Capítulo 60

Mas, se Lorena tinha o dia da invasão da sua casa nublado na memória, o dia seguinte estava ainda bastante claro.

Após uma noite de sono a base de calmantes na casa de Marcelo, ela havia acordado com um suave burburinho brotando de alguma parte da residência. Ela levantou-se da cama emprestada, foi até o banheiro, lavou o rosto, fez um bochecho com o antisséptico bucal que achou sobre a pia, e ajeitou os cabelos da melhor forma que pode, mirando no espelho a figura de olhos fundos e ar abatido que a encarava de volta.

Alguns flashes do dia anterior espocaram em sua mente, e ela fechou os olhos, agarrando-se na borda da louça fria. Balançou a cabeça, se esforçando para manter a calma. Não, ela não riria deixar que um maluco pervertido, que já tinha sido despachado para o inferno, lhe atormentasse o resto dos seus dias, de jeito nenhum!

O homem já não vivia, e não podia fazer mais mal a ninguém, a não ser que ela deixasse que um fantasma lhe perseguisse.

Só que ela acreditava em muitas
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