Miguel Rodrigues. Ao chegar na empresa, fico um bom tempo tentando agilizar algumas coisas, realmente hoje está sendo um dia agitado.As horas seguintes passo horas resolvendo pendências, assinando documentos e aprovando empréstimos para clientes. Depois de um almoço rápido, sigo até o meu carro e meu motorista me leva até o escritório do Afonso, meu advogado.Saio do veículo e digo que vou ligar quando a reunião terminar. Sigo a passos firmes até a entrada da empresa. Quando caminho até a recepção, digo que tenho horário marcado com Afonso. — Por favor, Senhor, me acompanhe. Diz uma funcionária da empresa e apenas a sigo, até uma das salas.Ela abre a porta e agradeço, com um sorriso gentil.Ao entrar na sala, sou surpreendido ao encontrar não só Afonso, mas também meu amigo Mateo e a policial Elena.Sabia que essa reunião não seria fácil, mas não esperava encontrar tantos rostos conhecidos.Me aproximo da mesa onde eles já estão sentados e Mateo me saúda. — Oi, Miguel. — Mateo
Dias depois - O jantar Laura Lopes. Após alguns dias, o tão aguardado jantar na casa de Miguel finalmente chegou. Estou ansiosa, minhas mãos tremem, mas também estou cheia de expectativa. Miguel planejou esse jantar há algum tempo, e não parava de falar sobre o mesmo, ele quer que nossos pais se conhecessem melhor, e eu sei que ele tem algo importante a dizer. Antes de descer até a sala, me olho mais uma vez pelo espelho, meus cabelos cresceram um pouco, estão dois centímetros abaixo do ombro. Meu vestido está perfeito, comprido e um pouco elegante. Comprei ele justo para hoje. Ele é rosa-claro, combina com a minha pele. Sorrio para o espelho confiante e começo a descer até a sala, sentindo meu coração acelerado.Ao chegar na sala, percebi que Miguel já estava ali, ele vem até mim, segura em minhas mãos e me olha por um tempo. Seus olhos cinzas percorrendo meu corpo, fazendo minha pele arrepiar. Um sorriso curto surge e suas mãos acariciam meu rosto, suavemente. — Está tão li
Laura Lopes.Depois do jantar, passo um tempo conversando com o pai de Miguel, que me conta histórias engraçadas de quando ele era criança. Rimos juntos, e foi fácil ver de onde vinha a bondade e o caráter do homem que eu amo.Sem falar que percebi que o sorriso dos dois se parecem, os olhos também.Uma parte de mim está feliz em conhecer um pouco da família de Miguel. Ainda nem acredito que agora sou parte da família. Meu peito está repleto de felicidade agora.— Estou feliz por conhecer mais você Senhor Fabrício. Miguel se parece muito com o Senhor. — falo gentilmente, o pai de Miguel sorri para mim agradecido. — Vamos nos conhecer mais Laura, estou feliz por saber que meu filho gosta de alguém como você. Responde ele com um sorriso gentil e meus pais me chamam atenção. — Querida, nós já vamos. — minha mãe e meu pai se aproximam de mim se despedindo, depois apertam as mãos dos pais de Miguel.— Foi bom conhecer vocês. Tenha uma boa noite. — os pais de Miguel dizem aos meus pais
Miguel Rodrigues Ao ver Laura dormindo tranquilamente em minha cama, me lembro de momentos atrás, eu e ela nessa cama. Foi tão perfeito, gostoso, único. Nos sentimos a pouco tempo, o gosto da sua boca ainda está na minha. Sua pele macia estava em minhas mãos a segundos atrás, foi tão bom, nunca senti esses sentimentos antes. Acaricio o seu rosto e um sorriso surge em meus lábios. — Te amo tanto Laura! Você é tudo pra mim. — continuo sentindo sua pele entre meus dedos e a deixo descansar em minha cama. No começo sei que foi dolorido para ela, mas fui o mais gentil possível com ela. Coloco minhas roupas rapidamente e decidi ir até a cozinha beber alguma coisa, estou com sede. Ao chegar na cozinha, deparo com a nova funcionária, Bruna. Ela está pegando um copo de água, parece agitada, seus pés batem no chão, parecendo impaciente. Me aproximo devagar e ela nota a minha presença. Ela se afasta do filtro e sem querer deixa o copo cair no chão, fazendo a água molhar o chão e u
