E então, galera, o que estão achando do livro? Deixem comentários para que eu saiba o que esperam ver por aqui!
REAGAN— Então, você achou a sua predestinada? — meu pai perguntou, sentando-se na cadeira dele com uma bebida em mãos. — Já era hora. Eu inspirei fundo. Nos últimos dois anos, meu pai não parava de me infernizar para que eu me casasse. E não precisava ser com a minha predestinada, afinal, no momento em que eu marcasse outra fêmea, meu vínculo com a escolhida pela deusa seria rompido. Eu fui contra e por isso mesmo eu aceitei passar por todos aqueles bandos, na esperança de encontrar a minha fêmea. E, graças à Sellene, eu a encontrei. — Sim, pai. Pedi que a levassem para a câmara destinada à minha companheira — eu me sentei junto a ele, mas decidi não beber. — E espero que a organização da cerimônia de acasalamente esteja finalizada em dois dias. — Dois dias… creio ser possível. Você a mordeu? — Ainda não — respondi e vi a expressão de desagrado no rosto do meu pai. — Farei isso na cerimônia. Ele estalou a língua. — E há algum motivo específico para que você não tenha nos aprese
KATHDepois que Danna saiu do quarto, eu imaginei que Reagan falaria comigo. Eu queria perguntar quem era aquela Cynthia. Concubina, era isso o que ela era. Se ela era a concubina de Reagan, então, eles eram tipo namorados? Eu me senti esquisita ao chegar a essa conclusão. Reagan tinha uma namorada. Lembrei de Joshua e de Karissa. Por favor, Selene, que aquele cenário não se repita! Ouvi uma batida na porta que ligava o meu quarto ao de Reagan e inspirei fundo, e só me dei conta de que não tinha me mexido por muito tempo quando ele bateu de novo. “Vamos lá, Kath. Você precisa colocar as coisas em panos limpos!”, foi o que eu disse a mim mesma, isso é, até eu ver Reagan na minha frente, com os cabelos úmidos e um sorriso de matar.Ele me pegou no colo e eu me esqueci completamente de tudo o que não era ele. Senti o colchão debaixo de mim, mas o peso de Reagan por cima foi o que tomou minha total atenção. Ele estava sem camisa e eu fiquei maravilhada. Sim, eu já tinha visto outros ma
KATH— O que faz aqui? — perguntei e Cynthia apenas sorriu, antes de me dar um empurrão e entrar no quarto como se este pertencesse a ela. — Deveria fazer essa pergunta a si mesma — ela se virou para mim. — Esse quarto é meu, afinal de contas. — Isso não é verdade! — os meus movimentos com as mãos estavam um pouco estranhos, já que eu estava nervosa. — Você não é a companheira de Reagan. E esta é a câamara da companheira dele — levantei meu queixo. — É o meu quarto! A risada de Cynthia parecia um tilintqar de vidros, muito desagradável aos meus ouvidos. “ — Que vontade de quebrar a cara dela!” — Cindy rosnou dentro da minha cabeça. “ — Não podemos fazer nenhuma besteira. Não tem nem vinte e quatro horas que chegamos aqui, Cindy!”— Pensando se deveria ou não me atacar? — ela jogou os cabelos para trás do ombro e foi até a cama, onde inspirou fundo antes de se sentar. — Ele só está intoxicado pelo vínculo, mas logo Reagan vai perceber que você não é o suficiente para ele. Para est
KATH— Ai, minha Selene, o quê…? — Danna correu até o lobisomem e se abaixou, tocando na pele dele. Ela verificou o pescoço e levou uma mão ao próprio peito. — Não está morto. Precisamos pedir ajuda. Eu assenti e Dannaa se levantou. — Eu vou. Não toque nele, Kath. Não sabemos quem ele é e… — ela olhou em volta. — Não toque nele. Eu compreendi: Danna não queria que alguém aparecesse e pensasse que tínhamos algo a ver. Não, que eu tinha algo a ver. Recostei-me em um dos pilares e esperei que Danna retornasse. O lobisomem não se mexia e a cada segundo, eu ficava mais aflita. Primeiro, o Rei, agora, outro lobo. — Por aqui! — ouvi Danna e isso me deu um certo alívio. Virei meu rosto e a vi acompanhada do Beta. Ele passou por mim e foi direto para o lobo no chão. Ele se levantou e levantou o enferno, colocando-o no próprio ombro. — Vou levá-lo para a enfermaria — o Beta olhou para mim. — Senhorita Hewitt, por favor, volte ao seu quarto. É mais seguro. Eu assenti e vi o Beta passando
