Durante o dia ela é a funcionária “rebelde” do próprio marido. À noite ele parece uma alma pura e inocente. Depois Caliope encontra o homem que seu irmão mais velho escolheu como futuro marido na cama com outra mulher, ela acredita que finalmente escapou de um casamento forçado e tem toda a intenção de contar a ele, mas, graças aos truques sujos e truques de seu infiel noivo, acaba sendo arrastado e trancado em um quarto com um exemplar masculino que mais parece a figura de um homem amargo, magoado e... diabolicamente atraente. Nicholas Dos Santos é tudo o que qualquer mulhereu suspiraria, embora não se interesse por nenhuma fora da cama, por isso, quando se vê preso na posição muito questionável com a irmã mais nova de um velho amigo e lhe pede que por honra se case com ela, ele recusa enfaticamente. , mesmo que não haja saída.
Ler maisUm mês depois…Calioppe abriu os olhos depois de ter dormido tranquilamente a noite toda e, como seu homem estava totalmente recuperado, cuidou do pequeno Rodri para que pudesse descansar.Ela merecia depois de ter cuidado de ambos no último mês.Ele se espreguiçou lentamente, sorrindo, e suspirou sabendo o quão feliz estava.Vários rumores vindos de fora chamaram sua atenção enquanto ele colocava os pés para fora da cama. Ele olhou pela janela com olhos sonolentos.“O que estava acontecendo lá fora?” Ele se perguntou ao ver todos andando de um lado para outro com pressa.Só então, houve uma batida na porta.- Passar.- Bom Dia senhor! “Que bom que ela está acordada, é um pouco tarde”, Kika cumprimentou com um enorme sorriso enquanto colocava a cabeça para fora, certificando-se de que estava vestida.Caliope franziu a testa.- Atrasado para quê?- Para o casamento dele! - exclamou a menina, feliz, abrindo a porta para duas jovens entrarem.Calioppe estava mais confusa do que antes, ma
Enquanto Calioppe continuava preocupado com Nick, um médico chegou. Thiago havia combinado sua transferência com uma ligação em questão de minutos.Eles o examinaram imediatamente. Uma de suas feridas havia aberto; fazendo-o perder sangue e, da mesma forma, conhecimento.O brasileiro acordou na hora, quando o homem sugeriu transferi-lo para um hospital para ser tratado como deveria, mas, imediatamente e com esforço, ele se opôs. Ninguém o tiraria de lá, porque ele não queria saber de hospitais ou qualquer coisa que tivesse a ver com ficar longe da esposa e do filho. Eram o único remédio dele, foi o que ele havia decidido, então o Thiago teve que combinar com o médico para que mandassem tudo o que ele precisava e o tratassem lá até ele se recuperar.Naquela noite ele se divertiu bastante, sob os cuidados da mulher que amava, não precisava de mais nada. Calioppe permaneceu ao seu lado, zelando por sua recuperação. A enfermeira levou o pequeno Rodri algumas vezes para amamentá-lo e depoi
-Nick? — Alexia engasgou, estreitando os olhos, depois gritou —: Nick!Quando ouviu o boato, não conseguiu acreditar, mas era verdade.Seu irmão estava lá. Deus, seu irmão voltou para casa, para sua família... para ela.Ele desceu as escadas e correu com todas as forças.Nick olhou por cima do ombro da esposa. Eles estavam se abraçando há muito tempo e não parecia ser o suficiente.—Alexia? - ele murmurou, espantado.Calioppe afastou-se para lhes proporcionar aquele momento merecido e observou a cunhada ajoelhar-se para ficar à altura do irmão e abraçá-lo nos braços como uma criança, e embora fosse quase mais nova que ele cinco anos, naquele momento o coração dela só queria protegê-lo.O gesto foi desesperador, quase rude, mas não importava para nenhum dos dois, nem tanto quanto o fato de se reencontrarem depois de tanto tempo.“Deus, você está aqui, você está aqui”, soluçou a garota, transbordando de gratidão e felicidade.Nick afastou-se alguns centímetros para admirá-la e enxugar s
Thiago Da Silva abriu caminho entre os socorristas e trabalhadores que foram de importante apoio nessa busca. Seu coração batia a toda velocidade e sua respiração estava muito difícil."Afaste-se, afaste-se", ordenou ele, nervoso, empurrando os corpos, pisando com aquelas botas de campo.Ele parou ao pé de uma cabana. Vários rostos o observando. O principal, encarregado de orientar os socorristas, o recebeu."Vá em frente, é por aqui", ele indicou, dando um passo para o lado.Assim que ele entrou naquele lugar, todo o seu corpo tremeu."Nick..." ele conseguiu dizer, surpreso.Seu amigo estava sentado na beira de uma cama, sem camisa, com um curativo feito à mão no peito e nas costas e o mesmo na cabeça, além de vários hematomas que pareciam já ter desaparecido bastante.Nicolau dos Santos tinha acordado há horas, desnorteado, sem saber onde estava, mas muito consciente do lugar para onde queria regressar: para casa.Tentou sentar-se ao ver aquele rosto familiar, deixando para trás a c