Laura Lopes. Acordo com o som do meu despertador do meu lado. Ergo a minha mão até o som e abro lentamente os olhos, desligando o despertador. Ao me sentar na cama, levo um susto, não estou no meu quarto. Olho para o lado, vendo que estou no quarto de Miguel. Os flashes surgem em minha mente e me lembro da nossa noite.Foi perfeito, ele foi tão carinhoso e gentil comigo. Começo a sorrir e coloco a mão no meu rosto, sentindo ele esquentar um pouco. Me levanto da cama e vejo um papel dobrado no criado do lado da cama. Desdobro o papel e começo a ler: " Bom dia Laura, meu amor. Desculpa em não podermos tomar café da manhã juntos, mas surgiu um imprevisto, logo hoje. Mas quando eu chegar, vamos comer juntos, tá bom? Até mais tarde." Começo a sorrir feito uma boba e guardo o papel, calço meus sapatos e me olho no espelho. Meus cabelos estão um horror, céus.Passo a mão sob eles, tentando os arrumar, o que não ajuda muito. — Preciso resolver isso. Vou até o banheiro fazer as min
Miguel Rodrigues.Fico o dia todo resolvendo algumas pendências no banco e depois saio com Rodolpho e meu amigo Mateo, temos coisas a discutir. Saio do meu veículo e os dois que estavam no veículo atrás do meu, me seguem. — Ainda sem rastros dela, Miguel. Mas sei que ela vai aparecer, Cármen não vai se esconder para sempre. — Mateo fala em um tom sério, continuo a andar com os dois ao meu lado. — Mateo está certo, e a polícia está fazendo sua parte também, tentando achar Cármen em cada lugar em que ela foi vista pelas câmeras. Balanço a cabeça concordando, ficando em frente a mansão. — Vocês querem entrar? — pergunto aos dois. Mateo nega sinalizando com a mão e Rodolpho prossegue.— Tenho umas coisas a resolver agora, Senhor. Conversamos depois, tenha uma ótima noite! Me despeço dos dois e os vejo seguir até seus veículos, olho para o portão e meu segurança abre a porta para mim. — Senhor, boa noite! — passo pelo portão sorrindo de canto, estou exausto. Hoje foi um dia longo,
Cármen Martínez. Tudo saiu conforme o planejado. Miguel está sob o efeito da droga, vulnerável e à mercê das minhas vontades. Fábio e Ruan já devem ter conseguido entrar na mansão, todos os funcionários estão drogados, só tem alguns seguranças do portão da frente da mansão, mas creio que não será difícil para Ruan e Fábio. Começo a sorrir com os dedos em meus lábios e avanço pelo quarto, observando-o Miguel ali, desorientado. Não consigo evitar o sorriso que surge em meu rosto. Finalmente, Miguel é meu, nem que seja apenas por algumas horas.— Miguel... — murmurei, aproximando-me dele, meus dedos acariciando o seu rosto. Seus olhos, confusos e pesados, tentam focar em mim, mas falham. Ele está à beira da inconsciência.— B- Bruna? — ele questiona com a voz grogue e quase falha.Pelo menos ele ainda me reconhece, ele não está tão mal assim.Continuo a sorrir, acariciando o seu rosto que começa a ficar suado. Seria perfeito eu sentir o seu corpo ao meu. Passo a minha mão sob seu
Carmen Martínez O carro segue em movimento, enquanto olho para o vidro do mesmo, contendo a minha ansiedade... Estamos pegando uma rodovia e em breve vamos seguir em direção a estrada de terra, até a fazenda dos parentes de Fábio. É a melhor opção que temos agora. Algumas horas se passam... Estamos a algumas horas no veículo, porém está silencioso. Ruan e Fábio estão calados, enquanto olho para o lado vendo a paisagem. Hugo continua a dormir serenamente na cadeirinha, sem entender o que está por vir. Ainda bem que o plano está funcionando perfeitamente. Ao passarmos por várias estradas de terras, a frente avisto a fazenda. Chegamos em plena madrugada, o local está escuro e quieto, exatamente como eu esperava. O velho casarão é grande e isolado, um refúgio perfeito para o que planejo. Os faróis do carro cortam a escuridão enquanto nos aproximamos da entrada. Fábio desliga o motor e sai do veículo, em seguida Ruan faz o mesmo. Eles seguem até a porta principal da ca