Eram por volta das 10:30 PM, e eu fui activada para uma missão de resgate, junto com Liz, Giselle, Simon e o Gregor, parecia até ser a equipa improvável, só que ninguém falava com ninguém a não ser a Liz e o Gregor que transavam as escondidas
Simon era o mais forte e liderava a equipa, rápido, ágil, faixa preta em três artes marciais, inteligente e com bastante foco.Giselle era o cérebro, uma boa hacker, especialista em informática, ela consegue invadir qualquer sistema e controlar qualquer usuário, embora ser muito desajeitada acaba estragando tudo por causa do seu medo.
Liz conhecida pelo seu humor sarcástico e irónico, adora provocar a ira das pessoas, muito bem treinada e domina luta mão a mão, mas usa sempre a mente tendo cautela e nunca luta com raiva ou ódio.
Gregor, charmoso, sexy e atraente, mas não muito inteligente, cativa as pessoas com o seu senso de humor, sempre bem disposto, profissional em armas de fogo e considerado o atirador número 1 da academia.
E eu? uma mistura de quase tudo, mas que sempre é levada pelo ódio e pela raiva do passado, mas essa noite eu prometi que não vou derramar nenhum sangue.
************* KATHERINE
Descemos todos da Van, numa fabrica quase no meio do nada a beira de um rio e todos nós usávamos disfarce preto com mascaras e o nosso nome secreto era a inicial do nosso primeiro nome, e se houvesse pessoa com a mesma inicial seria as duas primeiras letras do primeiro nome, usávamos altifalantes no ouvido para nos comunicar e estávamos todos armados com balas de tranquilizante, uma espécie de tranquilizante que em questões de segundos te neutraliza e te põe a dormir durante horas. Giselle manejava no seu Ipad que comandava um drone que sobrevoava sobre a fabrica e nos mostrava o número de vilões que aí tinha. Ficamos abaixados andando colados a parede tentando se esconder dos vilões que estavam armados, o foco da nossa missão era resgatar as crianças que tinham sido raptadas para serem doadores de tráfico de órgãos, e essas crianças estavam trancados numa sala encriptada e que somente um bom especialista em informática poderia desencriptar.
- Ketherine e Giselle - ordenava o Simon - Vocês vão entrar na fabrica e achar as crianças. Liz e Gregor dão cobertura na porta de frente, que eu dou nas traseiras, desejo boa sorte.
Cada um foi fazendo o que lhes foi ordenado pelo Simon, eu e a Giselle começamos a subir as escadas que estavam coladas a parede e que dava até o telhado e lá iriamos achar uma entrada para a fabrica, Simon sacou a sua arma e foi andando silenciosamente até as traseiras, Liz e Gregor foram até a porta principal com suas armas na mão.
*********** SIMON
Fui caminhando bem devagar até a parte de trás da fabrica e vejo logo dois homens armados controlando área, me escondi por detrás de um caixote de lixo, e enquanto eles viraram de costas pra mim eu atirei no pescoço dos dois que caíram desmaiados no chão.
- Porta de trás livre - avisei a todos pelo altifalante.
- COPIADO - eles responderam.
Cheguei até a porta, peguei na maçaneta pronto para abrir, e assim que eu abro a porta explode me jogando para trás e o alarme começa soando.
- Armadilha, eles sabem que não estão sozinhos. K e Gi tomem cuidado aí dentro.
************ LIZ
Assim que o alarme soou todos os vilões forma saindo armados, até que nos viram e começaram a tirar em nós e aquilo ficou violento, eram tiros de um lado para o outro e nós estávamos a retribuir, Gregor tinha pontaria perfeita, não falhava nenhum tiro, enquanto que as nossas balas eram de tranquilizante eles usavam balas reais.
- O que fazemos ? - perguntei - Eles são muitos.
- Continue atirando, estamos ganhando a atenção deles aqui fora - respondeu o Gregor.
*********** KATHERINE
Conseguimos entrar na fabrica através do telhado, e fomos andando pelo corredor seguindo o sinal no Ipad da Giselle que nos guiava até os reféns, andávamos silenciosamente e eu com a minha arma sempre na mão preparada caso algum vilão surgisse do nada, e surgiu ! um tiro veio de nossa trás, mas não atingiu nenhuma de nós duas.
