KATHReagan sorriu para mim e segurou as minhas pernas. Ele lambeu uma delas e deu uma mordida um pouco mais forte. Não o suficiente para me machucar, mas deixaria uma marca. — Quer essa boceta cheia de leite, não quer? — ele perguntou e eu assenti, mordendo o lábio. — Mostra pra mim como você quer que eu te foda, Kath. Passei meu dedo pelo meu clitóris e comecei a massagear, deixando a sensação de prazer crescer dentro de mim. Desci um pouco mais e enfiei um dedo, abrindo a boca e gritando baixo. — Olha que delícia — Reagan falou e eu olhei nos olhos dele. Aquele macho era uma tentação. Ele todo era sexy e saber que ele me queria me deixava ainda mais molhada. — Reagan, me come — eu pedi. Era tão libertador falar! Enfiei mais um dedo em mim mesma e usei minha outra mão para chupar meus dedos. — Hmmm… — Putinha tesuda! — Reagan tirou as calças de uma vez e eu vi aquele membro imenso. Me deu água na boca! — Quer tudo dentro? Ele deixou que o peso do membro dele caísse sobre o meu
Troquei um olhar preocupado com Danna. — O que será que está acontecendo?— Vamos descobrir — ela assentiu, seu rosto ficando sério. Seguimos os guardas à distância, nossa curiosidade aguçada.No corredor, ouvi um deles falando. — Virão um rogue perto dos terrenos do palácio — ele disse. — Precisamos varrer a área.Meu estômago se apertou, um desconforto se instalando. Rogues? Aqui? Olhei para Danna, e ela me compreendeu imediatamente, seus olhos se estreitando em determinação. — Vamos manter distância, mas precisamos avisar Reagan — ela parecia preocupada. Eu não me lembrava bem dos acontecimentos, mas eu fui raptada, Danna foi atacada, então, poderiam estar tentando fazer o mesmo de novo? Soltei o ar e fiz sinal de que deveríamos andar, porém, nos deparamos com outra pessoa: Joshua. Ele estava parado no fim do corredor, seu olhar fixo em mim. Hesitei por um momento antes de me aproximar, meus passos deliberados, meu coração batendo forte com a antecipação.— Joshua — disse, min
Virei meu rosto e vi os olhos vermelhos de Reagan brilhando. Em um instante, ele estava com os dedos em volta do pescoço de Joshua, pressionando-o contra a parede e a outra mão com as garras expostas, prontas para rasgar algo. — O que foi que diabos você falou, porra? — Reagan perguntou e eu vi o rosto de Joshua ficando vermelho, mas ele não parecia disposto a recuar. — Eu… a… a-amo! — Joshua respondeu e Reagan fechou ainda mais o punho. Corri para ele e coloquei a mão no braço do meu predestinado. — Reagan, deixa ele…— Está defendendo-o? — Reagan rosnou pra mim e eu franzi a testa, colocando minhas mãos na minha cintura. — Estou defendendo a você! Se os outros Alfas virem isso, teremos mais problemas do que soluções! — eu disse e vi a razão voltando aos olhos de Reagan. — Além disso, não importa se ele me ama. Eu amo você. Isso não basta? Reagan soltou o pescoço de Joshua, que escorregou pela parede, e veio para o meu lado. — Desculpa, amor — ele falou e colocou as mãos nos me
REAGANAquele cretino! Ele tinha muita audácia, mesmo! Ter a coragem de se declarar para Kath, tentar reconquistá-la, quando ele a quebrou! Agora, ela estava comigo, e não só pelo vínculo, eu sentia! Mesmo assim, quando Joshua Hamilton disse que a amava, eu vi vermelho. Não foi só raiva, mas também medo. Porra, e se ela ainda o quisesse? Quer dizer, ela não lembrava do quão cafajeste ele foi assim que descobriu sobre o vínculo deles! Claro, ele não tinha sido nenhuma flor com ela antes disso, mas acorrentá-la com prata e dizer um monte de merda — fiquei sabendo pela própria Kath, antes de ela ser levada — foi a gota d’água. Aparentemente, ele tinha ficado sabendo que a vadia que ele protegeu a vida inteira era uma mentirosa de primeira e, agora, queria chorar pelo leite derramado. Bom, ele podia chorar o quanto quisesse, mas bem longe de nós! Possuí Kath como nunca, a mordi e senti meu paraíso, porém, eu sabia que seria muito melhor assim que nosso vínculo fosse totalmente completo
