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Matheus

Rian parecia profundamente envergonhado enquanto tentava soletrar os palavrões para mostrar os sinais em seguida, mas sempre que ele estava quase acabando de soletrar escondia o rosto nas mãos por pelo menos dois minutos.

Não vou mentir, era meio que adorável.

“Pensa assim...” – falei quando ele ergueu o rosto novamente. – “Palavrões são palavras iguais todas as outras, mas que alguém decidiu que eram palavras feias. Mas, são iguais todas.”

“Não são não!”

“São sim!”

“São palavras feias.”

“Ensina logo, Rian!”

“Eu to com vergonha!”

“Por favor!”

Ele virou o rosto respirando fundo antes de soletrar:

“P-U-T-A” – ele colocou a mão aberta na frente do rosto, os

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