Na manhã seguinte, o sol raiou, iluminando o quarto de Dominic. Ele ouviu o choro de seu filho e, apesar dos funcionários já estarem cuidando dele, Dominic fez questão de se levantar rapidamente para ver seu filho. Descendo as escadas com passos apressados, ele encontrou uma funcionária segurando o bebê. Dominic se aproximou, sorriu para a funcionária e disse que ele mesmo cuidaria de seu filho.— Oi, meu pequeno. Vem com o papai. — Andrew se encolheu nos braços do pai sentindo a proteção que ali encontrava, seu choro incessante se acalmou ao ouvir as batidas do coração do pai. O bebê estava enrolado em um pequeno cobertor e, ao ajeitar o cobertor, o pequeno sorriu para ele. Dominic sorriu de volta, dando-lhe um beijo na testa.Ao notar que o filho estava com fome, com um toque delicado no pequeno rosto de Andrew,ele chamou sua funcionária para preparar a mamadeira, quando uma batida na porta fez com que Dominic estranhasse, ele franziu a testa curioso.— Quem será tão cedo? — pergun
Pâmela olhou para Milena de cima a baixo com desdém, seus olhos avaliando as roupas simples da mulher com uma expressão de superioridade. No entanto, apesar de sua atitude arrogante, ela não pôde deixar de notar a beleza natural de Milena.— Se você acha que vai encontrar o seu filho, isso é problema seu. — Pâmela balançava o bebê em seu colo com impaciência, sua voz carregada de frustração. O pequeno começou a chorar, seu choro ecoando pela sala luxuosamente decorada, enquanto o aroma do perfume importado de Pâmela começava a se misturar ao ar. — Fica quieto! Porque você chora tanto. — Murmurou, com um tom agressivo, franzindo o cenho e apertando os lábios.Milena, com uma expressão de preocupação, deu um passo à frente, seus olhos fixos no bebê chorando. Ela estendeu a mão delicadamente, tentando tocar no pequeno com um gesto suave e confortador.— Ele deve estar com fome... Faz um carinho nele para que assim ele pare de chorar. — Disse Milena, sua voz suave contrastando com a rigid
Pâmela caminhou pela sala com passos firmes e decididos, seus olhos fixos em Milena, que estava sentada em uma poltrona confortável, segurando o bebê nos braços. A ternura com que Milena alimentava o bebê apenas alimentava a raiva e a inveja dentro de Pâmela. Cada movimento suave de Milena parecia um golpe direto no coração de Pâmela, intensificando seu desprezo.Pâmela sentiu o sangue ferver enquanto se aproximava mais. Milena, por um breve momento, desviou o olhar para a janela, talvez para aproveitar um instante de paz. Quando ela se virou novamente, encontrou o olhar feroz de Pâmela, tão próximo que quase podia sentir o calor da raiva que emanava dela.— Está olhando o quê? — Pâmela cuspiu as palavras com veneno, sua expressão distorcida pelo ódio. Em um movimento brusco e determinado, ela agarrou o bebê dos braços de Milena, seus dedos apertando com força, deixando marcas na pele do pequeno. — Me dê o meu filho!Milena ergueu a cabeça lentamente, seus olhos fixando-se nos de Pâme
Pamela hesitou por um momento, mas o olhar firme de George a desarmou. Relutante, ela entregou o bebê, que chorava inconsolavelmente. — Não percebe que o Andrew não para de chorar? — George segurou a criança com ternura, acalmando-o quase que instantaneamente. Milena, sentindo um alívio momentâneo, caminhou em direção a George. Suas mãos tremiam e os olhos estavam marejados. — Senhor George, essa mulher é uma impostora! — declarou, apontando um dedo acusador para Pamela, que imediatamente adotou uma expressão de falsa inocência. — É você que está ficando louca! — gritou Pamela, sua voz carregada de veneno. — Você está com inveja porque eu encontrei o meu filho e você nunca encontrará o seu! — Seus olhos se arregalaram de raiva e sua respiração acelerou de desprezo por Milena. — Você nunca irá encontrar o seu filho! — repetiu com malícia. — Nunca! Milena abaixou a cabeça, os ombros tremendo com a lembrança dolorosa de seu bebê sendo arrancado de seus braços. Uma lágrima solitária