- Abaixa ! - gritei para a Giselle que se abaixou toda tremula, fui atirando contra o vilão mas não acertava nenhum tiro porque ele se escondia, nós as duas começamos a rastejar até uma sala que estava com a porta aberta e completamente vazia, ele continuou disparando contra nós mas não acertava nenhum tiro e ele foi se aproximando, eu fechei a porta, Giselle ficou escondida e eu fiquei ao lado da porta encostada a parede, ele para os disparos e eu sinto alguém tentando enroscar a maçaneta bem devagar, mas eu não dei tempo e abri a porta dando um golpe fazendo ele deixar cair a sua arma, e com a minha arma apontada para ele, assim que eu tento puxar o gatilho ele segura a minha mão fazendo a arma cair e me dá um soco da barriga, eu dou um passo para trás, ele veio pra cima de mim e eu agarrei os seus braços dando uma queda nele, e assim que ele cai ao chão eu corro logo para pegar a arma, mas ele levanta e me empurra contra a parede, tentou me acertar um soco mas eu abaixei e ele atingiu na parede, dei um pontapé na sua perna, peguei na sua cabeça e bati três vezes contra a parede.
- Achei a porta ! - gritou a Giselle que olhava para o Ipad, enquanto eu tentava me livrar daquele homem. Ele me jogou contra a parede novamente me apertando no pescoço e eu no dele, me deu um soco da cara eu chutei o meu pé no meio de suas pernas e ele me soltou, acertei muitos golpes nele, e só acertava no rosto e na barriga, até ele ficar fraco e cair no chão, eu subi por cima dele e fui lhe acertando socos da cara mesmo ele sagrando muito e estando já impossibilitado de fazer alguma coisa, e mais uma vez eu estava sobre o controle da raiva e eu tinha a intenção de matar, eu só queria matar ele, eu imaginava que ele fosse o meu padrasto.
- Já chega K - disse Giselle - Ele já está inconsciente, você é melhor que isso, você precisa lutar contra essa sua raiva - eu ouvia a voz da Giselle mas eu não conseguia parar por mais que eu quisesse algo me impulsionava a continuar.
- KATHERINE ! - ela gritou e havia acabado de revelar o meu nome, eu parei de bater nele e ficou apenas tossindo sangue, levantei peguei na sua arma de fogo e apontei pra ele.
- Não deixe a raiva te controlar - ela se aproximou de mim - Não deixe ! - eu não sabia o que seguir, mas a minha intuição me dizia pra matar, a minha mão começou a tremer e quase a puxar o gatilho, ela dispara pra ele com a arma de tranquilizante que não sei como ela pegou.
- Me segue - disse a Giselle num tom mais calmo, ela foi andando e eu segui ela até uma porta que estava totalmente encriptada com códigos - Merda!
Ela começou a tentar desencriptar a porta que nos daria acesso aos reféns, e não parecia ser algo fácil ainda mais ela estando nervosa, e quando menos esperamos fomos cercados por quatro vilões e apontavam suas armas para nós, estávamos completamente encurraladas, e eu não sabia como nos livrar dessa situação.
Estávamos completamente encurraladas, e não havia como eu dar uma de super girl, eu olhava para Giselle que estava congelada de medo e não disfarçava, eram vários homens apontando para nós, que só um milagre resolveria nos livrar de uma possível morte.- Levantem as mãos - ordenou um dos vilões, e eu agia feito uma desobediente como se não ouvisse ele, e ele repetiu mais duas vezes e honestamente eu não tinha opção e nenhuma ideia em mente, então levantei as mãos e lentamente comecei me abaixando e eu sentia cheiro de derrota se aproximando e com certeza não seria a nossa. Uma bomba de fumaça explodiu no nosso meio e eu peguei na Giselle e nos abaixamos, a fumaça começou a fazer efeito e nós não víamos nada, só começamos a ouvir disparos de um lado para o outro e parecia que tinha uma briga
Quando era mais pequena, sonhava num futuro que na qual estaria com os meus pais, a beira de uma varanda tomando café da manhã, eu tinha uma família feliz e pais que me amavam, e eu sentia, mas infelizmente... Tudo o que é bom, não dura para sempre, mas eu pude aprender muito com os meus pais, sobre determinação e confiança, e a nunca contar com ninguém a não ser com eles ou comigo.*********** KATHERINEEstava um dia lindo, e eu me sentia bem disposta, levantei da cama, fiz a minha higiene pessoal no balneário com todas as outras raparigas, que trocavam conversas e piadas entre elas, e eu apenas no meu canto sem falar com ninguém, de um lado estava a Liz com um grupo de meninas rindo e olhando para mim, e com certeza eu era o motivo da piada, mas na verdade eu estava nem aí, essa mulher fazia de tudo pa