REAGANVi meu pai na cadeira e ele parecia muito irritado. — Pai, eu preciso falar com o senhor. — Hmm… — ele respondeu e fez sinal para que eu me sentasse na cadeira em frente a ele. Eu o fiz e ele me encarou, um dos cotovelos no braço da cadeira, a mão cobrindo a boca. — Fale! — A cerimônia de acasalamento com Kath vai ser hoje mesmo. Não posso esperar mais — ele assentiu. — É o certo. Não podemos permitir que o mesmo volte a acontecer. E… creio que ela já pode estar grávida, não é? — Sim, pai. Ele pareceu satisfeito. — Ótimo. Um herdeiro é mais do que necessário — ele olhou para a varanda, franziu o cenho e voltou a me olhar. — Tem mais, não é? — Sim. Kath e Danna ouviram sobre novos ataques e invasões. Nas nossas terras. Meu pai remexeu a boca, e eu podia ver que ele parecia estar mastigando algo muito amargo. — Que inferno! Mas como eles estão conseguindo? Eu tinha uma suspeita, e, depois do que houve com Kath, isso se intensificou. — Pai, já pensou que pode ter magia
REAGANChamei Andrew e ele logo me levou até as masmorras. — Ela não tem dado nem um pio — Andrew disse. Ele também tinha se esquecido da mulher. — Por que decidiu vê-la? — Meu pai quer que eu me livre dela. Ela trouxe problemas para Kath e eu sinceramente não consigo pensar que, quando sair, ela não será uma pedra no nosso caminho. Andrew assentiu. — Eu concordo. Ela não é o tipo de fêmea que desiste do que quer. E você, Reagan, é o objeto de desejo dela. Eu torci o nariz ao ouvir aquilo. Maldição, eu não gostava de ser visto daquele jeito: um objeto. — Sempre fui claro com ela. Nunca a enganei ou dei falsas esperanças, Andrew! — eu soltei o ar, cansado. — E ela ameaçou Kath. Eu tentei levar em conta o tempo que Cinthya me serviu, porém, meu pai ter razão: não posso deixar que uma cobra como ela permaneça viva, para depois nos morder e envenenar. Senti que algo não ia bem. Um cheiro conhecido adentrou as minhas narinas e Andrew também sentiu, parando de andar imediatamente. El
KATHAquele ataque estava deixando a todos com os cabelos em pé e as emoções à flor da pele. Reagan não queria me deixar fora das vistas dele nem por um minuto. Dizem que o noivo ver a noiva antes da cerimônia traz má sorte. Eu nunca acreditei naquilo, até que uma lança atingiu o peito de Reagan bem na hora em que ele estava colocando a aliança no meu dedo. — Não! — eu gritei e vi o sangue ensopando a blusa branca do meu companheiro. — Reagan, não… Ele caiu de joelhos, tentando respirar, mas eu podia ver que ele estava tendo dificuldades. Quem não teria? — Alguém, ajuda! — eu clamei e Andrew estava ao meu lado, bem como o Rei. Tudo ao nosso redor se tornou um borrão. Eu podia ouvir as pessoas gritando, rosnados, sons de coisas caindo e sendo arrastadas. Porém, eu não conseguia discernir nada direito, minha atenção completamente voltada para o meu macho. Andrew quebrou a outra ponta da lança, para evitar que esbarrasse em qualquer coisa enquanto Reagan era transportado para a ala
KATH— Reagan, o que houve? — perguntei a ele, sentindo a dor dele dentro de mim. Não na mesma intensidade, mas doía, como se… senti minha garganta secar. Como se alguém tivesse morrido. — Ajuda! Chamei e não demorou até que o Curandeiro voltasse a entrar no quarto. Ele afastou as cortinas e olhou aflito para Reagan.— Eu não sei o que houve… ele… ele está com muita dor! Seria o ferimento? Mas… nós nos marcamos. O vínculo deveria cuidar disso! Questionei o curandeiro, porém, ele também parecia sentir algo, com a mão no peito. Os olhos dele ficaram enevoados e eu entendi: o Rei. Abracei Reagan e senti o corpo dele convulsionando enquanto lágrimas desciam pelas bochechas dele. Meu companheiro soltou um urro de dor terrível, de partir o coração.Quando dois soldados entraram, os rostos deles estavam pálidos e eu podia ver resquícios de sangue na roupa deles. Pelo visto, as coisas não estavam nem um pouco simples. — Majestade — eles se dirigiram a Reagan. Claro, agora, ele era o Rei.