Saindo do quarto, Brandon caminhou diretamente até a sala de estar e logo foi para a varanda com vista para o Duomo de Florença. Retornando, apanhou o celular e tentou ligar para Emma.— Atende, atende! — Ele resmungava consigo mesmo enquanto caminhava de um lado para o outro, passando as mãos pelos cabelos.Afundando-se no estofado do sofá, ele olhou para a barra de notificação que indicava uma nova mensagem de Celine. Desta vez, a mãe dele insistia para que tomasse cuidado e não confiasse tanto em Emma. Os ombros estavam tensos, a sola do sapato social batia contra o chão sem parar. Os dedos tocavam na tela, digitando a mensagem quando, de repente, a porta se abriu, fazendo seus batimentos cardíacos se apressarem ao ver Emma entrando com as sacolas.— Onde você estava? — ele perguntou, observando-a com a sobrancelha franzida.Ponderando sobre o que ia falar, Emma foi até a poltrona, onde largou as bolsas, sem dizer nada, apenas o encarando.— Fui às compras! — foi sucinta em sua re
Ao esticar a mão, Emma tentou tomar o celular de Brandon. — Devolva o meu celular! — Ela avançou. — Você não pode fazer isso. — Está com medo de eu descobrir sobre o que vocês conversaram? — Você é tão idiota. Quando Emma pulou para tomar o iPhone, ele levantou o braço e saiu de perto. Os passos ágeis levaram-no direto para o banheiro, onde se trancou. — O que você quer, Matteo? — indagou grosseiramente. — Abra logo, Brandon. — Do outro lado, ela socava na porta com o punho fechado e movia a maçaneta. Emma detestava a maneira como ele estava tomando a frente de sua vida. Tudo bem que Brandon tinha intenção de ajudar, mas havia uma parte abstrusa de sua mente que não aceitava esse jeito imponente e intrusivo do Sr. Zucconi. Era difícil acreditar que, às vezes, ele deixava de lado as boas maneiras. — Sim, a Emma é minha noiva — comunicou em voz alta para que ela pudesse ouvi-lo. — Não importa se ela era minha amante, ela é minha mulher! Um leve sorriso apareceu no ro
Em algum lugar da cidade, mas precisamente na centralíssima Piazza della Repubblica, uma das praças mais bonitas de Florença. Uma jovem caminhava graciosamente após sair de seu carro e seguiu pela calçada até a entrada do Café Gilli. Ao atravessar as portas, os olhos de Isabella pelo ambiente com paredes de cor de marfim, lustres de Murano, tetos decorados com afrescos e arcos, mas ela não encontrou a pessoa que procurava. — Posso ajudá-la, senhorita? — O garçom gentil perguntou. — Traga-me apenas um capuccino cremoso, — pediu um sorriso forçado. A jovem esguia passeou e se acomodou ao lado da enorme janela com vista para a praça. Logo, ela viu o luxuoso carro, apenas uma pessoa ostentaria tanto luxo… Ela esboçou um sorriso enquanto seus olhos acompanhavam até Celine entrar na cafeteria. O salto ecoou pelo piso de madeira enquanto vinha na direção da mesa onde Isabella aguardava. — Não tinha um local mais reservado! — Celine não abandonava o seu costumeiro hábito de reclamar de
Emma piscava incessantemente, olhando para o homem com cabelos caindo ao lado da testa. A sensualidade que emanava dele a envolvia de forma que a deixava sem escapatória. Passou anos tentando fugir, mas no fim, ela foi enlaçada por seu amigo sedutor. — Precisa de algo? — ele passou a toalha, que segurava, em torno do pescoço. Sim, ela precisava! Ela ficou absorta, pensando em Brandon, tomando em seus braços fortes e levando para o quarto assim como aqueles personagens dos livros de romance que leu… mas sacudiu a cabeça, abandonando tal fantasia. — É que acordei e não vi você por aqui. — respondeu, pouco convincente. — Pensei que você estava numa reunião ou tinha ido falar com meu ex. — Devia fazer isso, mas não fui! — Com um semblante franzido, ele a encarou. — Preferi fazer uma massagem no SPA e depois, eu fui nadar — mencionou ao passar por ela e abrir a porta de seu quarto. — Precisava relaxar um pouco, estou muito estressado nos últimos dias. — Compreendo! — Emma baixou o olh
