Capítulo 56

Por mais que quisesse carregar Simone para sua casa, para que pudessem se amar à vontade, e Alan queria isso com tosas as suas forças , não seria hoje, não seria assim. A não ser que ela fizesse a proposta, mas, sinceramente, tal coisa seria bem improvável.

Simone estava com as barreiras erguidas, e só um cego não veria isso. Talvez por isso Marcelo estivesse se mostrado tão protetor com a prima, porque sabia disso, que ela havia saído chamuscada de algum relacionamento ruim. Tóxico, como as garotas costumava chamar a relação com um cara abusivo em algum sentido.

Em tom de voz suave, o mais natural e mansamente possível, Alan puxou conversa:

─ Fazia muito tempo que eu não vinha a uma boa festa.

Simone apenas balançou a cabeça, os olhos sobre ele, com certa desconfiança ─ apesar de não ter se desvencilhado das mãos que lhe massageavam os pés, o que já era um ponto bem marcado, pensou Alan.

─ Geralmente policiais não dão festas boas, não sei se você já percebeu... Para a maioria dos ca
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