Pela estrada agora corriam Steve e Lenny, em uma moto. Steve pilotava, acelerando ao máximo. Ele queria levar o doutor até a igreja, para saber se tinha uma cura. A moto era bem rápida, Steve chegaria na outra cidade em pouco tempo. O doutor se sentia meio inseguro com a velocidade da moto, mas não tinha muito o que fazer.
Enquanto isso, o veículo blindado ainda seguia os rastros. No meio do caminho, Adam se dirige a Bernard:
- Olha, independente do que aconteça, saiba que eu estou pronto para sofrer as consequências de meus atos. Ainda assim, também quero que saiba que eu entendo parte da sua dor.
- O que quer dizer com isso – pergunta Bernard.
- Bem, eu também perdi minha esposa. Foi em um incêndio. Eu tinha ido ao supermercado, quando voltei tudo estava em chamas. Haviam bombeiros lá, mas eles haviam chegado tarde demais. Ela era a coisa que eu mais amava, então fiq
A regeneração de Ace demora um tempo, mas logo sua cabeça começa a crescer de novo. Em pouco tempo sua cabeça está de volta ao lugar. Ele olha em volta e vê partes do aeroporto desabando. Ele vê as centenas de zumbis vagando por lá, mas não vê os assassinos, nem Bernard, nem Melanie ou o doutor. Ele anda pelo local, procurando por algum deles. Os tentáculos controlados pela rainha continuam esmagando os zumbis do lado de fora. Ace então vê Steve no fim de um corredor, em frente à uma loja. Steve o chama com um movimento das mãos e entra na loja. Ace corre até lá e de imediato entra na loja. A loja era uma livraria, tinham vários livros espalhados pelo chão. Steve estava sem seu casaco e sem sua máscara. Os curativos dele estavam manchados de sangue, as feridas novas sangravam e ele parecia fraco.Ace olha para ele, suspeitando de algum
No hospital, Lívia se recuperava aos poucos. Steve, depois de certo tempo abre os olhos. Ele ainda se sente fraco, mas logo vê Adam e Lívia na sala. Ele se vira para Lívia e estende a mão para ela. Ela segura a mão dele e olha em seus olhos. Ela se sentia um tanto aliviada por ele estar vivo. Ele, com a voz fraca, pede para que o doutor, Melanie e Adam os deixem a sós por um momento. Lenny, a garotinha e Adam deixam a sala. Steve se esforça para falar e diz para Lívia:- Você me preocupou, cacete!- Eu? Você que morreu e voltou. Como é que você se atira de um carro em movimento e luta mano a mano com um mutante? Seu idiota – responde Lívia em um tom de voz simpático.- Era uma caminhonete, não um carro – responde ele, com sarcasmo.- Isso não torna a coisa nada melhor – responde Lívia.- Ué, foi voc&ecir
O que é normal ou não varia de pessoa para pessoa. O que deve ou não ser feito às vezes é distorcido. Para aquelas pessoas, seria mais um dia comum. Eles que são assassinos, mas com o luxo de se chamarem de profissionais. Um grupo formado por 4 pessoas é contratado para dizimar uma família inteira. O grupo não tem um nome, mas os chamam de deuses da morte. Moravam em uma cidade chamada Helgale, em um bairro até pacífico e em uma casa que se vista de fora, pensariam estar abandonada. Recebem os contratos por cartas, para não serem rastreados.Eles se reúnem na sala agora e observam o contrato. Eles são Adam Taylor, um homem de 40 anos, cabeludo e barbudo, este que o grupo vê como seu líder. Lívia Anne, uma jovem de cabelos negros e compridos. Yumi, uma japonesa boa com armas brancas e por último, Steve. Steve era o mais calado e distante do grupo. Ele ti
