Lorenzo saiu pela casa em busca de sua mãe, a encontrou na cozinha, com Lolo no colo, a bichinho ainda estava meio apático, mas estava bem, para a alegria de todos naquela casa.— mãe.— oi querido, e Mia? — Andrea questionou.— no quarto, ela acabou dormindo, como está o Lolo?— está melhorando, a pouco Leonardo aplicou a medicação dele.— entendi.— querido, o que está acontecendo? você e Leonardo sempre tiveram picuinhas bobas, mas nunca chegaram a levantar a voz um para o outro.— ele anda se metendo demais em coisas que não foi chamado.— tipo o que? Salvando Mia de levar picadas de escorpiões? A salvando de ficar trancada no banheiro? Por que até aí, não vi nada de errado, Lorenzo, esse seu ciúme não está normal.— se a senhora tivesse visto ele abraçado a ela...— no caso, ela abraçada a ele, Mia estava desesperada Lorenzo, só queria alento.— ela estava de toalha mãe...— Claro, ela deveria ter ido se vestir primeiro para depois se desesperar? — disse ela, Lorenzo sabia
Lorenzo chegou em casa ao fim da tarde, tudo que queria naquele momento era encontrar sua amada, e enche-la de amor, como costumava fazer, só não fazia ideia de que isso não iria acontecer, afinal, seria mais uma vez envolto em uma teia de mentiras. Lorenzo caminhou até a porta de entrada, ao passar pela mesma, avistou Raquel sentada no sofá, em seu rosto vermelho, uma mistura de medo e desgosto, que logo foi notado por ele, obviamente, tudo mentira.— Raquel, está tudo bem? — ele questionou.— Lorenzo, eu decidi que é melhor que eu vá embora. — disse ela fingindo choro.— por que? achei que estava bem aqui.— por que não me disse que sua esposa não gosta de mim? Eu jamais quis causar problemas entre vocês. — disse ela, já deixando rolar por seu rosto, suas lagrimas venenosas.— do que está falando? Mia disse algo?— mais cedo encontrei o Leonardo saindo do quarto de vocês...— Leonardo estava no nosso quarto, com a Mia?— sim, preguntei como ela estava, então Leonardo me d
Aqueles dois dias foram estranhos, Mia se manteve distante de Lorenzo, tinha medo de se aproximar, medo de mais discursões, mas sentia saudade dele, o amava com loucura e estava sendo doloroso, para ele também estava, por vezes ele a procurou, mas ela estava irredutível, se mantendo distante psicologicamente. Raquel por sua vez, andava bem contente, sem suas crises de ansiedades fingidas, sem plano perversos, pensava que aquilo havia sido suficiente para acabar com o amor dos dois. no quarto de Andrea, na janela, Mia apreciava a brisa que vinha do jardim, tinha vontade de ir até lá, sentir a liberdade que sentia antes, mas tinha medo e sabia que aquela sensação de liberdade havia sido destruída, e estava vivendo confinada naquele quarto.— Mia...— disse Lorenzo do outro lado da porta, ela suspirou, então disse.— o que quer?— posso entrar?— entre... — Lorenzo entrou, então a viu ali, com sue semblante tão distante.—— meu anjo, podemos conversar?— sobre?— sobre nós dois.—
Quando Alice chegou, teve sua entrada liberada pela segurança, então caminhou até aa entrada da casa e logo passou pela porta, encontrando com Raquel, que logo tratou de saber quem ela era.— ei você não pode ir entrando assim, quem é você? — Raquel questionou.— eu que pergunto quem é você? Nunca te vi.— eu sou...amiga do Lorenzo. — ela disse orgulhosa .— então tá, eu sou irmã da Mia e sim, posso entrar aqui, Lorenzo liberou.— boa tarde, lindinha, Mia está te aguardando ansiosa. — Andrea disse surgindo ali.— boa tarde dona Andrea. — lindinha, me chame apenas de Andrea.— tá bom, Andrea, e Mia, onde está?— no quarto, vou leva-la até lá. — Alice assentiu com a cabeça, então seguiu Andrea, deixando para trás, Raquel. Ao chegarem ao quarto, Andrea abriu a porta, Mia estava em frente a janela, segurando seu gatinho no colo, perdida em pensamentos.— bonequinha, sua irmã chegou. — disse Andrea, um breve sorriso surgiu nos lábios dela, então ela virou-se em direção a porta,
