Eduarda para ganhar sorvete, come toda a comida que Paulina põe para ela, e satisfeita ela saboreia uma taça de sorvete com a ajuda do pai, que disse ser muito para ela. A noite quando Erick sai do banho, Paulina estava sentada lendo um livro de psicologia, ela havia pensando toda a tarde, estudando um meio de ajudar Erick de se livrar dos traumas do passado, mas isso de forma espontânea e natural, afinal, ali ela era a esposa e não a psicóloga. — Oi amor, senta aqui comigo — Ela pede depois que ele veste uma camiseta. — O que foi? Está sentindo alguma coisa? — Ele pergunta, sentando-se no sofá e a trazendo para os seus braços. — Amor, você algum dia pensou em procurar a sua mãe — Ela sente Erick se enrijecer, mas decide continuar — Deve ter sido muito difícil para você quando ela foi embora. — Se importa de não falarmos sobre isso? — Ele pergunta, se ajeitando no sofá. — Amor... — Paulina se senta de frente para ele — Eu não sou apenas a sua esposa, eu sou a sua amiga, tal
Paulina a cada manhã se sentia mais enjoada, fazendo com que tivesse dificuldades para se alimentar no café da manhã, nesses dias ela geralmente bebia apenas um suco, mas Erick estava sendo um ótimo marido, estando ao lado dela até nas horas dos enjoous, lhe dando apoio. Depois da conversa que tiveram, ele demonstrava estar mais leve, agindo com mais naturalidade com ela, conseguindo até brincar, coisa que ele raramente fazia e quando fazia parecia ser forçado. "Eu te amo", passou a ser uma frase constante em sua boca, deixando Paulina muito feliz. Por causa dos enjoous de Paulina pela manhã, Erick passou a cuidar de Eduarda e geralmente era ele quem deixava a filha na escola antes de ir para a empresa e, Paulina só ia buscá-la. Havia dias que ele pedia ajuda a Martina, para poder dar melhor atenção a Paulina, isso quando ela passava muito mal. Os primeiros meses foram os mais difíceis, mas enfim haviam se passado, e com isso os enjoous diminuíram. Ana, a mãe de Paulina, decidiu pa
Paulina estava ajudando Eduarda com a lição da escola, quando Sandra chega para visitá-las. Eduarda logo corre para abracar a avó, dizendo ter sentido saudade e Paulina se põe de pé, para cumprimentar Sandra, que parecia estar cada dia mais jovem, era como se os problemas que haviam em sua vida antes, lhe roubasse a beleza, pois agora ela estava bonita e elegante. — Paulina, você está linda, sua barriga está enorme. — Sandra abraça a amiga, depois de fazer um carinho em sua barriga. — Já estou com oito meses — Paulina responde retribuindo o abraço — E estou começando a achar que esse bebê puxará ao pai, pois as vezes ele me chuta tanto, como se estivesse procurando espaço para ele. — E essa mocinha aqui, ansiosa para a chegada do irmãozinho? — Sandra se senta, pondo Eduarda em seu colo. — Vovó, a mamãe disse que eu posso dormir com ele — Eduarda conta empolgada, na verdade ela tinha insistido tanto que Paulina acabou cedendo e no quarto do bebê já havia uma cama para Eduarda. —
Paulina ficou apreensiva com a ideia de Sofia aparecer reivindicando o seu lugar de mãe, e Erick por ver a esposa naquele estado, na manhã seguinte liga para Sandra, pedindo que ela não falasse mais sobre Sofia com Paulina pois, ela estava grávida e não queria vê-la preocupada como estava. Sandra pede desculpas e promete não abordar mais sobre o assunto com ela, mas que ele devia estar preparado, porque apesar de tudo Sofia era a verdadeira mãe de Eduarda. Na mesma semana Sandra viaja para o Brasil, e depois de deixar suas coisas em um hotel não muito caro ela segue até o hospital onde a filha estava internada. Fica chocada ao ver a filha, Sofia estava magra e abatida e não se parecia em nada com a Sofia vaidosa que sempre foi. — Mãe, a senhora veio — Sofia fala em um sussurro ao ver a mãe entrar no quarto onde estava hospitalizada. — É claro que eu vim, eu sou a sua mãe. Mas me diz o que te aconteceu? Você está muito abatida. — Eu estou com uma pneumonia, é apenas isso, só estou