Eles correram por muito tempo, mas aquele cenário os seguia. Parecia que estava acontecendo por toda a cidade. Carros em chamas, corpos no chão, pessoas chorando e correndo. Uma pessoa foi mordida bem na frente deles. Eles se desviaram e continuaram correndo. Eles conseguem chegar em seu esconderijo. Eles entram e para a sorte deles o lugar está vazio, ou pelo menos parecia estar. Eles se sentam no chão da sala, com seus corações tão acelerados que era possível ouvir os batimentos mesmo não estando tão perto uns dos outros.Eles soavam muito e não conseguiam respirar direito. Ainda podiam ouvir os gritos vindo lá de fora. Eles tentavam se acalmar, mas não conseguiam. Steve então disse:- Droga, eu matei ele! Como é que ele estava de pé? Que droga tá acontecendo? Eu matei ele, tenho certeza disso! Eu...- Eu também não sei – d
Novamente, bem cedo, Bernard bate à porta e a destranca. Ele chama Steve para fora, para mais um dia de trabalho. Ele novamente entrega um balde e um esfregão para o rapaz e desta vez o leva para o refeitório. O refeitório era grande e estava bem sujo, principalmente por que entre os civis que comiam ali, haviam crianças que derrubavam muita comida no chão. Bernard disse:- Quando acabar, te dou o abridor da lata. O problema é que aquele feijão vence amanhã, é melhor limpar rápido.Depois de dizer isso, o homem volta para sua sala e os soldados armados se põem de prontidão na porta do refeitório. O rapaz se põe a esfregar o chão. Ele esfrega rápido, querendo terminar logo, mas parte da sujeira estava bem grudada no chão. Ele esfrega e esfrega. Ele então vê alguém entrar no refeitório e ir até a cozinha. Era Mela
O veículo se move por alguns minutos, depois para. Um dos soldados dentro do veículo entrega lanternas para os quatro assassinos e explica que devido à falta de energia em alguns lugares, os mortos-vivos não enxergavam bem à noite, se guiavam pelo cheiro e pelo som. Os soldados então descem e os assassinos também. Eles estavam em frente a um prédio grande, totalmente apagado. Bernard pula de cima do veículo e cai perto dos assassinos. Um dos soldados arromba a porta do prédio e eles entram.O prédio por dentro era bem bagunçado. Mesas e cadeiras quebradas, papéis espalhados, sujeira no chão e nas paredes. Os soldados e os assassinos avançam, os soldados com óculos de visão noturna e os assassinos só com lanternas. Conforme avançavam, começaram a ver rastros de sangue nas paredes e no chão. Os assassinos não foram infor
Alguns minutos depois, os cientistas liberaram a entrada deles de novo. Eles apresentaram o raio-x de Melanie e lá estava, uma larva no fundo do estômago da garota. Ela estava assustada e não parecia saber de nada. Ela ficou com muito medo. Ela começa a chorar e dizer coisas, mas ninguém entende o que ela diz por causa do choro. Todos ali estavam preocupados com o que fariam. Lívia, ao ver a garotinha naquele estado, lembrou da vez em que matou a mãe dela. A memória que normalmente não fazia muita diferença para ela, agora começava a doer. Ela deixou rolar uma lágrima em seu rosto. Ela sentia pena de Melanie naquele estado, assustada e perdida. Ela não entendia esse sentimento. Não sabia porque se sentia assim. Mesmo assim, não importa como ela se sentia, nada faria o tempo voltar, nada consertaria o que já foi feito.Bernard também se comoveu com a reaç
Desta vez, logo que acordam pela manhã, a porta deles já estava aberta. Haviam soldados indo e vindo do lado de fora, com pressa. Adam saiu do quarto, parou um dos soldados e perguntou:- O que está acontecendo?- Um dos lados da base está comprometido. Tem muitos mortos-vivos tentando entrar. Alguns soldados estão tentando contê-los atirando de longe, mas são muitos. Nunca vimos tantos assim.O soldado então se junta aos outros novamente. Adam e os outros três assassinos ficam preocupados. Por que um ataque estaria acontecendo assim, de repente? Eles então veem Bernard indo em direção ao quartinho. O general chega na porta e com um movimento das mãos, pede que o sigam. Os quatro saem do quartinho e vão atrás de Bernard. Nos corredores, os soldados evacuavam os civis para o outro lado da base. As pessoas pareciam assustadas. Eles conseguem ouvir os gemidos de d