhorita", murmurou a jovem empregada entre os dentes, olhando com muita pena para aquela bela jovem de cabelos loiros que se apresentara como esposa do patrão.
—E você, o que está esperando? Ir! — ele apontou para Calliope, e ela, por mais exausta que estivesse da viagem, não teve escolha a não ser obedecer, e uma chuva torrencial logo cairia.
—Querido, isso me preocupa. Você viu o anel no dedo dele? - perguntou a mãe de Romina, depois de Calliopetomara com esforço suas coisas e refugiou-se sob o telhado laminado de uma das casas.
Jester, tão desolado quanto exausto.
Naquela mesma noite, nos estábulos, a égua de Nick acabara de dar à luz dois potros gêmeos. Não era comum, mas o veterinário disse que devido à idade o caso poderia surgir; Porém, o trabalho de parto a deixou muito exausta e era melhor que alguém ficasse para cuidar dela.
“Vão todos se abrigar, parece que vai ser uma noite de tempestade”, pediu aos trabalhadores. Eu ficarei com Magda.
Era assim que se chamava sua égua premiada.
— Chefe, chefe! — apareceu Francisca, que tinha andado debaixo da chuva desde a casa grande para chegar até ele — Tenho que contar uma coisa para ele!
— E aí, Kika?
- É só... bem... o que está acontecendo...
—Pelo amor de Deus, Kika! Fale de uma vez por todas!
— Chefe, o que está acontecendo é que a senhorita Romina disse à jovem que veio com você para ir dormir nas casas com o resto de nós.
Os olhos de Nick se arregalaram.
Que porra é essa?!
Ele havia se esquecido completamente do assunto com sua égua. Ele deu uma rápida olhada na fêmea e em seus potros. Eu não queria deixá-los sozinhos.
—Posso ficar um pouco com eles, chefe.
— Não, vou pedir para seu irmão vir, você me leva até Calliope.
— Calíope, chefe?
— Sim, com a minha... — ele franziu a sobrancelha — enfim, com a mulher que veio comigo.
- Sim chefe! — a garota respondeu, entusiasmada. Agora Romina teria que deixar de ocupar um lugar que nunca lhe pertenceu!
Nicholas começou a andar com os passos firmes que sua condição lhe permitia,cuidadoso pouco depois o aguaceiro atacou suas costas largas.
- Onde está? —ele perguntou ao funcionário quando eles se aproximaram.
“Pronto, chefe”, ele apontou para a única casa que estava com a luz acesa naquele momento.
Quando Nick bateu e ninguém respondeu nos segundos seguintes, ele abriu a porta... e seu coração parou quando viu sua jovem esposa atordoada e encurralada na presença de um dos cavalos mais mal-humorados do rancho.
— Calíope, não se mexa! - ele gritou, subitamente preocupado com aquela alma inocente que despertava nele emoções confusas... e que ele nunca havia experimentado em seus trinta e um anos por nenhuma outra mulher.