Emma admirava aquele muro de músculos totalmente entregue aos movimentos abrasadores de sua mão. Deitado de costas sobre a cama, ele sentia os espasmos se espalhando pelo abdômen enquanto ela beijava o peitoral e a barriga reta, parando na altura do músculo em V. — Olhe para mim, — Brandon tocou em seu queixo, erguendo seu rosto. Empunhando a ereção, ela obedeceu. Emma o massageou devagar, espalhando os fluidos enquanto passava a língua no topo. — Abra a boca. — O tom áspero da voz dele não deu brecha para protestos. Não era a primeira vez que fazia aquilo, mas diante daquela robustez, ficou pensando se aquele desejo teso caberia em sua boca. Sem tirar os olhos dele, Emma o conduziu para dentro, fazendo-o arquear com o calor de sua boca aquecida. Ele emaranhou os dedos em seus cabelos, movendo a pélvis sem dar trancos. O membro grosso exigia espaço, abrindo os seus lábios e penetrando em sua boca devagar. — Que delícia, — grunhiu ele. Ele empurrou mais um pouco e lançou a cab
Brandon estava deitado ao lado de Emma, com a mente divagando e o coração pesado. Ele não tinha certeza se deveria ter confessado seu amor novamente. Era como se suas palavras tivessem construído um muro invisível entre eles. — Gosto de você! — a resposta fria de Emma ecoou em seus ouvidos. Havia a falta de entusiasmo em suas palavras, era como se ela estivesse se esforçando para ser educada depois do sexo. Sentindo-se estúpido e vulnerável, Brandon se levantou, sentando-se na beira da cama. Ele apoiou os pés no chão, como se quisesse fugir de mais um constrangimento. — Então, é isso que tem para dizer… — O que você quer que eu fale? — Emma perguntou, deixando óbvia sua hesitação. Brandon negou com a cabeça. Ele se afastou quando sentiu a mão de Emma acariciando as costas. — Está zangado? — Emma sussurrou a pergunta. Ele deu de ombros displicentemente e em seguida, saiu da cama. Indo para o lado oposto, Brandon pegou a roupa que havia retirado do closet, sem olhar para trás, c
Após comer a lasanha que o serviço de quarto entregou, Emma olhou para o outro lado da mesa. A cadeira estava vazia e a solidão era a sua companheira. “Por que ele insistia nesse lance de amor?” Emma resmungou com seus pensamentos. “Apenas o sexo não basta” Suspirou enquanto divagava. Ela deixou o prato sobre a mesa e foi direto para o quarto. Ela olhou para o celular que havia deixado sobre a cama e então, começou a configurar. Poucos minutos depois, ela acessou um site de buscas. Tocou na tela ao digitar o nome do CEO Brandon Zucconi. Emma fitou uma lista de alguns links com informações de empresas e então decidiu pesquisar as imagens. Ela fez uma careta ao ver uma foto do homem todo garboso com uma gravata de seda azul enquanto recebia um prêmio. As pupilas dilataram ao vê-lo num restaurante com Isabella. Por curiosidade, Emma clicou na foto que a levou para um site com o seguinte título “Herdeira do Magnata do Petróleo num encontro com o CEO Brandon Zucconi”. Emma l
Brandon deu um passo para o lado, mantendo os olhos fixos em Emma, que continuava parada como uma estátua no mesmo lugar. — Se quiser ir, então vai, eu não vou te obrigar a ficar! — Brandon falou com veemência. A imagem de Brandon no restaurante com Isabella estava fresca na mente de Emma, alimentada pelas manchetes sensacionalistas e fotos granuladas que invadiram as redes sociais. — Sua mãe gosta da Isabela, tenho certeza que Celine vai adorar! — Emma, já te falei a verdade. — Exaurido, ele suspirou. — Você prefere acreditar no que viu num site de fofocas. Ele parecia se render, a luta interna estava claramente refletida em seu semblante. As leves olheiras em volta do olho de Brandon mostravam o quanto essa situação o estava desgastando. — Eu te dei o benefício da dúvida quando vi aquele seu vídeo na loja com o Matteo, mas você não é capaz de fazer o mesmo por mim? — Não é o mesmo! Eu estava trocando algumas palavras com meu ex, mas você estava num jantar a dois, pareci