AUTORQuando Reagan saiu do banheiro, Kath estava dormindo. Ele apenas sorriu. Era normal, depois de todo estresse pelo qual ela tinha passado. “E pelo qual eu mesmo tive parte”, ele pensou, tristemente, enquanto enxugava os cabelos com a toalha. Ele colocou uma calça de moletom e deitou-se ao lado de Kath, abraçando-a pela cintura. Ele inspirou fundo e sorriu ao inalar o perfume natural da fêmea dele. “ — Ela é simplesmente o que chamamos de perfeição!” — Caesar parecia babar. “ — Mal posso esperar para ter Cinder!”“ — Em breve, Caesar. Primeiro, eu quero marcar Kath. Amanhã teremos a nossa cerimônia. Não vou permitir que nada nos separe.” E Reagan não estava mentindo: Kath seria dele, não importava o quê. “ — E o seu pai?” Caesar estava se referindo ao desejo do Rei em participar da cerimônia, mas estando acamado, isso não seria possível. “ — Falarei com ele pela manhã. E se ele quiser, podemos ter a cerimônia perto dele, assim ele não precisará se mover muito” — Reagan esta
KATHEu nunca pensei que poderia sentir aquelas coisas. Reagan tocou-me com a ponta dos dedos e meu corpo todo reagiu, num misto de calafrio e quentura absurda! Abri a minha boca, mas nenhum som saiu. Eu sentia que precisava gritar, porque a sensação que estava subindo pelas minhas veias era muito forte. — Porra! — Reagan, que ainda estava de pé, massageando o meu ponto de prazer, me levou para a cama e me deitou ali. Ele tirou o restante da minha roupa, deixando-me apenas com a calcinha. — Tão molhada… Senti a mordiscada por cima do tecido e cobri a boca — como se eu pudesse de fato fazer algum som — e fechei meus olhos, deliciando-me no que Reagan estava fazendo, além dos sons sensuais que ele emitia. Minha calcinha foi colocada para o lado e o dedo de Reagan passou desde o pubis até a minha entrada. Choraminguei silenciosamente. — Você é toda minha, Kath. Só minha! — ele lambeu o dedo indicador, sorrindo de maneira safada e, sem quebrar o contato visual, colocou a língua para
KATHAcordei e sorri, porque uma sensação muito boa percorreu meu corpo, embalado num calor gostoso. Os braços de Reagan estavam ao meu redor. Eu conseguia sentir a respiração dele no meu pescoço e me aconcheguei ainda mais no peito dele. — Hmmm… — Reagan me puxou para mais perto dele e começou a beijar meu ombro. Eu sacudi a cabeça e ele soltou uma risadinha rouca. — Não? Mas você é tão apetitosa…Quando movi meus quadris, senti os efeitos de uma noite de ação com aquele macho: eu estava dolorida, porém, com os estímulos de Reagan na minha pele, eu não consegui resistir a me inclinar mais na direção dele e fechar os olhos, permitindo que o prazer me tomasse. Uma hora depois, Reagan e eu tomamos banho. Ele colocou uma roupa e foi abrir a porta. Deve ter pedido comida via conexão mental, e eu inspirei fundo ao sentir o delicioso cheiro da comida. Eu só não esperava que, em vez de uma bandeja, trouxessem um carrinho cheio de itens! Olhei para a quantidade e variedade de coisas quando
REAGAN— Majestade, rogues estão tentando nos invadir! Franzi a testa ao ouvir aquilo. — São apenas rogues… nada mais do que lobos comuns sem um líder — meu pai disse e abanou a mão, como se estivesse dispensando Andrew. — Não entendo qual o motivo para essa cara. O pomo-de-adão de Andrew subiu e desceu e eu me preparei para uma má notícia, real. — Majestade, esses não são lobos comuns. Quer dizer… — Andrew respirou fundo. — Tem lycans no meio, mestiços e… eles parecem mais organizados do que vemos em grupos de rogues. Dessa vez, Andrew conseguiu capturar a atenção do meu pai, que quis se sentar mais ereto na cama. Eu ia ajudá-lo, mas bastou um olhar para que eu retraísse as minhas mãos e as deixasse ao lado do meu corpo. Meu pai era um macho orgulhoso. — Eles estão dando trabalho, é isso? — Sim, Majestade. Os soldados estão tendo dificuldades em proteger as bordas. Que eu saiba, não há notícia de sucesso de invasão, mas a situação não é nada boa. Meu pai xingou baixinho e seg
KATHUma ômega apareceu no quarto e pediu que eu a seguisse, porque Reagan tinha me chamado. Eu não hesitei em acompanhá-la e, Danna, resolveu ir comigo. — Não precisa… Ela fungou de leve e colocou a mão no meu ombro. — Eu sei que não sou o ser mais poderoso, mas eu não confio nesse pessoal — Danna falou mais baixo. — Ainda mais depois de ouvir como os outros parecem gostar daquela megera da Cynthia. Danna me contou que tinha passado na cozinha e ouviu um bando de ômegas comentando como era injusto que o príncipe tenha trocado Cynthia, a fêmea que estava com ele há anos, por não só uma loba comum, mas muda. Inicialmente, ela não queria me contar, porém, quando perguntei se Danna tinha ideia se os ´suditos me aprovariam, ela acabou sendo sincera. Não para me machucar, mas porque ela queria que eu tomasse cuidado. As tais ômegas mencionaram que Cynthia era muito boazinha, pois ela deveria acabar comigo antes que Reagan me marcasse. Eu inspirei fundo e não senti o cheiro de Reagan.