Sandra fica sem saber o que fazer, queria alguém para pedir conselhos, mas ela não tinha ninguém a quem pedir. O marido já havia lhe dito que não queria Sofia dentro da casa dele, isso depois de saber todo o mal que ela já havia feito as pessoas, logo esses fatos o fez querer distância dela, alegando não querer ser a próxima vítima. Sandra sabia dos erros cometidos pela filha, mas Sofia era a sua filha e não podia simplisme lhe virar as costas. Sandra volta para o quarto ainda sem saber o que fazer, tentando encontrar uma solução para o dilema que estava vivendo. Ao entrar no quarto e vê a filha naquele estado melancólico a faz tomar uma atitude, a ajudaria a se recuperar, e depois que ela saísse do hospital ela pensaria no que fazer. Uma semana depois Sofia teve alta e a vida dela passou a ser pesquisar sobre Gonçalo Albuquerque, não demorou a encontrar fotos do casamento dele com Giulia, o casamento foi realizado em uma luxuosa mansão. Como ela não teve sorte de se casar com u
Arthur não demora a acordar para ser amamentado e quando Erick chega encontra Paulina conversando com o filho enquanto o amamenta. Ele para na porta por alguns segundos, querendo gravar aquela cena na memória. — Ele é lindo, não é mesmo? — Paulina sussurra baixo para não incomodar o filho, olhando para Erick em seguida. — Sim amor, ele é muito lindo — Erick responde orgulhos, sentando-se ao lado dela. — Arthur — Paulina faz um carinho nos cabelos escuros do filho e Erick sorri emocionado com a cena. Era o filho dele ali, era a esposa dele amamentando o seu filho. Houve uma época em que ele nem cogitava se casar e muito menos ter filhos, mas ali estava ele sentindo uma emoção que ele nunca pensou sentir, uma felicidade imensa por saber que tinha uma família. — Eu te amo, Paulina, você foi a melhor coisa que me aconteceu. — Eu também te amo! — Ela o olha sorrindo — O seu telefone está tocando — Paulina chama a atenção dele por ele apenas ignorar a ligação. — Não se preocupe, n
Paulina tem alta no final da tarde do dia seguinte e Erick leva o bebê conforto com Arthur dormindo nele enquanto uma das enfermeiras conduz a cadeira de roda até o carro. Paulina com a ajuda do marido se arrumou, vestiu um vestido solto e penteou os cabelos os deixando soltos, e para dar uma cor no rosto, aplicou um batom rosado. Em casa ele a levou para o quarto deles, onde Arthur também dormiria nos primeiros meses. Ele estava ajeitando Paulina na cama quando Martina entra no quarto com Eduarda. — Papai, eu vou ajudar a mamãe a cuidar do meu irmãozinho. — É mesmo? Que ótimo, então agora que o seu irmão está dormindo cuida da sua mamãe para o papai aqui, poder tomar um banho. — Tá bom, eu cuido, papai! — Eduarda tira as sandálias dos pés e sobe para a cama, se deitamdo ao lado da mãe — Mamãe, eu vou cuidar de você, querendo alguma coisa é só falar. — Obrigada, meu amorzinho — Paulina beija a cabeça da filha – Mas agora eu só preciso de você assim, do meu ladinho. — Então eu
Os dias se passam, e tudo estava uma perfeita paz, Paulina cuidava do filho sem deixar de dar atenção a Eduarda, que dizia sempre estar ajudando a cuidar do irmãozinho. Mas um certo dia, Erick ao chegar em casa encontra Sandra, ele não estranha, afinal, além de ser avó de Eduarda, ela era amiga de Pauliana e ainda não tinha visto Arthur, que já estava com quase dois meses de nascido. Ele só estranha quando ela, assim que ele chega, o chama para uma conversar. Erick olha para Paulina mas ela apenas suspeitava sobre o assunto por isso dar de ombros e Erick vai com Sandra até o escritório. — Pois não, Sandra? — Erick, Sofia gostaria de vir a Itália, ela quer muito ver Eduarda — Sandra vai direto ao assunto, não havia motivos para fazer rodeios. — Eu não vou permitir, não agora. — Mas Erick, eu sei que Sofia tem os seus defeitos, mas ela é mãe. — Mãe? Sofia pode mesmo ser chamada de mãe? — Erick pergunta sério e um pouco irritado — Qual a mãe que usa a própria filha para ter uma vi