Caliope estava tremendo e seu olhar de horror fez Nick se sentir miserável e culpado.Como ele pôde deixá-la sozinha na primeira noite na fazenda? Ele era talvez um tolo? Deus, claro que foi!«Um muito grande» pensó."Calliope, olhe para mim, sou eu", ele perguntou com um gesto verdadeiramente angustiado, tentando se aproximar e primeiro acalmar o animal.Heróis; um mastodonte de pêlo preto que não só ficava muito inquieto em dias de tempestade, mas também relinchava de medo das pessoas ao seu redor, e naquele momento a jovem esposa de Nicholas parecia ter sido tomada por um pânico excessivo.Com isso, os dois lavradores cujos cabelos haviam escapado entraram e, ao presenciarem a cena, permaneceram completamente lívidos por alguns segundos. Aquela jovem realmente parecia prestes a desmaiar de choque.A Doce Caliope olhou para cima, encontrando o verde muito poderoso dos olhos do seu marido."É isso, olhe para mim... só eu", ele murmurou calmamente e ergueu as palmas das mãos para tran
Embora Caliope tenha aberto a boca para se defender, ela não conseguiu, pois algo dentro dela rapidamente deduziu que seu irmão havia deixado seu novo marido ciente de sua "história", então ela apenas reuniu toda sua raiva para pegar a bagagem e tirar cada de seus pertences com um gesto contido.- O que você tem aí? Nick perguntou, notando uma pequena mala de mão que ele havia deixado intocada.— É... é minha calcinha."Verifique", ele ordenou ao menino.Os olhos de Calliope se arregalaram de puro terror... e vergonha.- Que?! Não! Você não pode fazer isso! - ele se defendeu. Ela não iria permitir que ele continuasse a humilhá-la daquele jeito.— Paulo, faça o que eu mando.- Que não! Isso é embaraçoso! — tentou interferir, mas a mão forte do marido agarrou seu cotovelo.Ele olhou para cima; Ele tinha uma expressão fria no rosto. Ele relutantemente se afastou e enxugou as lágrimas com raiva.—Está limpo, chefe.— Bem, vá embora. Sua igual Francisca."Sim, chefe", sussurrou a garota, o
Ele entrou na sala sem bater.Calliope olhou para cima e sentou-se quando o viu ali, com o olhar mais verde que ela já viu nela.— Disseram-me que você não queria descer para a sala de jantar. Você pode saber o motivo? - ele perguntou com firmeza.Ela passou uma bebida e brincou nervosamente com os dedos. A presença do marido deixou-a muito inquieta, especialmente por causa da aura de segurança e sigilo quecercou-o.— Me desculpe... só não estou com apetite.Nicholas balançou a cabeça e esboçou um sorriso amargo. Ele estava com os braços nos quadris e parecia exasperado com a jovem doce e cautelosa.—Isto não é um restaurante! - disse ele - E ninguém vai te servir quando você decidir que quer ter apetite, então você vai descer para a sala de jantar, vai sentar à mesa como todo mundo e vai agradecer pelo que foi servido !—Mas… eu poderia preparar outra coisa quando estiver com fome. Não vou incomodar ninguém.— Você não entende, não é? - Ele deu um passo à frente. Seu coração bateu fo
—Vá buscar o kit de emergência! — ordenou à jovem empregada que parecia atordoada aos pés da cama — Agora, Francisca! "Sim... sim, chefe", ele gaguejou e saiu rapidamente. Nick olhou para sua esposa ansiosamente, tirando algumas mechas douradas de seu rosto para avaliá-la melhor. Ele parecia mal, terrivelmente mal. M*****a seja! - Você consegue respirar? —Ele perguntou em voz baixa, preocupado. Muito preocupado! Calliope assentiu, mas achou difícil. Tão rapidamente quanto pôde, Francisca regressou ao quarto. Todos na casa grande já estavam cientes da comoção e olharam em volta com curiosidade. Romina e sua mãe se entreolharam com um sorriso torto. Se ela morresse, seria o melhor. Eles pensaramcomo víboras venenosas. Nicholas rapidamente pegou o armário de remédios e tirou tudo o que precisava para administrar um anti-histamínico forte na linha. Ela gemeu fracamente com a picada. "Não se preocupe", ele sussurrou com uma voz doce, "você ficará bem em breve." O antialérgico não d