Com a ajuda de Andrea, Mia tomou um banho demorado, que a deixou perfumada, a pele macia reluzia de tão hidratada, em seguida, ela ajudou Mia a colocar um roupão e a guiou até o quarto.— Alice, o que acha de fazer umas ondulações no cabelo, nada muito marcado, mas bem despojado e sensual. — sugeriu Andrea.— eu acho ótimo, no rosto podemos fazer uma maquiagem que realce os olhos dela, pois são muito bonitos. — disse Alice e Andrea se manifestou.— e pra fechar, nos lábios um batom vermelho, eu vou no quarto dela e do Lorenzo, buscar umas coisas dela, preciso arrumar umas coisas pra ela levar, afinal, depois terão um bom momento a sós. — Andrea saiu do quarto deixando Mia na companhia de Alice, que logo pegou o secador e começou a secar o cabelo da irmã.— estou ansiosa pra resolver as coisas com o Lorenzo. — disse Mia de forma doce e ansiosa.— imagino, vocês se amam, aposto que a mocreia vai ficar revoltada. — Mia soltou um longo suspiro, imaginando em que crueldades mais Raque
Quando o carro estacionou, Lorenzo olhou para a imponente casa de Renato Mirabella, anfitrião daquela festa e grande amigo de Lorenzo. Haviam várias pessoas entrando, todas bem vestidas, chegando em seus luxuosos carros, exalando o grande poder aquisitivo que tinham, e Lorenzo fazia parte desse meio.— chegamos meu anjo, mas não pretendo ficar muito por aqui, quero estar a sós com vocês. — ele disse enquanto acariciava a coxa dela, deixando claro o desejo que havia em si, haviam sido dias longe, logo eles que sempre pegavam fogo um com o outro aos mínimos toques, Mia até pensou em dizer que não achava prudente, afinal ainda estava sentindo cólicas, apesar de leves, preferia não ter relações sexuais com ele daquela forma, mas preferiu não dizer ali, pois o motorista poderia escutar e se sentiria envergonhada por isso. Mia e Lorenzo entraram na festa, logo os olhos da multidão caíram sobre ela, que chamava atenção com sua beleza angelical e seu corpo sedutor.— todos estão te o
Os dias naquele hotel foram puro romance, apesar de não terem feito sexo, se amaram da forma mais intensa que conseguiram, sempre trocando beijos e carinhos, as declarações eram ditas a cada instante, declaravam seu amor com extrema necessidade e constância, até pareciam prever o que estava por vir. Era manhã, Mia e Lorenzo já estavam prontos pata voltar pra casa, ela sentada na cama, aguardava que ele recolhesse todas as coisas deles.— uma pena que já tenhamos que ir. — disse ela, ele a abraçou pro trás e após depositar um beijo na nuca dela, disse.— nada vai mudar, o que aconteceu naqueles dias não vai se repetir, você é e sempre será minha prioridade, eu te amo, e também você precisa voltar, depois de amanhã você tem os exames que me falou, precisamos saber como está sua saúde.— Já pegou tudo? — ela questionou.— sim, já podemos ir. A caminho de casa em um taxi, Mia estava abraçada a Lorenzo, calada, buscando coragem e as palavras certas para contar a ele o que vinha se
Leonardo dirigia o mais rápido possível em direção ao hospital mais próximo, Mia seguia desacordada, o que estava lhe preocupando demais, seus olhos chegavam a lacrimejar só se pensar na ideia de não conseguir salvar a vida dela e do bebê que ele suspeitava que ela levava no ventre.— por que isso foi acontecer? — ele questionou a si mesmo. Quando chegou ao hospital, Leonardo chegou ao hospital, rapidamente ele estacionou o carro e a retirou do mesmo, em desespero e pressa ele entrou e deu sorte de na recepção encontrar um médico que correu até ele vendo a situação de Mia em seu colo.— o que houve? Ela está sangrando.— ela rolou a escada da nossa casa. — disse ele o mais rápido que conseguiu, precisava que ela fosse atendida o mais possível.— precisamos fazer uma ressonância, pra ver se houve alguma fratura ou algo do tipo, venha, traga ela.— não, ela não pode fazer uma ressonância, eu sou médico e suspeito que ela pode estar grávida, precisam fazer uma ultrassom o mais rápid