Quando Evan e Stella cruzaram a propriedade dos Campbel, Stella estava vestida elegantemente e Evan tinha uma postura muit9 nobre. Ele bateu na porta e logo um mordomo com ares de superioridade abriu a porta. — Boa tarde, com quem deseja falar? — Com o Sr. e Sra. Campbel. — Quem deseja? — Evan Larson. Quando ouviu o nome, o homem arregalou os olhos, como para se certificar que realmente se trata desta pessoa em sua frente. Em todos os anos em que trabalha para os Campbel, o Sr. Larson nunca os visitou. Ele estava tão espantado, que nem reparou na mulher que estava ao lado dele. Ele saiu da frente da porta e deu espaço para que o casal entrasse. Assim que eles estavam acomodados na sala, ele foi chamar os patrões. Não demorou muito para que o casal aparecesse na sala. Junto a eles estava também outro casal, Stella endureceu o corpo e Evan leu essa informação, como medo, pela presença do homem que tentou abusar dela. Evan endureceu a mandíbula e apertou a mão de Stella, que est
Quando Evan chegou na casa de seu primo Raul, ele viu o homem deitado em uma cama. Seu primo, que é como um irmão para ele. Ele estava deitado de olhos fechados, Evan se abaixou e pegou-lhe a mão e disse: — Irmão.Ele abriu os olhos, estava muito machucado, mas ele fez um esforço e conseguiu. — Evan, o que está fazendo aqui? — Eu vim ver o que aconteceu a você. — Você... você não devia ter vindo. Onde está a Stella?Mesmo sabendo que é uma bobagem, Evan ainda se sentiu um pouco incomodado que a primeira pessoa com que Raul está preocupado seja Stella, mesmo assim ele repondeu:— A Stella está em segurança, eu a deixei em casa. Mas, o que aconteceu? — Eu fiquei muito feliz, eu estava indo celebrar seu casamento assim que recebi a notícia. Mas, eu cometi um erro, eu comentei com algumas pessoas que Stella ia se casar, são pessoas que gostam dela, mas...Ele deu uma pausa, parece estar bem cansado. — Alguém disse ao Brice e ele, armou esse acidente, temos que ir para a sua casa ne
Romina disse a Stella: — A Sra. Larson quer que você a sirva. Stella sempre parece imprevisível para Romina, então ela estava cautelosa quando disse isso. Mas, Stella não estava preocupada com essa mulher, sua única preocupação é com o reverendo, ela quer saber se ele está bem. Stella foi até a sala de jantar e Cassandra estava ali, imponente e altiva, como se fosse uma rainha. — Em que posso ajudá-la senhora? — Me sirva. Stella passou a fazer o prato de Cassandra, que observou tudo para poder dizer. — Está tentando me engordar mocinha. — Me desculpe senhora, eu não sei o quanto a senhora come. Esse foi o início do inferno para Stella, Cassandra estava disposta a lhe atormentar dia e noite. Ela só teria que aguentar tudo, até que Evan voltasse. Cassandra a chamava a todo instante e ela estava fazendo tudo por medo, aquela mulher podia a expulsar dali a qualquer momento e ela não fazia ideia do que faria se isso acontecesse. Se passaram dois dias e não houve nenhuma notícia
Quando Stella pensou que seu pesadelo havia acabado, descobriu que desafortunadamente ele poderia estar apenas começando. Ela estava limpando a sala, vestida em suas novas roupas, ou por melhor dizer, velhas, pois Cassandra tirou dela todos os vestidos que Evan havia lhe presenteado antes de partir e ordenou às outras servas que lhe dessem seus vestidos mais surrados. Cassandra não estava fazendo o mínimo esforço para esconder sua perseguição à Stella. O vestido que estava em seu corpo neste momento, até mesmo tem alguns buracos na barra da saia, a cor original não se podia dizer qual era e os remendos nem se podiam contar. Estaria bom se não se considerasse que tinha pelo menos dois números à mais do que Stella veste. Stella estava muito distraída, mais uma vez e em como em todas as horas desde que Evan partiu, ela só pensa nele, o tempo todo. E, claro, no reverendo, ela nem ouviu uma carruagem se aproximando, ela foi despertada pelas batidas que se seguiram na porta, tinham um q
