O que estão achando?
REAGANA porra das coisas já estavam ruins o suficiente depois que o meu pai foi envenenado. Pelo visto, a intenção não era de fato matá-lo, porque a quantidade de Wolfsbane não foi o suficiente, mas o deixou mal. Pra completar, eu fiquei sabendo da porra da Cynthia arrumando confusão com a minha fêmea. Resolvi falar com ela e esclarecer a posição dela de uma vez por todas. Cynthia era uma fêmea bonita, porém, eu não a amava e ela sabia disso! Nunca prometi nada além de sexo e conforto. Ela era uma concubina e isso não mudaria. Porém, como Andrew me sinalizou antes mesmo que eu saísse para visitar os bandos, ela era iludida e andava por aí parecendo a porra da minha companheira. Eu sabia que tinha errado, porque eu deveria ter parado com aquilo, deixado cada pingo no i, desde que percebi a atitude arrogante dela. Eu jamais deveria ter tolerado o comportamento dela. Agora, eu estava pagando por isso. O que era pior: Kath também. E ela não merecia. Bati na porta dos aposentos de Cynth
REAGANCynthia me olhou com desdém e sorriu, aquele sorriso de quem sabe algo e está apreciando o sofrimento alheio. — Ela… está com outro… macho. No quarto dela — a voz dela saiu rouca, mas pude compreender muito bem. Kath, com outro macho? — Se ela estivesse com outro macho, eu sentiria. — Ainda não… a marcou — Cynthia soltou uma risada esganiçada. — Ela tem outro! A deixei no chão e fui para a porta. — Reagan, não ouça… — Saia da frente, Beta! E cuide dessa encrenqueira! Empurrei Andrew para o lado e passei pela porta, quase levando-a comigo. Kath não me trairia com outro macho, bem debaixo do meu nariz, ainda por cima! Porém, conforme eu fui me aproximando do quarto, eu podia sentir que algo não ia bem. Não havia cheiro algum, e, por isso, eu estava mais do que confuso. Parei na porta e inspirei fundo. Apesar de não sentir o cheiro, eu estava inquieto. Abri a porta e lá estava Kath, abrindo os olhos, enquanto era possível discernir uma figura ao lado dela, na cama. Rosnei
REAGANKath estava apavorada comigo. Consegui segurar a mão dela, mas ela a puxou de volta. Mesmo tendo explicado e me feito lembrar que ela precisava destas para se comunicar, a falta do toque de Kath me apavorou. Porém, não doeu mais do que quando Kath não só me acusou de traí-la, como deixou claro que preferia ficar sozinha a ter que passar por uma situação como aquela. — Não tenho mais concubina! Eu fui falar com ela para deixá-la ciente, oficialmente, disso! — ela apertou os olhos para mim. — Kath, eu tinha uma concubina porque eu não tinha você! Droga, eu não quero outra fêmea!Pro inferno com mais palavras. Eu precisava mostrar a ela, por isso, tomei os lábios de Kath sem delicadeza e logo, a levantei do chão, indo para a cama. — Eu só quero você, Kath. Não há outra e nem nunca haverá — beijei-a novamente e, dessa vez, ela correspondeu, passando as mãos pelo meu pescoço e me puxando para ela. A sensação de ter a minha fêmea nos meus braços era algo que não poderia ser posto
KATH— Se você não quiser, não faremos nada — ele deu de ombros. — Eu quero você como você é, Kath. Se optar por não tentar se curar, é sua escolha e eu vou te apoiar. Não vi qualquer traço de dúvida ou de mentira nas palavras de Reagan. Então, ele realmente me queria daquele jeito, muda? — Mas o seu povo? Quer dizer, eles precisam aprovar a Luna deles. — Você é a minha Luna — Reagan deu de ombros. — Se não quiserem, nos vamos embora. Abri a minha boca, sem acreditar no que ele estava dizendo. — Você é o príncipe… — Sim, mas do que me adianta um título se eu não tiver a minha companheira? — ele soltou uma risada de desdém. — Porque eu não vou me casar com uma fêmea apenas para herdar o trono. Ele suspirou e sorriu para mim. — Vamos terminar de tomar esse banho e comer algo, sim? — eu concordei com a cabeça e Reagan pegou a toalha, colocando-a perto de mim, antes de sair do banheiro. Enquanto eu me enxugava, me perguntei se de fato aquilo era real. Reagan, apesar do momento de