— Reagan! — eu movi minhas mãos e tentei me levantar, mas me senti tonta imediatamente. Reagan não respondeu com palavras, mas com um rugido alto. Vi um vulto grande passando pelo ar e se chocando contra a parede. — Príncipe! — uma voz desconhecida de macho soou. — Ela… ela me convidou! Eu não sabia! Ela quem? Eu? Não mesmo! — Ela é minha! — Reagan rosnou e eu ouvi sons de coisas se quebrando. — E-eu não… sabia! Um último som e eu apostaria que era o desconhecido. Não houve mais sons além de rosnado e eu fui erguida do chão pelo pescoço. — Quem é ele? — Reagan perguntou com raiva. Eu queria poder falar, mas não tinha como. Movi minhas mãos, porém, eu não sabia se ele prestaria atenção ou veria, já que ainda estava escuro. Sim, um Lycan tinha visão noturna, mas mesmo assim. — Quem? Eu estava sufocando e logo, vi pontos escuros na minha frente. Ao longe, ouvi a voz de quem eu acreditava ser o Beta e o aperto em volta do meu pescoço afrouxou. Meu corpo escorregou pela parede e eu
REAGANA porra das coisas já estavam ruins o suficiente depois que o meu pai foi envenenado. Pelo visto, a intenção não era de fato matá-lo, porque a quantidade de Wolfsbane não foi o suficiente, mas o deixou mal. Pra completar, eu fiquei sabendo da porra da Cynthia arrumando confusão com a minha fêmea. Resolvi falar com ela e esclarecer a posição dela de uma vez por todas. Cynthia era uma fêmea bonita, porém, eu não a amava e ela sabia disso! Nunca prometi nada além de sexo e conforto. Ela era uma concubina e isso não mudaria. Porém, como Andrew me sinalizou antes mesmo que eu saísse para visitar os bandos, ela era iludida e andava por aí parecendo a porra da minha companheira. Eu sabia que tinha errado, porque eu deveria ter parado com aquilo, deixado cada pingo no i, desde que percebi a atitude arrogante dela. Eu jamais deveria ter tolerado o comportamento dela. Agora, eu estava pagando por isso. O que era pior: Kath também. E ela não merecia. Bati na porta dos aposentos de Cynth
REAGANCynthia me olhou com desdém e sorriu, aquele sorriso de quem sabe algo e está apreciando o sofrimento alheio. — Ela… está com outro… macho. No quarto dela — a voz dela saiu rouca, mas pude compreender muito bem. Kath, com outro macho? — Se ela estivesse com outro macho, eu sentiria. — Ainda não… a marcou — Cynthia soltou uma risada esganiçada. — Ela tem outro! A deixei no chão e fui para a porta. — Reagan, não ouça… — Saia da frente, Beta! E cuide dessa encrenqueira! Empurrei Andrew para o lado e passei pela porta, quase levando-a comigo. Kath não me trairia com outro macho, bem debaixo do meu nariz, ainda por cima! Porém, conforme eu fui me aproximando do quarto, eu podia sentir que algo não ia bem. Não havia cheiro algum, e, por isso, eu estava mais do que confuso. Parei na porta e inspirei fundo. Apesar de não sentir o cheiro, eu estava inquieto. Abri a porta e lá estava Kath, abrindo os olhos, enquanto era possível discernir uma figura ao lado dela, na cama. Rosnei
REAGANKath estava apavorada comigo. Consegui segurar a mão dela, mas ela a puxou de volta. Mesmo tendo explicado e me feito lembrar que ela precisava destas para se comunicar, a falta do toque de Kath me apavorou. Porém, não doeu mais do que quando Kath não só me acusou de traí-la, como deixou claro que preferia ficar sozinha a ter que passar por uma situação como aquela. — Não tenho mais concubina! Eu fui falar com ela para deixá-la ciente, oficialmente, disso! — ela apertou os olhos para mim. — Kath, eu tinha uma concubina porque eu não tinha você! Droga, eu não quero outra fêmea!Pro inferno com mais palavras. Eu precisava mostrar a ela, por isso, tomei os lábios de Kath sem delicadeza e logo, a levantei do chão, indo para a cama. — Eu só quero você, Kath. Não há outra e nem nunca haverá — beijei-a novamente e, dessa vez, ela correspondeu, passando as mãos pelo meu pescoço e me puxando para ela. A sensação de ter a minha fêmea nos meus braços era algo que não poderia ser posto