KATHAcordei com uma dor de cabeça latejante, como se meu cérebro estivesse tentando fugir do meu crânio. Pisquei algumas vezes, tentando me situar. Estava no quarto que dividia com Reagan, mas não me lembrava de como tinha ido parar ali. A última coisa de que me recordava era estar em outro corredor, talvez perto da ala hospitalar. Mas como eu vim parar aqui? Fechei os olhos, tentando puxar as memórias, mas cada tentativa fazia a dor se intensificar, como se meu próprio corpo quisesse bloquear o que acontecera.Suspirei, decidindo deixar isso para lá. Não adiantaria de nada me forçar a lembrar, especialmente se aquilo só me trazia mais dor. E eu devia estar simplesmente muito cansada e, por isso, “apaguei”. Levantei da cama com esforço, sentindo os músculos ainda rígidos, e me arrastei até o banheiro. Precisava de um banho, de algo que me ajudasse a clarear a mente e aliviar o peso nos ombros.A água quente escorria pela minha pele, relaxando os músculos e acalmando minha mente. Feche
DANNAEstava tudo tão caótico. Desde os ataques até a morte do Rei, era difícil não sentir a tensão que envolvia o castelo como um manto pesado. Fiquei aliviada quando Joshua finalmente decidiu ir embora. Ele era um lembrete constante do passado turbulento de Kath, e apesar de sua tentativa de redenção, sua presença aqui parecia uma distração para ela e para Reagan. Agora, talvez as coisas pudessem se acalmar um pouco. E eu nem queria pensar na possibilidade de ele ter dedo naqueles ataques. Balancei a cabeça para afastar os pensamentos. Joshua podia ser cruel, mas que eu me lembrasse, ele não agia errado por ele mesmo, mas pelos outros. Portanto, se ele queria mesmo conquistar o coração de Kath, ele faria o que ela queria e precisava. Atacar as Terras Reais definitivamente não seria um bom caminho. Eu estava indo falar com Andrew. Eu não era médica e nem enfermeira, mas eu sabia uma coisa ou outra e queria ser mais útil. Me avisaram que ele estava no quarto dele e eu andei mais rápi
ANDREWAs mãos de Danna nos meus cabelos enquanto eu a beijava me davam ainda mais tesão. Ora ela acariciava os meus fios, ora os puxava. — Selvagem! — falei quando ela puxou com força. Ela não disse nada, apenas sorriu e usou o pé para puxar a minha calça para baixo. — Me diz que você não é virgem… Os olhos dela brilharam e ela negou com a cabeça, eu sorri. Sim, adoraria ser o primeiro dela, mas… eu estava com um tesão do caralho e se aquela fosse a primeira vez dela, eu teria que me controlar ao máximo para machucá-la o menos possível. A ajudei a tirar a minha calça junto com a cueca e Danna abriu a boca, olhando para o que eu tinha ali. Ela mordeu o lábio e fez menção de tocar, mas parou no meio do caminho. — Continua… pode pegar — eu falei e Danna passou a língua pelos lábios, antes de passar os dedos em volta do meu membro rijo. — Ah! Mão quente! A palma da mão dela era delicada, quente e quando ela passou o dedão pela ponta, eu comecei a mover os meus quadris. Danna continu
AUTORQuando Danna acordou, ela sentiu uma inquietação muito grande. Andrew não estava ao lado dela, mas tinha deixado uma nota, dizendo que precisou trabalhar, porém, faria de tudo para estar de volta para ela. Ela sorriu e levou a nota até o coração. Aquele macho era tudo o que ela sempre tinha sonhado em um companheiro. Mesmo com o clima entre eles, Andrew não deu nenhum avanço, ainda que Danna sentisse que ele queria. Ele não foi indiferente, apenas… respeitoso. Ela levantou, pegou as roupas dela e foi para o banho. Danna queria se fazer útil. Depois do sexo intenso, ela e Andrew conversaram um pouco antes de dormirem e ficou combinado que ela ajudaria com os enfermos. A sensação de pedra no coração, aperto, voltou a tocar Danna e ela franziu a testa, enrolada na toalha. Tentando deixar de lado isso, ela se vestiu rapidamente e foi para a ala da enfermaria. Primeiro, passou no quarto onde o novo Rei estava, junto com Kath e, depois, foi procurar o médico. — Ajude ali! — ele fa
