- Eu sou uma empresária por conta própria, e... Honestamente eu gostaria de fazer uma parceria de negócios contigo, sobre esse mercado fraco e competidor, eu tenho várias ideias de que podem fazer o mercado de negócios alavancar - olhei para a feição dele e de como ele reagia, e parecia estar convincente para minha surpresa.
- É uma proposta tentadora - ele olhou pra mim de cima para baixo com alguém que me desejava - Porquê eu diria não? - ele me entregou um cartão com o seu terminal - Pra uma mulher linda como tu, qualquer proposta de negócios é valida - eu dei um sorriso pra ele, que me segurou e fomos andando lentamente longe daquelas mulheres que olhavam torto pra mim, paramos ao lado de um homem que estava virado de costas conversando com várias pessoas - gostaria de te apresentar o meu filho Charles - ele deu um toque no homem ao lado que estava de cost
********* KATEDepois de ser deixada sozinha pelo Charles, por um tempo o Timothy voltou a ter comigo me entregando uma taça de champanhe.- O meu filho deixou sozinho?- Ele disse que ia ao banheiro - respondi.- Diz isso sempre - deu um gole na sua bebida - Realmente eu não entendo esse miúdo - ele disse baixinho, mas eu pude ouvir.- Perdão?- ah nada, estava aqui apenas idealizando algumas coisas, estive numa conversa a pouco com uns empresários de grande peso desse país, e eles também me fizeram propostas bastante plausíveis.- Ótimo, isso só mostra o quanto todo mundo ama o seu trabalho.
- Primeiro, que o seu namoradinho nos deixe a sós.- Stevie - disse o Charles olhando para o homem ao seu lado - Por favor! Nos deixe a sós - ele acenou com a cabeça e saiu me olhando de um jeito ameaçador.- Tens um lindo namorado - confessei.- O que você quer Kate? - foi direito ao assunto.- Ser sua namorada.- O quê? Você tá louca? Mesmo você vendo que eu estava com outro homem você ainda diz que quer ser minha namorada? - ele revirou os olhos.- Eu sei que tu és gay, e eu não quero saber nada sobre a tua sexualidade, e muito menos ter algo íntimo contigo, apenas precisamos ser namorados, acredita em mim! - Eu mataria qualquer um na minha frente - disse o Frank - Eu odeio essa espécie... Uns até que sabem usar a sua boca para fazer um bom trabalho - eles riram, e eu fingia achar graça na conversa deles enquanto que só me apetecia encher de socos a cara deles.- Que tal se falássemos de negócio - mudei de assunto.- Nossa, mas que jovem determinada - disse o Frank - Gostei dela.- Podes crer, eu também - disse o Timothy me olhando, fomos falando de vários assuntos envolvendo negócios, o jantar foi servido e enquanto fazíamos a refeição com um copo de vinho nós trocamos ideias, várias conversas sérias e empreendedoras, eu cada vez mais parecia estar bem grudada ao Charles e ele fingia ser um homem apaixonado por mim, ele faz20. O namorado falso
- Eu segui você até aqui, estava esperando um momento que estivesses a sós.- Não, o que você faz aqui nessa casa?- eu sou garçom, esqueceu?- Não, mas porquê aqui? Isso não faz o menor sentido.- Eu precisava saber... - ele deu uma pausa.- Saber o quê? - perguntei curiosa.- Porquê você guardava uma foto da família que viveu aqui por longos anos, e ... Eu não estava consciente de que não te veria nunca mais e eu precisava fazer alguma coisa, eu precisava saber alguma coisa sobre você e o seu mistério - olhei pra Briana que pareceu estar mais atenta na no
- Não temos tempo para conversa, vamos - ordenei e segui em frente com eles a minha trás, eu segui pelo mesmo caminho que eu estava indo, e havia zonas com muito pó e teias de aranha o que indicava que era um lugar pouco frequentado, chegamos até a porta que dava até o quintal, até às árvores daquela mansão, eu abri e saímos por debaixo da terra por uma pequena porta que permitia a nossa passagem, era como se fosse uma passagem secreta, eu não sabia que ainda existia mas realmente nos salvou, nós passamos por ela e saímos pelas árvores, e estava tudo silencioso aqui, tudo calmo e pouco iluminado mas com certeza haveria seguranças por perto.- Como você conhece tanto sobre essa casa? - e começou a Briana com as suas perguntas, e surgiu um disparo e raspou no braço do Chris que deu um grito de dor e segurou logo o seu braço estancando
******** BRIANAAbri a porta do apartamento da Kate depois de procurar horrores e estar sem êxito finalmente achamos, eu carregava aquele garçom que apoiava o seu braço em volta do meu pescoço, fechei a porta e deitei ele no sofá.- Fica aqui deitado - eu estava toda atrapalhada, nervosa, assustada... Era uma confusão de sentimentos que eu não conseguia decifrar qual estava em alta, fui até a cozinha a procura do kit de primeiros socorros, e era tudo novo pra mim, eu não sabia onde começar a procurar, abria todas as prateleiras a procura até que achei na prateleira embaixo ao lado do fogão, corri até a sala com a maleta, abri e estava tantos instrumentos de enfermagem, e nesse momento me arrependo completamente de não ter ouvido quando o meu pai me dizia para seguir o ramo da saúde, eu não entendia nada, não sabia o que devia
****** KATEFui dirigindo o carro enquanto terminava a conversa com a Giselle que estaria na minha casa no dia de amanhã, eu estava cansada e aflita, tentando manter a calma para que o meu disfarce não seja descoberto, sei que poderia contar com a Giselle e que ela poderia dar um jeito nisso, fui mentalizando o quão orgulhosa eu estava de mim por ter dado um passo tão grande na minha vingança, mas que poderia se estragar se as gravações da câmera forem vistas, mas eu serei mais astuta e não será agora, parei o carro frente ao meu lar doce lar, só queria me deitar na cama ansiosa para o dia seguinte mas ainda teria de lidar com duas pessoas, entrei em casa sem precisar de chave, e eles estavam a dormir no sofá, a Briana no sofá pequeno e o Chris no grande, ele estava sem camisa e com o curativo que parecia estar bem amador mas que foi o suficiente para impedir o sangramento,
- Não faz o mínimo sentido - ele estava confuso - Raphael foi um rapaz, e o único filho daquele casal, tu eras uma amiga dele... Ou prima?- Não ! - eu gritei - Eu fui o rapaz na foto, eu não nasci nesse corpo.- Não estou entendo Kate.- Sou uma mulher transsexual - confessei - Eu nasci no corpo de um rapaz, e isso sempre me incomodou, desde que eu era uma criança, meu nome de batismo é Raphael, eu sou a filha daquele casal, daquele homem que desapareceu misteriosamente e daquela mulher que foi assassinada a frente de uma criança inocente que fui eu - comecei chorando, me agarrou nas duas mãos massageando tentando me manter calma.- hey hey, mantenha a calma, eu estou aqui - tentou me consolar.- Minha mãe