Encaro a parede ao fundo por alguns segundos que duram uma eternidade.“Um mês”Obrigo meus pulmões a se encherem de ar, o peito doendo pelo esforço.- Como ainda estou viva? – meu olhar caminha pelo quarto, rosto por rosto, todos apreensivos, com medo. – Eu deveria estar morta.- Ottavio é um ótimo médico, e tivemos a ajuda de um amigo da família. – Andrea quebra o silêncio, a voz grossa e baixa, os olhos focados em mim, em cada movimento, gesto, demonstração de dor.- Como vim parar aqui? – me forço a sentar na cama novamente.- Por favor, fique sentada. – seu rosto se contrai como se cada movimento meu lhe causasse dor. – Você ainda não esta cem por cento, precisa descansar. – o homem pede com carinho, sinto meu rosto esquentar com o excesso de atenção.- And está certo. – encaro Ottavio e dou um sorriso discreto ao ouvir o apelido que os irmãos deram ao capo. – Você precisa descansar, se hidratar e se alimentar também. – ele levanta e retira a bolsa de soro quase vazia. – Seu corp
Sinto o ar refrescante da geladeira assim que a abro, meus olhos correm pelos itens organizados nas prateleiras, verduras, frutas, legumes, e bebida.- Vou querer uma. – vejo os dedos finos e delicados de Melissa passarem por mim e agarrarem uma garrafa escura. – Precisamos fazer de tudo para ela ficar aqui. – o tom de voz preocupado refletia o amor que sentia pela amiga. – Foi nossa culpa o que aconteceu com ela. – a menina se encosta na ilha localizada no centro da cozinha, os irmãos curvados sobre a mesma.- Já estamos cuidando disso, Mel. – pego o que preciso e fecho a geladeira.- Ela está mesmo segura? – os olhos ambar perdidos se focam em mim.- Eu prometo que todos aqui vão dar a vida para mante-la segura. – retiro uma faca d suporte, a lamina brilhando, a luz que inundava o lugar.- Bom, agora já chega dessa conversa melancólica. – Bartolomeu ergue o corpo, a ergia ao seu redor mudando. – Camille deve estar morrendo de fome. – ele pega um tomate e observa. – Quer ajuda?– sua
Sinto o ar refrescante da geladeira assim que a abro, meus olhos correm pelos itens organizados nas prateleiras, verduras, frutas, legumes, e bebida. - Vou querer uma. – vejo os dedos finos e delicados de Melissa passarem por mim e agarrarem uma garrafa escura. – Precisamos fazer de tudo para ela ficar aqui. – o tom de voz preocupado refletia o amor que sentia pela amiga. – Foi nossa culpa o que aconteceu com ela. – a menina se encosta na ilha localizada no centro da cozinha, os irmãos curvados sobre a mesma. - Já estamos cuidando disso, Mel. – pego o que preciso e fecho a geladeira. - Ela está mesmo segura? – os olhos ambar perdidos se focam em mim. - Eu prometo que todos aqui vão dar a vida para mante-lá segura. – retiro uma faca do suporte, a lamina brilhando à luz que inundava o lugar. - Bom, agora já chega dessa conversa melancólica. – Bartolomeu ergue o corpo, a ergia ao seu redor mudando. – Camille deve estar morrendo de fome. – ele pega um tomate e observa. – Quer ajuda?
