Roberta:Pedi a Júlia para ficar por mais alguns dias em sua casa, ela aceitou tranquila. Liguei para a segurança, para que aumentassem a segurança da minha casa, queria arame farpado em cima dos muros e tudo mais que me trouxesse segurança.— Quer que eu faça o jantar?.Pergunto olhando a mesma procurando o que fazer.— Faria isso por mim?.— Claro, Júlia, estou de graça na sua casa, te ajudar é o mínimo.— Obrigada senhora.— Pode me chamar de Roberta.— Obrigada Roberta.Ela sorri, então saiu da cozinha e eu comecei a fazer a comida, escolhi algo fácil de fazer e leve de comer, um Estrogonofe sempre dava certo, era tiro e queda.Após está pronto, sentamos à mesa, jantamos e falamos pouco, quem falava muito era a filha dela, contava sobre tudo que aprendeu e tudo que aconteceu na escola hoje, eu só sorria, enquanto a mãe tinha que prestar muita atenção e ainda comentar.[Dia seguinte]Acordo e vou olhar a janela do quarto, o sol estava nascendo, acho que estava ansiosa de mais, pois
Roberta:Os dias passaram e chegou o momento da decisão e o júri escolheu ter o Ari como inocente, até porque eu fiz uma denúncia anônima sobre o rapaz, ele foi levado para a delegacia e depois de uma leve "ameaça"(que aconselhei um amigo delegado), ele confessou todo o crime, a forma e o motivo pelo qual o fez. Claro que, eu também avisei para a imprensa e no dia seguinte, todos já sabiam quem era o real assassino.— Como se sente?-pergunto sorrindo.— Estou feliz e sem acreditar, tivemos muita sorte!.— Não existe sorte, existe trabalho, prova e coerência.— Você é incrível, Roberta!. E o melhor é que o assassino da minha ex, vai pagar na prisão, a mãe dela ficou tão mal com tudo isso, ela foi à minha casa me bater.— Mas agora ela sabe o que realmente aconteceu.— Mas ele não vai cumprir a pena, certo?.— Não completa, infelizmente tivemos que fazer acordo e a minha palavra é única, prometi entregar a solução do caso na mão dos policiais e eles cumpririam com a minha palavra, deixa
Roberta:Resolvo levantar, vou para o banheiro e tomo um banho calmo, faço minha higiene pessoal, termino o banho, escovo os dentes, me enrolo na toalha e depois saio do banheiro.Entro no quarto e vou direto ao guarda-roupa, pego algumas peças de roupas, faço conjuntos e analiso as opções, por fim, escolho um short que ia até o meio das coxas, o pano dele era brinho de cor amarelo-claro, também escolho uma blusa de algodão na cor branca, ela era de alça e tinha um pequeno decote. Passo rímel preto, blush rosado, preencho minhas sobrancelhas com um lápis marrom-claro e passo um batom leve de cor nude.Penteio meu cabelo, passo pouco creme e deixo ele solto, depois coloco minha sandália preta, por fim, vou até a geladeira e pego um pequeno pote de frutas cortadas, então pego minha bolsa e saio de casa, tranco todas as portas e fico em frente ao portão esperando o Vinícius e comendo as frutas.Após minutos chega um carro preto, logo ouço a buzina e os vidros se abrem, olho para o motori
Roberta:Dia seguinte era dia de descanso, mas assim que me sento na cama, respiro fundo e sinto a luz do sol bater em meu corpo, lembro que logo estava chegando o dia do julgamento do Vinícius, então não podia descansar, tinha que achar algo que pudesse pelo menos me dar mais tempo para conseguir a inocência dele.Então levanto, pego minhas coisas de trabalho e vou para a cozinha, coloco tudo em cima da ilha, depois faço uma vitamina de banana, maçã e ameixa, quando a mesma fica pronta, despejo o conteúdo no copo, depois passo manteiga no pão, coloco dentro queijo e presunto, esquento, coloco no prato assim que fica pronto.Coloco o prato e o copo na ilha, depois me sento na cadeira, então vou comendo e fazendo pesquisas no meu notebook, depois mandei mensagem para alguns conhecidos da polícia e revisei o caso mais uma vez. O caso estava pronto e sem falhas concretas, não havia nem um DNA a mais na cena do crime, só mesmo do Vinícius e da vítima.Ligo então para o Ernesto, que após t
