Dominic saiu da empresa, com Pâmela ao seu lado, seu coração batendo acelerado. Ele tentava esconder a confusão que sentia, acreditando que, apesar de não ser a moça com quem ele passou a noite e que depois desapareceu, Pâmela poderia ser outra mulher com quem ele havia se envolvido e esquecido. Quase todas as vezes em que Dominic se envolvia com uma mulher, ele estava bêbado, incapaz de lembrar o nome ou até mesmo o rosto delas na manhã seguinte.Com o olhar fixo na estrada, Dominic falou, a voz tensa e sem olhar diretamente para Pâmela. Ela, por sua vez, observava-o, sentindo-se realizada por tê-lo ao seu lado. Seu comportamento estranhamente reservado ao tocar em sua mão a deixava intrigada, mas ela estava quase certa de que Dominic acreditava que ela era a mãe do bebê.Quando chegaram à mansão, Dominic dirigiu até a garagem, e Pâmela ficou impressionada com o lugar, seus olhos brilhando de curiosidade enquanto olhava ao redor com um sorriso de satisfação. Dominic estacionou o car
Dominic interviu por um momento e disse, tentando manter a compostura, a voz firme mas gentil:— Sim, acredito que o senhor não a conhece. — Ele olhava para a mulher sentada no sofá, com as pernas cruzadas elegantemente, e um semblante sério. George, se sentou no outro sofá, de frente para Dominic e Pamela. Ele murmurou, coçando o queixo pensativamente, a expressão de desconfiança se aprofundando em seu rosto:— Sim, você tem razão. Deve ser a minha idade. — Disse sir George, sorrindo levemente, mas seus olhos revelavam a desconfiança que sentia. Para ele, algo não estava certo. Ele pegou um livro antigo da mesa ao lado e folheou distraidamente, mas seu olhar estava fixo em Pamela.Dominic deu um leve sorriso antes de falar novamente, tentando acalmar o avô. George não era tão velho, mas sempre brincava sobre a idade. Dominic se aproximou da lareira, colocando uma mão sobre a moldura de mármore, como se buscasse apoio:— Bom... Acho que vocês podem se conhecer melhor. — propôs Domini
Na manhã seguinte, o sol raiou, iluminando o quarto de Dominic. Ele ouviu o choro de seu filho e, apesar dos funcionários já estarem cuidando dele, Dominic fez questão de se levantar rapidamente para ver seu filho. Descendo as escadas com passos apressados, ele encontrou uma funcionária segurando o bebê. Dominic se aproximou, sorriu para a funcionária e disse que ele mesmo cuidaria de seu filho.— Oi, meu pequeno. Vem com o papai. — Andrew se encolheu nos braços do pai sentindo a proteção que ali encontrava, seu choro incessante se acalmou ao ouvir as batidas do coração do pai. O bebê estava enrolado em um pequeno cobertor e, ao ajeitar o cobertor, o pequeno sorriu para ele. Dominic sorriu de volta, dando-lhe um beijo na testa.Ao notar que o filho estava com fome, com um toque delicado no pequeno rosto de Andrew,ele chamou sua funcionária para preparar a mamadeira, quando uma batida na porta fez com que Dominic estranhasse, ele franziu a testa curioso.— Quem será tão cedo? — pergun
Pâmela olhou para Milena de cima a baixo com desdém, seus olhos avaliando as roupas simples da mulher com uma expressão de superioridade. No entanto, apesar de sua atitude arrogante, ela não pôde deixar de notar a beleza natural de Milena.— Se você acha que vai encontrar o seu filho, isso é problema seu. — Pâmela balançava o bebê em seu colo com impaciência, sua voz carregada de frustração. O pequeno começou a chorar, seu choro ecoando pela sala luxuosamente decorada, enquanto o aroma do perfume importado de Pâmela começava a se misturar ao ar. — Fica quieto! Porque você chora tanto. — Murmurou, com um tom agressivo, franzindo o cenho e apertando os lábios.Milena, com uma expressão de preocupação, deu um passo à frente, seus olhos fixos no bebê chorando. Ela estendeu a mão delicadamente, tentando tocar no pequeno com um gesto suave e confortador.— Ele deve estar com fome... Faz um carinho nele para que assim ele pare de chorar. — Disse Milena, sua voz suave contrastando com a rigid
