Sinto a água quente esquentar minha pele enquanto desce pelo meu corpo, apoio a cabeça na parede e deixo a constância rítmica do chuveiro relaxar meus músculos. Começo a fazer lentamente uma lista do que sabíamos desde aquela noite.1. Os Rivera estão querem tomar o poder de todos os territórios;2. Eles têm um assassino frio e cruel que não se importa com quem vai morrer;3. Nós somos os alvos;Minha cabeça doí com todos os pensamentos que rondam, os Rivera eram aliados do meu pai enquanto ele ainda estava vivo, mas desfiz essa relação quando assumi o posto de capo. Eles são poderosos e vis, nos últimos anos ganharam territórios com muito derramamento de sangue, eu também consegui impor meu poder sobre o meu território durante os 13 anos que estive na liderança, mas nunca fiz o que eles fazem.As imagens dos corpos nos relatórios de Bart preenchem minha mente, meu peito doí, famílias inteiras mortas, pais, filhos, irmãos, primos, crianças, a foto de um bebê morto em seu berço me da n
Minhas pálpebras pesavam a medida que tentava abri-las, minha garganta queimava, todo meu corpo se contrai com a dor que se espalha.- Mel? – a voz sai arranhada e baixa, um sussurro. A mulher parada perto da janela se vira surpresa na minha direção.- Cami. – ela corre e se ajoelha ao lado da cama. – Meu Deus Cami. – Melissa segura minha mão, os olhos cor de âmbar brilhando com as lagrimas que descem pesadas por seu rosto. – Tivemos tanto medo. – as palavras saem cortadas entre os soluços.- O que...? – tento me levantar, mas minha cabeça gira e meus músculos grita de dor.- Não se esforce. – ela pede se levantando. – Vou chamar o Otto, ele vai ver como você esta. – secando as lagrimas e com um enorme sorriso minha amiga sai do quarto me deixando sozinha.Meus olhos correm pelo comodo, a luz forte do sol entrando pela janela grande, o ar era leve e limpo, na mesa ao lado da cabeceira havia um jarro com flores roxas dentro, o bip baixo chama minha a tenção para as máquinas do outro la
Encaro a parede ao fundo por alguns segundos que duram uma eternidade.“Um mês”Obrigo meus pulmões a se encherem de ar, o peito doendo pelo esforço.- Como ainda estou viva? – meu olhar caminha pelo quarto, rosto por rosto, todos apreensivos, com medo. – Eu deveria estar morta.- Ottavio é um ótimo médico, e tivemos a ajuda de um amigo da família. – Andrea quebra o silêncio, a voz grossa e baixa, os olhos focados em mim, em cada movimento, gesto, demonstração de dor.- Como vim parar aqui? – me forço a sentar na cama novamente.- Por favor, fique sentada. – seu rosto se contrai como se cada movimento meu lhe causasse dor. – Você ainda não esta cem por cento, precisa descansar. – o homem pede com carinho, sinto meu rosto esquentar com o excesso de atenção.- And está certo. – encaro Ottavio e dou um sorriso discreto ao ouvir o apelido que os irmãos deram ao capo. – Você precisa descansar, se hidratar e se alimentar também. – ele levanta e retira a bolsa de soro quase vazia. – Seu corp
Sinto o ar refrescante da geladeira assim que a abro, meus olhos correm pelos itens organizados nas prateleiras, verduras, frutas, legumes, e bebida.- Vou querer uma. – vejo os dedos finos e delicados de Melissa passarem por mim e agarrarem uma garrafa escura. – Precisamos fazer de tudo para ela ficar aqui. – o tom de voz preocupado refletia o amor que sentia pela amiga. – Foi nossa culpa o que aconteceu com ela. – a menina se encosta na ilha localizada no centro da cozinha, os irmãos curvados sobre a mesma.- Já estamos cuidando disso, Mel. – pego o que preciso e fecho a geladeira.- Ela está mesmo segura? – os olhos ambar perdidos se focam em mim.- Eu prometo que todos aqui vão dar a vida para mante-la segura. – retiro uma faca d suporte, a lamina brilhando, a luz que inundava o lugar.- Bom, agora já chega dessa conversa melancólica. – Bartolomeu ergue o corpo, a ergia ao seu redor mudando. – Camille deve estar morrendo de fome. – ele pega um tomate e observa. – Quer ajuda?– sua
Sinto o ar refrescante da geladeira assim que a abro, meus olhos correm pelos itens organizados nas prateleiras, verduras, frutas, legumes, e bebida. - Vou querer uma. – vejo os dedos finos e delicados de Melissa passarem por mim e agarrarem uma garrafa escura. – Precisamos fazer de tudo para ela ficar aqui. – o tom de voz preocupado refletia o amor que sentia pela amiga. – Foi nossa culpa o que aconteceu com ela. – a menina se encosta na ilha localizada no centro da cozinha, os irmãos curvados sobre a mesma. - Já estamos cuidando disso, Mel. – pego o que preciso e fecho a geladeira. - Ela está mesmo segura? – os olhos ambar perdidos se focam em mim. - Eu prometo que todos aqui vão dar a vida para mante-lá segura. – retiro uma faca do suporte, a lamina brilhando à luz que inundava o lugar. - Bom, agora já chega dessa conversa melancólica. – Bartolomeu ergue o corpo, a ergia ao seu redor mudando. – Camille deve estar morrendo de fome. – ele pega um tomate e observa. – Quer ajuda?