Roberta: Segunda já começa o mesmo processo, se arrumar e correr para o escritório, além de ter que ir de ônibus, pois meu carro só fica pronto no fim de semana, meu mecânico arrumava o que precisava e também fazia uma revisão, para saber se devia mexer em mais coisas. Assim que chego, dou bom dia para todos e logo entro em minha sala, hoje seria dia de pesquisar sobre os nomes que o Vinícius me deu, também estudaria um caso que iria defender por esses dias e amanhã eu iria fazer a visita ao presídio de segurança máxima. Liguei para alguns amigos e pedi ao Ernesto para pesquisar também. Jorge Amaral: É procurado a 6 anos, fugiu da prisão e desapareceu da vista dos policiais. Tem tido relatos de que ele saiu dos narcóticos, para vender armas para grandes facções. Dino (Dionísio Paladino): Ele estava preso, não era um homem cuidadoso, então sempre era preso e solto, tinha um grande sistema de venda e entrega de drogas, e seu grupo costumava matar integrantes de facções opostas a
Vinícius:Eu estava mesmo a fim da doutora, ela era gata e uma tentação de mulher, acho que tenho fetiche em mulher com roupas sociais, mesmo que ela fique bonita de qualquer jeito, com suas roupas de costume me chama mais a atenção.Depois que vejo ela de toalha, fico extremamente curioso para ver como era seu corpo, então entrei na piscina e logo ela estava caminhando de vagar, seu corpo era lindo, suas curvas tentadoras e suas protuberâncias eram do tamanho ideal para mim. Fico encarando a mesma, que logo fica com vergonha, então sorrio e dou espaço para que se aproxime. — Me diga, o que achou até agora?-pergunto e logo surge a esposa do caseiro, ela traz lanches para nós.— A verdade é que não sei quase nada, penso muito e cada vez fico mais longe da resposta, chegamos a conclusão de que o Jorge e o Dino não foram, temos dois suspeitos intocáveis e eu me sinto perdida.— Tem que relaxar, doutora, come alguma coisa.Ficamos próximos da borda da piscina e comemos, olhava seu corpo
Roberta:Eu estava com vontade tanto quanto ele.Desde a separação eu não procurei de verdade alguém, todos me pareciam ser mau-caráter e mentirosos, então não me forçava a dar chances e muito menos a sentir prazer com ninguém.Mas aqui e agora, era diferente, Vinícius era uma tentação, embora não fosse meu tipo, ele era um colírio para os olhos e qualquer uma iria querer ser beijada e tocada intimamente por ele.Tudo acontece naturalmente, ele era perfeito em todos os ângulos e em qualquer coisa que fizesse comigo, o mesmo pede "um carinho", mas eu me recuso, não sou o tipo de mulher que usa minha boca para fazer coisas estranhas, em pensar nisso, lembro que o Oliver reclamava quando eu me recusava, mas o Vinícius não, ele não ligou para nada, só queria fazer "seu trabalho".Terminamos e depois de uma breve conversa, fui tomar banho em seu banheiro, quando termino saio de toalha e vou me vestir no outro quarto, onde deixei minha roupa. Me visto e os mesmos sentimentos do banheiro, ve
Roberta:— Que prazer em revê-la, Roberta, tudo bem?.Diz a psicóloga com um sorriso amarelo, é claro que ela não queria me ter ali novamente, nem eu queria está ali, mas não posso fingir que estou bem.— Posso sentar?-pergunto, já que estava de pé em frente a porta fechada.— Fique à vontade.— Ok.Me sento e massageio as mãos algumas vezes, depois respiro fundo, estava pronta para falar, mas ela se pronuncia primeiro.— Temos o mesmo problema de sempre?.— Não, acho que um pior.— Estou te ouvindo-diz atenciosa.— Estou defendendo um caso grande, é o caso da minha vida, eu perdi tempo e trabalho perseguindo o Oliver, então se eu ganhar esse caso, vou ter mais clientes e melhorar financeiramente.— Fiquei sabendo, está mal por ter dúvidas da inocência do seu cliente?.— Não, ele é inocente e eu não tenho dúvidas, porém, aconteceu algo terrível, tivemos relações ontem, isso não faz parte da minha política, gosto de ser 100% profissional.— Mas o que te preocupa?.— Eu não sei, só sei