Pâmela caminhou pela sala com passos firmes e decididos, seus olhos fixos em Milena, que estava sentada em uma poltrona confortável, segurando o bebê nos braços. A ternura com que Milena alimentava o bebê apenas alimentava a raiva e a inveja dentro de Pâmela. Cada movimento suave de Milena parecia um golpe direto no coração de Pâmela, intensificando seu desprezo.Pâmela sentiu o sangue ferver enquanto se aproximava mais. Milena, por um breve momento, desviou o olhar para a janela, talvez para aproveitar um instante de paz. Quando ela se virou novamente, encontrou o olhar feroz de Pâmela, tão próximo que quase podia sentir o calor da raiva que emanava dela.— Está olhando o quê? — Pâmela cuspiu as palavras com veneno, sua expressão distorcida pelo ódio. Em um movimento brusco e determinado, ela agarrou o bebê dos braços de Milena, seus dedos apertando com força, deixando marcas na pele do pequeno. — Me dê o meu filho!Milena ergueu a cabeça lentamente, seus olhos fixando-se nos de Pâme
Pamela hesitou por um momento, mas o olhar firme de George a desarmou. Relutante, ela entregou o bebê, que chorava inconsolavelmente. — Não percebe que o Andrew não para de chorar? — George segurou a criança com ternura, acalmando-o quase que instantaneamente. Milena, sentindo um alívio momentâneo, caminhou em direção a George. Suas mãos tremiam e os olhos estavam marejados. — Senhor George, essa mulher é uma impostora! — declarou, apontando um dedo acusador para Pamela, que imediatamente adotou uma expressão de falsa inocência. — É você que está ficando louca! — gritou Pamela, sua voz carregada de veneno. — Você está com inveja porque eu encontrei o meu filho e você nunca encontrará o seu! — Seus olhos se arregalaram de raiva e sua respiração acelerou de desprezo por Milena. — Você nunca irá encontrar o seu filho! — repetiu com malícia. — Nunca! Milena abaixou a cabeça, os ombros tremendo com a lembrança dolorosa de seu bebê sendo arrancado de seus braços. Uma lágrima solitária
Pâmela o conduziu até o sofá, seus olhos brilhando com um olhar sedutor que prometia mais do que apenas um descanso. Dominic sentou-se no sofá, sem dizer uma palavra, sentindo o peso da tensão no ar. Pâmela deslizou a mão delicadamente sobre o tecido macio da blusa de Dominic, seus dedos traçando linhas invisíveis que faziam sua pele se arrepiar. Chegando até a gravata, ela a folgou um pouco, liberando o nó apertado como se estivesse libertando algo mais profundo dentro dele. Dominic segurou o braço dela, sua mão tremendo ligeiramente ao toque. Seus olhos fixaram-se nos dela, um misto de conflito e desconfiança refletido em seu olhar. Ele respirou fundo, tentando controlar as batidas aceleradas de seu coração. — O que você está fazendo? — perguntou ele, sua voz saindo baixa e rouca, carregada de emoção. — Não acha que está indo longe demais? — Ele fez uma pausa, lutando para encontrar as palavras certas. — Você é apenas a mãe do meu filho. Nada mais do que isso. Pamela sorriu e pe
Pâmela saiu do quarto, fechando a porta atrás de si com um clique suave. Ela respirou fundo, sentindo uma mistura tumultuada de raiva, frustração e desejo agitando-se dentro dela. Seus olhos estreitaram-se enquanto ela tentava recuperar a compostura, lembrando-se do olhar vulnerável de Dominic. Ela sabia que poderia ter explorado mais essa vulnerabilidade, mas também sabia que precisava ser cuidadosa. Dominic não era um homem fácil de controlar e qualquer passo em falso poderia pôr tudo a perder.Caminhando pelo corredor em direção ao outro quarto, Pâmela passou as mãos pelos cabelos, tentando acalmar os pensamentos que corriam selvagens em sua mente. O quarto que ela entrou era decorado com cores suaves e elegantes. Ela se deitou na cama, o colchão macio abraçando seu corpo enquanto ela fechava os olhos. Sabia que precisava dormir para estar fresca e pronta para o dia seguinte.Enquanto isso, no outro quarto, Dominic acordou, sentindo-se confuso e desorientado. Seus olhos se abriram