Romina procurou Stella pela casa, mas não viu-a em nenhum lugar, por mais que ela tenha passado cerca de uma hora procurando incisivamente. A sua certeza é de que há uma tempestade à vista, assim que Evan chegar, tudo o que Stella está passando cairá sobre elas como uma mão 0esada, sugando suas vidas.Ele nunca teve uma relação muito boa com Cassandra e diferente do que a madrasta de Evan a fez pensar quando não estava aqui a mesma veio para a guerra, não para pacificar qualquer situação.Romina está muito arrependida por ter caído nas conversas da madrasta preocupada de Cassandra, agora ela sabe o quão tola ela foi. Só agora ela tomou consciência de que deve tomar alguma atitude antes que as coisas fiquem impossíveis com Evan quando ele retornar. Ela tinha agora uma suspeita e foi até Cassandra. — Sra. Larson, me desculpe, mas eu estive procurando por Stella, a senhora deu alguma tarefa para ela?Cassandra e Margarida estavam em uma seção de beleza, estavam ambas tomando o chá e
Quando Evan avistou o caminho conhecido de sua propriedade, ele ficou ansioso, queria ver o sorriso bonito de Stella. Ao notar a ansiedade do primo, Raul deu um pequeno sorriso, parecia que ele estava ansioso para encontrar alguém e ele sabe exatamente quem é. Ele se sentiu feliz, pois foi realmente isso que ele supôs que aconteceria, seu primo se apaixonaria por Stella. — Te vejo ansioso primo? — Eu? Por que eu estaria ansioso? — Talvez para ver o pequeno furacão, que todos nós chamamos de Stella? — Isso não é nada demais. — Imagina se fosse. — Está bem, eu estou com saudades mas, não diz isso para ela. — Pode deixar, eu não direi nada. Raul era agora testemunha das mudanças que o amor pode fazer em um homem e se sente feliz de ter unido esse casal. Quando eles chegaram à porta da frente Evan percebeu que havia algo de errado, a casa estava silenciosa, bem diferente de quando ele a deixou. Pegou as chaves em seu bolso e abriu a porta, haviam coisas mudadas em sua casa, ela
Stella está sentada de frente para a janela do segundo andar, ela está aqui, pois a janela fica próxima ao quarto do pai, de onde pode se ver toda a extensão da bela propriedade que seu pai arrendou há dez anos atrás, quando sua vida era bem diferente. Tanto trabalho e esforço para no fim terminar sua vida em total miséria. Sua mãe ainda estava viva e seu pai ainda não estava doente, ainda tinha alegria de viver, quando decidiu arrendar a propriedade. Stella se sentou ali para apreciar a beleza dos campos, que encantaram seu pai e que o fizeram permanecer ali por tanto tempo. Agora, seus dias ali estavam contados, era questão de tempo até que tivesse que ir embora, exatamente o tempo de vida do seu pai.O médico desenganou completamente o homem, não havia mais esperança para ele e mesmo que tivesse, de certo não teriam recursos para o tratamento. No momento tudo estava quieto, o silêncio prevalecia por toda a casa, mas quando passasse o efeito do analgésico voltaria a escutar os gemi
Estava toda a vizinhança reunida em casa depois do enterro, era uma despedida para Stella também, pois o reverendo lhe disse que logo ela partiria, só não revelou a ela quando. O Sr. Brice, o propietário, estava aqui também, cercando a menina por todos os lados e ela o evitando o máximo possível, o homem não tinha a menor noção ou consideração, ela havia acabado de enterrar o pai e ele como um urubu rondando a carniça, não a deixava em paz, mesmo depois de o reverendo acertar todas as contas com ele. Ela estava sufocada, por causa de toda a situação, então decidiu tomar um ar, o Sr. Brice a seguiu e deu sua cartada. Stella não achava que ele pudesse ser tão descarado. - Olá menina, sinto muito pelo seu pai. - Ele lhe falava como se fosse um homem velho, mas na verdade era bem moço, o pai de Stella, havia arrendado a propriedade com o pai do Sr. Brice, mas quando o gentil senhor morreu, o filho tomou as rédeas dos negócios e não foi nada bom para o pai dela. Ele dobrou o valor do al