AUTORReagan sorriu de lado e passou a mão pela cintura de Kath, colando os corpos deles, os olhos vermelhos exibiam um brilho neon, indicando que Caesar estava com eles. — Eu acho que é uma excelente ideia! — aquele era o lobo falando, e Kath sabia. A voz era mais profunda, mais rouca e, claro, muito mais perigosa. Porém, era um perigoso que a incitava e a hipnotizava. Kath passou as unhas pelo pescoço de Reagan e ele reagiu imediatamente, deitando-a na cama do quarto e ficando por cima. — Acho que não vai dar muito certo, aqui — ele disse, levantando-a. — Reagan, você não pode… Ele riu baixo, enquanto saia do quarto de hospital, em direção ao corredor principal. — Eu vou devorar você em alguns minutos, acha mesmo que eu não tenho condições de te carregar? — ele perguntou com uma risada. — O quê? Esperava cavalgar em mim e só? O rosto de Kath queimou com as palavras do Rei e, em segundos, eles estavam no quarto que dividiam. Ele girou a chave na maçaneta e a depositou na cama
REAGANEu me movia rápido pelos corredores do palácio, minha mente focada em uma coisa: Andrew. Eu precisava saber como ele estava antes de entrar de vez no campo de batalha. Quando entrei no quarto da enfermaria, vi meu Beta se sentando, a respiração ainda um pouco pesada, mas ele parecia melhor.— Como está se sentindo? — perguntei, mantendo a voz firme, mas com um toque de preocupação.Andrew sorriu levemente e assentiu.— Melhor do que há pouco, Majestade. Logo estarei com você no campo de batalha. Não vou deixar que você tenha toda a diversão sozinho — ele disse, e eu pude ver a faísca de determinação em seus olhos.— Apenas se recupere direito. Prefiro você inteiro ao meu lado do que correndo riscos desnecessários — dei-lhe um tapa de leve no ombro, e ele sorriu, fazendo um gesto de afirmativo com a cabeça.— Pode deixar, Rei. Vou me juntar a você logo.Deixei a enfermaria, sentindo um peso sair dos meus ombros. Andrew estava melhor, e isso me dava mais força para entrar na luta
REAGANO campo de batalha estava um caos absoluto. Os rugidos dos lobos se misturavam aos gritos de dor e à poeira levantada pelos corpos em constante movimento. Ataquei mais um rogue que tentou me cercar, rasgando-lhe a garganta. Outro veio por trás, mas Caesar estava alerta, fazendo-me virar rapidamente e cortar o agressor com as garras.Mas eles não paravam. Eram muitos, e estavam estranhamente organizados. Algo estava errado. Esses malditos nunca tinham um plano tão bem coordenado."É ele, Reece deve estar controlando-os," pensei, enquanto Caesar soltava um rosnado feroz. Eu podia sentir o corpo enfraquecendo, os resquícios da prata dificultando a luta. Mesmo assim, não podíamos recuar.Outro rogue veio em minha direção, e eu preparei o ataque. Mas antes que pudesse me mover, um vulto atravessou o campo e derrubou o rogue ao chão.“— Andrew!” — gritei mentalmente, reconhecendo o lobo ao meu lado.Andrew, mesmo com o pêlo manchado de sangue e com os movimentos ainda um pouco lentos
REECEAquele imbecil do Reagan! Ele realmente sabia lutar, porém, eu era melhor, tinha certeza disso! Mas o que me deixou mais fulo foi que eu senti o cheiro de Kath nele. Reagan tinha marcado a fêmea que eu queria para mim! E ele ostentava a marca dela. Sorri, enquanto observava a batalha. As coisas estavam indo conforme o planejado e, mesmo que aqueles dois tenham se marcado, isso seria irrelevante, porque muito em breve, eu tomaria não só o trono, como Kath para mim. Aquela fêmea era diferente de qualquer outra e eu não conseguia mais pensar em ter uma Rainha que não fosse ela. Todo Rei precisa de uma Rainha, e a minha seria Kath. O status dela não mudaria, já que, no momento, ela estava ocupando essa posição. — Ah, Reagan… você vai provar o sabor da rejeição! Eu não queria que Reagan morresse logo, eu queria que o macho sofresse, antes. Sorri ao lembrar que Kath estava sob o efeito do feitiço da minha mãe. Ela não se lembrava de muita coisa, mas nos ajudaria. Ela tinha ajudad