AUTORQuando Reagan saiu do banheiro, Kath estava dormindo. Ele apenas sorriu. Era normal, depois de todo estresse pelo qual ela tinha passado. “E pelo qual eu mesmo tive parte”, ele pensou, tristemente, enquanto enxugava os cabelos com a toalha. Ele colocou uma calça de moletom e deitou-se ao lado de Kath, abraçando-a pela cintura. Ele inspirou fundo e sorriu ao inalar o perfume natural da fêmea dele. “ — Ela é simplesmente o que chamamos de perfeição!” — Caesar parecia babar. “ — Mal posso esperar para ter Cinder!”“ — Em breve, Caesar. Primeiro, eu quero marcar Kath. Amanhã teremos a nossa cerimônia. Não vou permitir que nada nos separe.” E Reagan não estava mentindo: Kath seria dele, não importava o quê. “ — E o seu pai?” Caesar estava se referindo ao desejo do Rei em participar da cerimônia, mas estando acamado, isso não seria possível. “ — Falarei com ele pela manhã. E se ele quiser, podemos ter a cerimônia perto dele, assim ele não precisará se mover muito” — Reagan esta
KATHEu nunca pensei que poderia sentir aquelas coisas. Reagan tocou-me com a ponta dos dedos e meu corpo todo reagiu, num misto de calafrio e quentura absurda! Abri a minha boca, mas nenhum som saiu. Eu sentia que precisava gritar, porque a sensação que estava subindo pelas minhas veias era muito forte. — Porra! — Reagan, que ainda estava de pé, massageando o meu ponto de prazer, me levou para a cama e me deitou ali. Ele tirou o restante da minha roupa, deixando-me apenas com a calcinha. — Tão molhada… Senti a mordiscada por cima do tecido e cobri a boca — como se eu pudesse de fato fazer algum som — e fechei meus olhos, deliciando-me no que Reagan estava fazendo, além dos sons sensuais que ele emitia. Minha calcinha foi colocada para o lado e o dedo de Reagan passou desde o pubis até a minha entrada. Choraminguei silenciosamente. — Você é toda minha, Kath. Só minha! — ele lambeu o dedo indicador, sorrindo de maneira safada e, sem quebrar o contato visual, colocou a língua para
KATHAcordei e sorri, porque uma sensação muito boa percorreu meu corpo, embalado num calor gostoso. Os braços de Reagan estavam ao meu redor. Eu conseguia sentir a respiração dele no meu pescoço e me aconcheguei ainda mais no peito dele. — Hmmm… — Reagan me puxou para mais perto dele e começou a beijar meu ombro. Eu sacudi a cabeça e ele soltou uma risadinha rouca. — Não? Mas você é tão apetitosa…Quando movi meus quadris, senti os efeitos de uma noite de ação com aquele macho: eu estava dolorida, porém, com os estímulos de Reagan na minha pele, eu não consegui resistir a me inclinar mais na direção dele e fechar os olhos, permitindo que o prazer me tomasse. Uma hora depois, Reagan e eu tomamos banho. Ele colocou uma roupa e foi abrir a porta. Deve ter pedido comida via conexão mental, e eu inspirei fundo ao sentir o delicioso cheiro da comida. Eu só não esperava que, em vez de uma bandeja, trouxessem um carrinho cheio de itens! Olhei para a quantidade e variedade de coisas quando
REAGAN— Majestade, rogues estão tentando nos invadir! Franzi a testa ao ouvir aquilo. — São apenas rogues… nada mais do que lobos comuns sem um líder — meu pai disse e abanou a mão, como se estivesse dispensando Andrew. — Não entendo qual o motivo para essa cara. O pomo-de-adão de Andrew subiu e desceu e eu me preparei para uma má notícia, real. — Majestade, esses não são lobos comuns. Quer dizer… — Andrew respirou fundo. — Tem lycans no meio, mestiços e… eles parecem mais organizados do que vemos em grupos de rogues. Dessa vez, Andrew conseguiu capturar a atenção do meu pai, que quis se sentar mais ereto na cama. Eu ia ajudá-lo, mas bastou um olhar para que eu retraísse as minhas mãos e as deixasse ao lado do meu corpo. Meu pai era um macho orgulhoso. — Eles estão dando trabalho, é isso? — Sim, Majestade. Os soldados estão tendo dificuldades em proteger as bordas. Que eu saiba, não há notícia de sucesso de invasão, mas a situação não é nada boa. Meu pai xingou baixinho e seg