Sinto o ar refrescante da geladeira assim que a abro, meus olhos correm pelos itens organizados nas prateleiras, verduras, frutas, legumes, e bebida.- Vou querer uma. – vejo os dedos finos e delicados de Melissa passarem por mim e agarrarem uma garrafa escura. – Precisamos fazer de tudo para ela ficar aqui. – o tom de voz preocupado refletia o amor que sentia pela amiga. – Foi nossa culpa o que aconteceu com ela. – a menina se encosta na ilha localizada no centro da cozinha, os irmãos curvados sobre a mesma.- Já estamos cuidando disso, Mel. – pego o que preciso e fecho a geladeira.- Ela está mesmo segura? – os olhos ambar perdidos se focam em mim.- Eu prometo que todos aqui vão dar a vida para mantê-lá segura. – retiro uma faca do suporte, a lamina brilhando a luz que inundava o lugar.- Bom, agora já chega dessa conversa melancólica. – Bartolomeu ergue o corpo, a energia ao seu redor mudando. – Camille deve estar morrendo de fome. – ele pega um tomate e observa. – Quer ajuda? – s
Ela concorda de forma silenciosa. Me ajoelho em sua frente e a ajudo a tirar a blusa, e com cuidado retiro a calça. Desesperados, meus olhos correm por seu corpo, a pele clara, os hematomas esverdeados que sumiam lentamente espalhados pelos membros, os ossos a vista de mais na carne magra, uma dor atravessa meu peito me fazendo perder o ar. Tudo aquilo era culpa minha. - Assim esta bom. – ela diz quando coloco a mão em sua cintura.- Ok. – é tudo que consigo dizer. Me levanto e ligo o chuveiro, coloco a mão de baixo da água para testar a temperatura. – Gosta da água mais quente?- Assim esta bom. – ela estava seria, o corpo rígido. – O que esta fazendo? – ela pergunta quando me vê tirando os sapatos e a camisa.- Ajudando você a tomar banho. – digo o obvio.- Você não vai… – seus olhos para na minha cintura, olho para baixo e não consigo conter a risada.- Relaxa, mi luz. Disse que não vou fazer nada com você. – termino de desabotoar a camisa social e a deixo cair no chão, o banheiro
A música ecoava pelas paredes grosas, as luzes brilhavam em tons de vermelho, azul e verde, na pista de dança as pessoas se apertavam e moviam-se no ritmo das batidas.- Hoje a casa está cheia. – Laila grita para ser ouvida.- E a noite mal começou. – digo desanimada enquanto pego as bebidas e as entrego para os clientes no balcão.- Se anima, noites assim rendem muitas gorjetas. – minha amiga responde animada.- Só se for para você. – encaro seu enorme decote V e reviro os olhos.- Não faz mal deixar que olhem. – ela dá de ombros. – Você deveria tentar, sua roupa é muito comportada para quem trabalhar no bar.- Não quero nenhum idiota achando que tem direito de fazer alguma coisa só por causa da minha roupa.- É para isso que temos eles. – sigo seu olhar até os homens de terno nos cantos da boate, olhos atentos e sérios observando tudo a procura de alguma confusão.- E o que virou aquele lance com o Luís? – pergunto focando em um dos seguranças em particular.- Você sabe como ele é,