Pâmela o conduziu até o sofá, seus olhos brilhando com um olhar sedutor que prometia mais do que apenas um descanso. Dominic sentou-se no sofá, sem dizer uma palavra, sentindo o peso da tensão no ar. Pâmela deslizou a mão delicadamente sobre o tecido macio da blusa de Dominic, seus dedos traçando linhas invisíveis que faziam sua pele se arrepiar. Chegando até a gravata, ela a folgou um pouco, liberando o nó apertado como se estivesse libertando algo mais profundo dentro dele. Dominic segurou o braço dela, sua mão tremendo ligeiramente ao toque. Seus olhos fixaram-se nos dela, um misto de conflito e desconfiança refletido em seu olhar. Ele respirou fundo, tentando controlar as batidas aceleradas de seu coração. — O que você está fazendo? — perguntou ele, sua voz saindo baixa e rouca, carregada de emoção. — Não acha que está indo longe demais? — Ele fez uma pausa, lutando para encontrar as palavras certas. — Você é apenas a mãe do meu filho. Nada mais do que isso. Pamela sorriu e pe
Pâmela saiu do quarto, fechando a porta atrás de si com um clique suave. Ela respirou fundo, sentindo uma mistura tumultuada de raiva, frustração e desejo agitando-se dentro dela. Seus olhos estreitaram-se enquanto ela tentava recuperar a compostura, lembrando-se do olhar vulnerável de Dominic. Ela sabia que poderia ter explorado mais essa vulnerabilidade, mas também sabia que precisava ser cuidadosa. Dominic não era um homem fácil de controlar e qualquer passo em falso poderia pôr tudo a perder.Caminhando pelo corredor em direção ao outro quarto, Pâmela passou as mãos pelos cabelos, tentando acalmar os pensamentos que corriam selvagens em sua mente. O quarto que ela entrou era decorado com cores suaves e elegantes. Ela se deitou na cama, o colchão macio abraçando seu corpo enquanto ela fechava os olhos. Sabia que precisava dormir para estar fresca e pronta para o dia seguinte.Enquanto isso, no outro quarto, Dominic acordou, sentindo-se confuso e desorientado. Seus olhos se abriram
O dia amanhece lentamente, os primeiros raios de sol tímidos atravessam as cortinas. Dominic está deitado na cama, seus olhos começam a abrir-se aos poucos. Ele sente uma dor latejante na cabeça e instintivamente coloca a mão na testa, tentando aliviar o desconforto. — O que aconteceu ontem à noite? — ele pensa, sua mente ainda envolta em névoa.Ele se senta na cama, esfregando os olhos e massageando as têmporas. Fragmentos da noite anterior começam a surgir em sua mente, como flashes de memória borrados. A imagem dela aparece e desaparece rapidamente, deixando-o confuso e intrigado.— A Milena... Eu a vi, não vi? Ela estava lá... — sua voz é baixa, quase um sussurro. Ele pressiona os dedos contra as têmporas, tentando se concentrar.Outro flash invade sua mente: Milena, tão próxima, os olhos dela fixos nos dele. Ele pode quase sentir a suavidade da pele dela sob seus dedos, a proximidade do beijo. Dominic balança a cabeça, tentando separar o que é real do que pode ser apenas um sonh
Pâmela, com passos leves e silenciosos, aproximou-se por trás de Milena. Sua expressão estava séria e determinada. Quando estava bem próxima, sussurrou em tom ameaçador:— Já saquei qual é a sua, Milena.Milena ficou tensa, segurando Andrew um pouco mais apertado, mas tentou manter a compostura. — Não sei do que você está falando, Pâmela — respondeu Milena, tentando soar calma, embora sua voz traísse um leve tremor.Pâmela arqueou uma sobrancelha, a desconfiança evidente em seu olhar.— Acha mesmo que eu não percebi? — continuou Pâmela. — Seus joguinhos, suas intenções... Não vou deixar você destruir o que temos aqui.Disse Pâmela. Ela olhava para Milena com um olhar feroz que deixava claro suas intenções. Milena respirou fundo, tentando reunir coragem. — Pâmela, eu juro que minhas intenções não são essas. Tudo que eu quero é...Antes que pudesse terminar a frase, Pâmela interrompeu:— Poupe suas palavras, Milena. Eu já sei o suficiente. A tensão no ar era palpável, enquanto as du