KATHQuando comecei a recobrar a consciência, eu não via nada, pois tudo era breu. Fui atingida por uma dor horrível na cabeça e ao tentar levantar minha mão, percebi que estava acorrentada. “Não…”, eu pensei, porém, tive que agradecer por não ser prata. E imaginar que quem me raptou teve essa consideração, quando Joshua foi um monstro comigo… Afastei aqueles pensamentos, porque o que importava era onde eu estava, quem eram aquelas pessoas e o que elas queriam comigo. Para terem me sequestrado de dentro do castelo do Rei Lycan, é porque tinha algo a ver com ele. Mas meu relacionamento com Reagan ainda não tinha sido oficializado com uma cerimônia, o que significava que os bandos do reino não tinham recebido notícia nenhuma sobre mim. A porta se abriu, porém, por incrível que pudesse parecer, nenhuma luz adentrou o local onde eu estava confinada. Lembrei imediatamente do macho que me capturou e do comentário nojento dele. Um frio correu pela minha espinha. — Veja só quem está acord
KATHApesar do cheiro ter algo que me incomodava profundamente, havia também algo no fundo que não me era estranho, só que eu não saberia dizer. — Por favor… deixe-me ir. Diga o que quer. Ele se aproximou ainda mais de mim e senti um toque quente no meu ombro. Soltei um grito, tentei me desvencilhar, mas ele continuou lentamente e desenhar o meu corpo com a ponta dos dedos, indo para o meu pescoço e, entãoo, circulando-o com a mão. — Tão fácil quebrar esse lindo pescocinho…— a respiração dele estava no meu rosto e eu choraminguei. — Você é bonita, o que já me incitaria a deitar com você. Mas o fato de ser a fêmea do Reagan… A forma como ele falou o nome do príncipe denotava que ou os dois eram próximos, ou que ele desprezava Reagan a ponto de não permitir um único ato de respeito, como chamá-lo de Alteza Real ou mencionar o status dele. — Eu não quero! Ele segurou as minhas mãos e eu desconfiava que ele não tinha se dado ao trabalho de entender o que eu tinha dito. Dessa vez, el
KIANEra estranho pensar que eu estava sentindo falta de Kath. Ela era quieta, afinal, ela não podia falar, porém, pequenos gestos dela estavam agora sendo percebidos. Quando Kath estava aqui, ela preparava o café da manhã, limpava a casa, arrumava nossas roupas, e eu descobri, deixava sempre uma barra do meu chocolate favorito debaixo do meu travesseiro. Eu pensei que era Karissa ou minha mãe quem faziam isso, mas agora que Kath não está mais aqui, eu vejo que era ela. Não é que eu quisesse apenas que ela fosse a empregada, mas… se ela cuidava de nós desse jeito, como podia então ser tão malvada? Em contraste, Karissa, que sempre foi tão solícita e boazinha, agora andava de péssimo humor depois que certos afazeres recaíram sobre ela. Eu achava que era ela quem fazia, porque eu via nossos pais dizerem como ela era organizada e como cuidava de todos, porém, eu podia ver a diferença: ela andava tomando os créditos pelo que Kath fazia. Era fácil ela fazer isso quando Kath não podia fa