Sinto o ar refrescante da geladeira assim que a abro, meus olhos correm pelos itens organizados nas prateleiras, verduras, frutas, legumes, e bebida.- Vou querer uma. – vejo os dedos finos e delicados de Melissa passarem por mim e agarrarem uma garrafa escura. – Precisamos fazer de tudo para ela ficar aqui. – o tom de voz preocupado refletia o amor que sentia pela amiga. – Foi nossa culpa o que aconteceu com ela. – a menina se encosta na ilha localizada no centro da cozinha, os irmãos curvados sobre a mesma.- Já estamos cuidando disso, Mel. – pego o que preciso e fecho a geladeira.- Ela está mesmo segura? – os olhos ambar perdidos se focam em mim.- Eu prometo que todos aqui vão dar a vida para mantê-lá segura. – retiro uma faca do suporte, a lamina brilhando a luz que inundava o lugar.- Bom, agora já chega dessa conversa melancólica. – Bartolomeu ergue o corpo, a energia ao seu redor mudando. – Camille deve estar morrendo de fome. – ele pega um tomate e observa. – Quer ajuda? – s
Ela concorda de forma silenciosa. Me ajoelho em sua frente e a ajudo a tirar a blusa, e com cuidado retiro a calça. Desesperados, meus olhos correm por seu corpo, a pele clara, os hematomas esverdeados que sumiam lentamente espalhados pelos membros, os ossos a vista de mais na carne magra, uma dor atravessa meu peito me fazendo perder o ar. Tudo aquilo era culpa minha. - Assim esta bom. – ela diz quando coloco a mão em sua cintura.- Ok. – é tudo que consigo dizer. Me levanto e ligo o chuveiro, coloco a mão de baixo da água para testar a temperatura. – Gosta da água mais quente?- Assim esta bom. – ela estava seria, o corpo rígido. – O que esta fazendo? – ela pergunta quando me vê tirando os sapatos e a camisa.- Ajudando você a tomar banho. – digo o obvio.- Você não vai… – seus olhos para na minha cintura, olho para baixo e não consigo conter a risada.- Relaxa, mi luz. Disse que não vou fazer nada com você. – termino de desabotoar a camisa social e a deixo cair no chão, o banheiro
A música ecoava pelas paredes grosas, as luzes brilhavam em tons de vermelho, azul e verde, na pista de dança as pessoas se apertavam e moviam-se no ritmo das batidas.- Hoje a casa está cheia. – Laila grita para ser ouvida.- E a noite mal começou. – digo desanimada enquanto pego as bebidas e as entrego para os clientes no balcão.- Se anima, noites assim rendem muitas gorjetas. – minha amiga responde animada.- Só se for para você. – encaro seu enorme decote V e reviro os olhos.- Não faz mal deixar que olhem. – ela dá de ombros. – Você deveria tentar, sua roupa é muito comportada para quem trabalhar no bar.- Não quero nenhum idiota achando que tem direito de fazer alguma coisa só por causa da minha roupa.- É para isso que temos eles. – sigo seu olhar até os homens de terno nos cantos da boate, olhos atentos e sérios observando tudo a procura de alguma confusão.- E o que virou aquele lance com o Luís? – pergunto focando em um dos seguranças em particular.- Você sabe como ele é,
Respiro fundo e tento abafar o som alto dos clientes impacientes na fila, coloco a xicara na cafeteira industrial e vejo o liquido escuro preenche-la, a fumaça aromatizada tomando o ar.- Seu café. – coloco a frente da moça que mantinha os olhos presos a tela do computador.- Obrigada. – ela responde sem animo.- Hoje está bem cheio. – me viro e vejo meu chefe terminando de preparar um pedido e entregando a um cliente que sai assim que paga.- Segunda de manhã é sempre assim. – sorrio. – Pelo menos o tempo passa rápido.- Pensei que você amava esse trabalho. – ele brinca.- Claro que sim, esse é o melhor trabalho do mundo, posso beber todo café que conseguir, levo os doces que sobra para casa e ainda posso dormir no apartamento aqui em cima.- Trabalho melhor do que esse não há, Cami. – Conner abre um sorriso sedutor. – E você ainda tem a oportunidade de passar o dia todo comigo.- Não poderia ter mais sorte. – reviro os olhos e rio baixo.- Seus clientes preferidos chegaram. – sigo s
- Por que ainda não foram para casa? – encaro o homem alto dos pés a cabeça, os olhos escuro pareciam cansados e fundos pelas noites mal dormidas, a mandíbula rígida pela preocupação, os ombros largos tensos por carregar o peso de proteger os irmãos.- Resolvemos passar para ver a Cami, e tomar um café. – Melissa sorri para seu protetor como uma criança que finge não ter feito nada de errado.- Não vi você na Paradise ontem a noite. – os olhos escuros esmagam Bartolomeu que se encolhe levemente, se eu não estivesse acostumada com a típica discussão dos Mancini, jamais teria percebido isso.- Alguém tinha que cuidar dela. – ele indica a irmã.- Se não vão pedir mais nada, eu vou nessa. – me viro na tentativa de fugir dessa encenação.- Camille. – meu nome sai grave e lento de seus lábios, um arrepio percorre minha espinha.- Andrea. – concerto a postura e o encaro nos olhos.- Quero um expresso duplo para a viagem por favor. – a tempestade que a poucos tornava seus olhos tenebrosos hav