Os combates haviam terminado e todos estavam dispensados, eu me sentia mal e com bastante raiva, não gostava de perder, mas eu tentava esconder a desilusão que eu sentia. Eu havia me tornado numa pessoa dominada pelo ódio e não sabia conter correctamente, mas eu estava em terapia comigo mesma, na esperança de reduzir esses sentimentos e receber o distintivo de liberdade para realizar o meu propósito.
Decidi sair um pouco para tomar um copo num bar próximo, eu precisava apanhar ar fresco e me distrair. Entrei no bar, e me dirigi logo ao balcão e pedi um copo de whisky, e em dois minutos o empregado do bar serviu um duplo de black barrel com duas pedras de gelo.
- Obrigada - agradeci dando um gole.
- Dia ruim ? - perguntou o garçom.
- Você quer mesmo saber ?
- Se não for um incomodo.
Eu ri olhando pra ele e perguntei:
- Não tem clientes pra atender ?
- Para a jovem mais linda do bar, eu tenho todo tempo do mundo - disse ele num tom mais melancólico.
- E quem disse que eu necessito do teu tempo ?
- Desculpa tá - ele disse num tom mais calmo - Só estava a tentar ser simpático.
- Bom... você conseguiu.
Ele ficou me encarando por uns breves segundos.
- Eu nunca te vi por aqui, você é nova na cidade?
- Me sirva mais um duplo por favor - pedi dando o último gole, e ele serviu.
- Esse pode ficar por minha conta - ele olhou para a minha bochecha e notou o hematoma que lá estava - Você se envolveu em brigas?
- Não - respondi - Mas se continuar sendo chato talvez eu crie uma - levantei e deixei o dinheiro por cima do balcão ao lado do copo, dei de costas e fui andando em direcção a porta até fora do bar, e já estava escuro, eu fui andando pelo passeio e a cidade estava bastante iluminada e no topo de um prédio estava uma tela gigante de um anúncio da ex empresa dos meus pais e que agora está nas mão de Timothy Samuell, o homem que casou com a minha mãe e posteriormente a matou,e ver o rosto dele colado aí como o maior empresário do país me dava nojo e vontade de meter logo uma bala nele, mas eu precisava me manter calma, até do dia da minha aparição que seria no dia do aniversário da empresa, bom... se até lá o mestre decidir que eu estou capacitada, pois toda minha vingança já está preparada desde o momento que eu fugi de casa.
Tentei desviar todos os pensamentos que me causavam dor e me mantive calma, entrei num pátio isolado e me sentei num dos bancos observando as estrelas que estavam muito visíveis, estava uma noite fria e tudo que eu pensava era em como eu fui derrotada, inspirei com intenção de relaxar, até que uns três homens vestidos de preto chegaram até mim e um deles pegou numa faca pequena apontando para mim.
- Me passa todo dinheiro que você tem aí e eu deixo você viver - disse um dos homens.
Respirei e ri dentro de mim, eu não queria problemas porque eu sempre tive problemas em controlar a minha raiva e acabava por matar, eu me mantive em silêncio.
- Você não ouviu ? - gritou o homem que tinha a faca.
- Hey ! - gritou alguém que vinha correndo em nossa direcção com um taco de basebol - Deixa ela em paz.
Eu prestei bem atenção nele e percebi que era o garçom que me serviu a bebida no bar e que veio pra me defender com um taco de basebol, ri mais uma vez dentro de mim e a atitude parva dele.
- Vão embora seus idiotas - disse o garçom.
Os homens com faca se puseram a rir dele em voz alta, e um deles o empurrou no chão de acertou a faca no seu ombro, ele deu um grito de gemido e dor bem forte, que eu levantei.