Depois de uma noite completa de prazer, nós estávamos deitados na cama, ele dormindo e eu de barriga para cima de olhos abertos, pensando em como isso foi maravilhoso, e de como eu nunca me dei a oportunidade de ter essa experiência, vivo tão obcecada por vingança que o prazer ficava no final da minha lista, foi algo único, não me arrependia mas achava isso uma distração, não podia voltar a ter uma conexão com ele, isso podia me atrasar com os planos.Ele virou pra mim ainda sonolento e reparou que eu estava acordada e perguntou:- Sem sono?- Sim, acho que... já está na minha hora de partir.- Que horas devem ser? 3 da
- E se eu disser que sim?- Argh - eu rangi os dentes de raiva.- Eu vou arrumar esses corpos na van qué está aí embaixo - disse o Simon - eu te espero lá embaixo.- E se eu não quiser ir?- Bem... Você fica! Mas pensa bem, se é realmente isso que você quer? Um pobre inocente na tua vida sangrenta, Kate Vingativa.Ele pegou num dos corpos deitados no chão e colocou no seu ombro e foi levando naturalmente até a porta da saída, e ele voltaria para vir pegar os outros dois, eu fiquei sentida e com raiva ao mesmo tempo, por um lado ele tinha razão ... Eu não posso criar laços e perder o meu foco e não posso arrastar ninguém nessa vida que eu sigo e pretendo ir a fundo, e por um o
- Kate? - Simon havia acabado de me chamar enquanto dirigia, eu digo Simon! Ele nunca chamou ninguém, que coisa mais estranha, estávamos no mesmo carro já a uns 30 minutos a caminho da academia, depois dele ter jogado os Vilões no meio da polícia, e ninguém falava alguma coisa, o silêncio era o nosso amigo.- Simon? - olhei pra ele erguendo as sobrancelhas - você... acabou por chamar o meu nome.- Sim - ele dizia olhando para frente enquanto manuseava o volante - como você pensa em obter a tua vingança? - achei estranho a sua pergunta, e coloquei uma cara de despercebida, e voltei olhando pra frente.- Porquê você me pergunta isso?- Por curiosidade, por vezes sinto que mereces e outras vezes... Sinto que só fazes merda.
****** GiselleEnquanto que eu via essa enorme injustiça sendo feita com a Kate, o Simon levava elas até a sala do castigo, eu aproveitei para seguir o mestre Takeshi que estava quase entrando no seu escritório.- Mestre ! - gritei de longe enquanto me aproximava, ele parou olhando pra mim, eu cheguei até ele depois de ter corrido e fiquei respirando fundo - ai meu Deus.- O que foi Giselle? - perguntou o Takeshi.- Ah... Mestre, eu só queria dizer que a Katherine... A Kate não fez nada, foi a Liz que provocou como sempre claro, então eu acho uma tamanha injustiça colocá-la lá, ainda mais com aquela cobra.- Nada justi
- Eu sempre vou te amar Raphael, não importa o que acontecer e você deve prometer uma coisa pra mim.- O quê papai?- Que não vai deixar ninguém te fazer desistir dos teus propósitos, e te impedir de ser quem você é.- Porquê que o papai está me dizendo isso? - perguntei inocente.- Porque ... - ele gaguejou e olhou para as suas mãos enquanto eu estava deitada e forrada na cama prestes a dormir - porque tu és diferente e especial, e ... Espero que saibas que eu sempre irei te amar.- Eu te amo papai - disse olhando nos seus olhos que pareciam estar tristes.- Eu te amo mais - ele beijou a minha testa, e a minha mãe chegou ao lado
- Mestre ? - cheguei até ele - O que está fazendo aqui sozinho? - olhei para as mãos dele e vi que era a foto da sua filha, que ele perdeu a uns anos e ele não conta muito sobre ela, ele só diz que morreu numa missão, a filha dele era uns dois anos mais nova que a minha mãe quando foi morta, me sentei ao lado dele no banco em que estava.- Nada - a voz dele parecia meio lenta, ele limpou os seus olhos e tentava esconder a tristeza, e eu notava que ele estava triste, ele guardou a foto e olhou pra mim - Você não devia estar vendo o filme? - Ainda tenho tempo - respondi - É a sua filha? - fui meio invasiva, ele olhou para frente procurando palavras.- Você é sempre muito direita. Sim é, é a minha filha.Último capítulo