Assim que amanheceu, Thiago foi tomar banho e vestir algo mais apropriado. Depois voltou ao hospital para se despedir da irmã, pois não se veriam até que a escuridão e o perigo da noite impedissem a continuação da busca.Ao entrar na sala, ele esbarrou em algo, ou melhor, em alguém. Era Alexia. Ele agarrou os braços dela com firmeza para que ela caísse e a perfurou com o olhar, cerrando os dentes. “Por que ele teve que ficar no caminho dela?” Ele pensou com aborrecimento.Ela piscou, vermelha até os poros."Sinto muito", ele sussurrou, sentindo como o calor do contato daquele homem chegou até o último canto de sua pele, fazendo-o tremer fracamente."Ele tinha acabado de tomar banho", ela deduziu timidamente, absorta nos olhos dele. Cheirava a loção. De repente, ele se sentiu muito desconfortável e mudou.Thiago tomou um gole, soltando-a, surpreso.“Olha da próxima vez,” ele falou calmamente e se afastou para ver sua irmã, que já estava sorrindo.Alexia saiu com as bochechas coradas. "
Mais tarde, quando já estava escurecendo, permitiram o acesso de visitantes. Alexia ficou animada. Ele queria estar lá para ajudar sua cunhada. Seu irmão iria querer que fosse assim. Ele já tinha visto o sobrinho através do vidro do berçário algumas horas atrás.Ele era um bebê lindo; e embora fosse muito pequeno, nunca deixava de surpreendê-la com sua aparência forte e saudável.Ela entrou na sala, devagar, timidamente e sem fazer barulho.- Posso passar? - ele perguntou baixinho.Caliope olhou para cima. Seus olhos brilharam. Finalmente um rosto familiar. Ela esteve cercada por enfermeiras a tarde toda."Sim, por favor", ele respondeu com um pequeno sorriso. Eu ainda estava dolorido da cabeça aos pés.Alexia sentou-se numa cadeira ao lado da cama.- Como se sente? - te pergunto. Foi muito fácil conversar com ela e, ao contrário dos demais, ela se sentiu em paz, calma, familiar."Tudo bem, um pouco dolorido, mas tudo bem", ela disse lentamente. Meu amor... Você sabe como ele é? As en
Thiago Da Silva sentiu que não poderia estar dentro da própria pele. A culpa o corroeu e a dor e a angústia invadiram seu sistema até que ele ficou sem fôlego.Ele afrouxou o nó da gravata e olhou o relógio em seu pulso.Uma hora se passou desde que sua irmã foi internada e ninguém lhe deu uma maldita resposta.—Que diabos está acontecendo para ninguém sair para me informar sobre o estado de saúde da minha irmã? — ele não falava com ninguém, energicamente, andando de um lado para o outro e captando vários olhares curiosos.Nesse momento, o som de passos tímidos e um aroma particular de flores frescas chegaram até ele. Ele inclinou a cabeça. Era Alexia."Eu... eu trouxe café", ela disse a ele, com uma voz doce que conseguiu perturbá-lo.Isso nunca tinha acontecido com ele.Não dessa maneira.Além disso, foi a primeira vez que ele a ouviu falar ou pelo menos olhou para ele.Ele não gostou do que aquele gesto insignificante fez com ele. Ele não gostou nada disso."Eu não pedi nada", ele
A partir daquele momento, Alexia e Calioppe tornaram-se uma só pessoa, uma agarrada à outra, implorando entre lágrimas por uma resposta rápida.Eram quase seis da manhã quando Thiago saiu do quarto que lhe fora designado ao chegar. Ele estava falando ao telefone quando Calioppe o interceptou. Todo mundo ainda estava dormindo.- O que você sabe? —perguntou ela, ainda cheia de angústia. Ele não conseguiu dormir a noite toda. Ele também não foi sincero.“Acabei de contactar o meu contacto, há novidades”, disse-lhe ele com uma expressão inescrutável. Ela ficou tensa.- Que? O que te disseram? - ele exigiu saber.Thiago colocou a mão em seu ombro, suspirando.—É melhor sentarmos e conversarmos.—Não, me conte agora. Ele está bem? Voltará?— Calioppe, por favor, vamos sentar e conversar — ele implorou, e ela não teve escolha a não ser obedecer.Desceram para o escritório, lá ficariam sozinhos.— Fale agora, Thiago, por favor — ela se virou quando ele fechou a porta, abraçando-se, arrasada
Ela abriu os olhos lentamente, um tanto desorientada. Demorou para entender que estava no quarto e agrupar as imagens.—Lilo? — A voz do Thiago me fez mexer as pálpebras. Ele estava sentado ao lado da cama.Ele parecia abatido, como se dez anos tivessem se passado, ele também tinha vários dias de barba e olhos cansados.—Onde…onde está Nick? - ele conseguiu perguntar, tentando se sentar.Seu irmão olhou para ela, cheio de pena.- Usando…Ela abriu os olhos, negando."Não..." ele engasgou.Ele tentou tocá-la, mas ela se afastou, encostando-se no encosto da cama. Lívido.—Onde está Nick? — ela perguntou novamente, esperançosa, incrédula — Ele disse que viria! Que eu contaria as horas para…! —sua voz falhou.- Escute-me…- Não! Eu não quero ouvir nada! Eu amo Nick! Eu amo o pai do meu filho! Onde está? – pulou da cama. Tudo dançou ao seu redor novamente e ele perdeu as forças.Thiago capturou sua cintura. Ele a pressionou contra ele, abraçando-a.- Não! Solte! — ele se moveu abruptamente