- Deixem ele - avisei - quem vocês querem sou eu não ? - eles me concentraram - vamos fazer o seguinte, se um de vocês conseguir me atingir somente um soco e me causar um arranhão eu dou tudo que eu carrego e deixo vocês matarem esse individuo, ta bem ? - eles riram mais uma vez enquanto que o pobre defensor gemia de dor deitado no chão. Todos pegaram as suas facas e o primeiro veio pra me atacar tentando me acertar os golpes com a faca e eu desviava a todos, então peguei no seu braço e torci partindo o seu osso e fazendo som estridente, e com a sua mesma faca eu cortei a sua garganta num movimento muito rápido e sangrento, os outros dois ficaram admirados e ao mesmo tempo furiosos e correram até a mim com agressividade girando os seus braços pra ver se conseguiam me cortar um pouco mas não conseguiam, dei um pontapé na cabeça do que estava vindo e caiu no chão tossindo sangue, enquanto o outro se aproximava eu chutei a faca de sua mão e caiu no chão e com a que estava na minha mão eu cortei um veia principal do seu pulso e caiu sem forças gritando e sangrando,e o que estava no chão eu mirei bem a faca e perfurou a sua cabeça, e todos estavam mortos, enquanto que o garçom sangrava no seu braço ele assustado somente olhava pra mim.
- Que porra foi essa ? - ele perguntou assustado.
- Você precisa sair daqui - disse me aproximando dele - precisa tratar desse ferimento antes que tenhas uma infecção.
- Você matou esses homens... como ?
- Deixa de perguntas, queria que eles matassem você? garçom! - dei a mão pra ele levantar e o ajudei.
- Mas... você trabalha para alguma inteligência? Algum departamento?
- Vai ou eu mato você garçom!
- Eu me chamo Christhoper, já agora, mas pode me chamar de Chris.
- Eu não vou te chamar, não te preocupes.
Virei as costas e fui andando e ele questionou: - E qual é o seu nome ? - parei, engoli em seco, esse rapaz era chato e irritante, olhei pra ele e respondi: - Katherine. Mas pode me chamar de Kate - continuei andando sem olhar pra trás.
O mundo conspira a favor daqueles que lutam dia e noite para conseguir os seus objectivos e metas, e não para aqueles que só vivem esperando o dia de amanhã e fazer a mesma rotina. Quando eu tinha 9 anos, meu pai sempre me dizia "o mundo não é só dos vivos, mas pra quem é vivo " com essas palavras sábias eu pude aprender que o mundo não para os fracos... é para os fortes. Que aqui a jornada é longa, dura e árdua, que estamos sujeitos a amar, odiar... a receber e a perder quem mais amamos. ************ Entrei para o meu dormitório e eram 11 da noite e a luz estava apagada, me sentei na cama revivendo todo o momento, tudo que aconteceu, eu vacilei, eu matei novamente, respirei fundo passando as minhas mãos no cabelo. - Sempre pulando a cerca? - perguntou Liz que ainda estava acordada deitada na cama de barriga pra cima. Fingi que não ouvi ela, me levantei da cama e comecei a me despir para ir dar um duche
Eram por volta das 10:30 PM, e eu fui activada para uma missão de resgate, junto com Liz, Giselle, Simon e o Gregor, parecia até ser a equipa improvável, só que ninguém falava com ninguém a não ser a Liz e o Gregor que transavam as escondidas Simon era o mais forte e liderava a equipa, rápido, ágil, faixa preta em três artes marciais, inteligente e com bastante foco. Giselle era o cérebro, uma boa hacker, especialista em informática, ela consegue invadir qualquer sistema e controlar qualquer usuário, embora ser muito desajeitada acaba estragando tudo por causa do seu medo. Liz conhecida pelo seu humor sarcástico e irónico, adora provocar a ira das pessoas, muito bem treinada e domina luta mão a mão, mas usa sempre a mente tendo cautela e nunca luta com raiva ou ódio. Gregor, charmoso, sexy e atraente, mas n