Nick sentiu aqueles olhos azuis fixos nele enquanto Romina tentava beijá-lo, mas quando ela lhe disse que muitas coisas mudariam com a presença de Calliope no rancho, foi exatamente isso que ela quis dizer.—Romina, me deixe sozinho com minha esposa.—Não precisa, não queria interromper, com licença—disse isso, ele saiu de lá.Romina sorriu triunfante e Nick bagunçou o cabelo antes de ir atrás dela."Calliope", ele chamou, mas ela não parou até subir as escadas. Foi lá que ele a alcançou e pegou seu braço com firmeza – Não me ignore quando eu falar com você!Ela engoliu o gosto amargo do que tinha visto no escritório e tentou se libertar do aperto dele, mas a força dele a dobrou.— Eu quero… eu quero ir para o meu quarto.— Você tinha ido me ver, o que você queria?— Nada.Nick sorriu sem alegria.- Não mintas. Você não foi sozinho à toa. O que você queria?- Eu te falei isso…—Se você não me contar o que queria, não vou te deixar ir; Tenho toda paciência do mundo para ser assim - fal
— ¿Qué pasa, Caliope? ¿Es que te ha mordido la lengua el ratón? — preguntó Nick a su joven esposa.Calíope seguía pasmada bajo el umbral de la puerta, aferrada al silencio. Su lengua no respondía. ¡Nada de ella lo hacía!— No, yo…— ¿Tú qué? Mírate, pareces aterrada.La todavía horrorizada joven negó apresurada con la cabeza.— ¡No! ¡No es eso! ¡Es que…!— ¡No me digas que te excita la idea de un hombre amputado!— dijo sardónico.Caliope abrió los ojos de par en par.— ¿Qué…? ¡Claro que no!«¡Era un cretino!» Pensó enojada. ¿Cómo se atrevía?— ¿Entonces qué es, eh, Caliope? — preguntó con mordacidad a medida que se acercaba hasta ella.Estaba rabioso, no, estaba furioso. ¡Cabreado hasta la médula ósea!— ¿No piensas hablar? ¡Vamos, dilo! ¡Admite que te asusto! ¡Admite que te doy miedo así!Calíope se pegó a la pared contigua a la puerta. No le asustaba su condición, ni siquiera un poco, pero, la forma en la que sus ojos verdes se habían oscurecido dos tonos si la aterraba.«¿Por qué e
Ele acordou todos no rancho.- Chefe, ele não está nos estábulos! —Informou Francisca, que saiu aterrorizada para procurá-la quando descobriu.Nick sabia que desde o primeiro momento ela e sua esposa se davam muito bem, por isso notou aquela expressão preocupada no rosto da garota.— Nas plantações de café também não! - Paulo apoiou.Os rostos na sala do casarão eram os mesmos: expectantes e angustiados.Nicholas, já ultrapassado, passou as mãos pelos cabelos.“Nada, patrão, ninguém dá contas dela”, apareceu Lisandro, o encarregado da propriedade e, naquele momento, um dos poucos homens que Nicolau poderia considerar seu amigo.Ele já sabia de tudo e de como acabou casado com Calliope.Agora ultrapassado, Nick bagunçou seu cabelo. Aquela angústia em seu peito já era grande demais.Ia explodir a qualquer momento! Nesse momento!—Como é possível que ninguém a tenha visto sair? O que desapareceu como uma aparição? Droga! As pessoas desaparecem aqui assim? Onde diabos está minha esposa?!
Ele entrou na cabana com uma expressão entediada, mas assim que Nicholas viu sua esposa ali, em uma pequena cama de palha, com os olhos fechados e o corpo perfeitamente flácido, sentiu algo dentro dele se quebrar.Chayo se sentou assim que o viu.—Chefe, boa noite! Irina me disse que essa garota é esposa dele! É verdade?Nick assentiu, com a mandíbula cerrada e a testa franzida.- Como esta? O que realmente aconteceu? —ele perguntou sem tirar os olhos da esposa.—Não sei chefe, mas aquela garota estava inconsciente quando cheguei. Irina diz que a viu escalar a cerca e cair. Ele tem vários hematomas pelo corpo.Nicholas ficou ao lado da cama,examinando-a. Era verdade.- Eu vou levá-la. Um médico tem queexamine-o. Há quanto tempo você está inconsciente?"Já faz muito tempo, chefe, e... desculpe-me por contradizê-lo, mas não acho que movê-la seja a melhor coisa para esta noite", disse a mulher, aproximando-se da garota. Então ele afastou uma mecha de cabelo e Nick abriu os olhos quando v