Estávamos completamente encurraladas, e não havia como eu dar uma de super girl, eu olhava para Giselle que estava congelada de medo e não disfarçava, eram vários homens apontando para nós, que só um milagre resolveria nos livrar de uma possível morte.- Levantem as mãos - ordenou um dos vilões, e eu agia feito uma desobediente como se não ouvisse ele, e ele repetiu mais duas vezes e honestamente eu não tinha opção e nenhuma ideia em mente, então levantei as mãos e lentamente comecei me abaixando e eu sentia cheiro de derrota se aproximando e com certeza não seria a nossa. Uma bomba de fumaça explodiu no nosso meio e eu peguei na Giselle e nos abaixamos, a fumaça começou a fazer efeito e nós não víamos nada, só começamos a ouvir disparos de um lado para o outro e parecia que tinha uma briga
Quando era mais pequena, sonhava num futuro que na qual estaria com os meus pais, a beira de uma varanda tomando café da manhã, eu tinha uma família feliz e pais que me amavam, e eu sentia, mas infelizmente... Tudo o que é bom, não dura para sempre, mas eu pude aprender muito com os meus pais, sobre determinação e confiança, e a nunca contar com ninguém a não ser com eles ou comigo.*********** KATHERINEEstava um dia lindo, e eu me sentia bem disposta, levantei da cama, fiz a minha higiene pessoal no balneário com todas as outras raparigas, que trocavam conversas e piadas entre elas, e eu apenas no meu canto sem falar com ninguém, de um lado estava a Liz com um grupo de meninas rindo e olhando para mim, e com certeza eu era o motivo da piada, mas na verdade eu estava nem aí, essa mulher fazia de tudo pa
Depois de uma noite completa de prazer, nós estávamos deitados na cama, ele dormindo e eu de barriga para cima de olhos abertos, pensando em como isso foi maravilhoso, e de como eu nunca me dei a oportunidade de ter essa experiência, vivo tão obcecada por vingança que o prazer ficava no final da minha lista, foi algo único, não me arrependia mas achava isso uma distração, não podia voltar a ter uma conexão com ele, isso podia me atrasar com os planos.Ele virou pra mim ainda sonolento e reparou que eu estava acordada e perguntou:- Sem sono?- Sim, acho que... já está na minha hora de partir.- Que horas devem ser? 3 da
- E se eu disser que sim?- Argh - eu rangi os dentes de raiva.- Eu vou arrumar esses corpos na van qué está aí embaixo - disse o Simon - eu te espero lá embaixo.- E se eu não quiser ir?- Bem... Você fica! Mas pensa bem, se é realmente isso que você quer? Um pobre inocente na tua vida sangrenta, Kate Vingativa.Ele pegou num dos corpos deitados no chão e colocou no seu ombro e foi levando naturalmente até a porta da saída, e ele voltaria para vir pegar os outros dois, eu fiquei sentida e com raiva ao mesmo tempo, por um lado ele tinha razão ... Eu não posso criar laços e perder o meu foco e não posso arrastar ninguém nessa vida que eu sigo e pretendo ir a fundo, e por um o
- Kate? - Simon havia acabado de me chamar enquanto dirigia, eu digo Simon! Ele nunca chamou ninguém, que coisa mais estranha, estávamos no mesmo carro já a uns 30 minutos a caminho da academia, depois dele ter jogado os Vilões no meio da polícia, e ninguém falava alguma coisa, o silêncio era o nosso amigo.- Simon? - olhei pra ele erguendo as sobrancelhas - você... acabou por chamar o meu nome.- Sim - ele dizia olhando para frente enquanto manuseava o volante - como você pensa em obter a tua vingança? - achei estranho a sua pergunta, e coloquei uma cara de despercebida, e voltei olhando pra frente.- Porquê você me pergunta isso?- Por curiosidade, por vezes sinto que mereces e outras vezes... Sinto que só fazes merda.
****** GiselleEnquanto que eu via essa enorme injustiça sendo feita com a Kate, o Simon levava elas até a sala do castigo, eu aproveitei para seguir o mestre Takeshi que estava quase entrando no seu escritório.- Mestre ! - gritei de longe enquanto me aproximava, ele parou olhando pra mim, eu cheguei até ele depois de ter corrido e fiquei respirando fundo - ai meu Deus.- O que foi Giselle? - perguntou o Takeshi.- Ah... Mestre, eu só queria dizer que a Katherine... A Kate não fez nada, foi a Liz que provocou como sempre claro, então eu acho uma tamanha injustiça colocá-la lá, ainda mais com aquela cobra.- Nada justi