- Eu sempre vou te amar Raphael, não importa o que acontecer e você deve prometer uma coisa pra mim.
- O quê papai?
- Que não vai deixar ninguém te fazer desistir dos teus propósitos, e te impedir de ser quem você é.
- Porquê que o papai está me dizendo isso? - perguntei inocente.
- Porque ... - ele gaguejou e olhou para as suas mãos enquanto eu estava deitada e forrada na cama prestes a dormir - porque tu és diferente e especial, e ... Espero que saibas que eu sempre irei te amar.
- Eu te amo papai - disse olhando nos seus olhos que pareciam estar tristes.
- Eu te amo mais - ele beijou a minha testa, e a minha mãe chegou ao lado
- Mestre ? - cheguei até ele - O que está fazendo aqui sozinho? - olhei para as mãos dele e vi que era a foto da sua filha, que ele perdeu a uns anos e ele não conta muito sobre ela, ele só diz que morreu numa missão, a filha dele era uns dois anos mais nova que a minha mãe quando foi morta, me sentei ao lado dele no banco em que estava.- Nada - a voz dele parecia meio lenta, ele limpou os seus olhos e tentava esconder a tristeza, e eu notava que ele estava triste, ele guardou a foto e olhou pra mim - Você não devia estar vendo o filme? - Ainda tenho tempo - respondi - É a sua filha? - fui meio invasiva, ele olhou para frente procurando palavras.- Você é sempre muito direita. Sim é, é a minha filha. - Ainda bem que você apareceu - ele disse e eu me assustei, será que ele sabe da pen drive Dele? - Estava esperando só filme acabar para ter uma conversa contigo.- Na verdade nem filme teve - eu disse querendo rir, ele deu de ombros - Acho melhor o mestre checar as câmeras de vigilância sempre que bate a meia noite.- Raramente faço isso, tem alarmes no caso de invasão - ele disse tão inocente e não sabendo do que se tratava.- Nada a ver com isso. Acho melhor o mestre checar depois, a cena de sexo da Liz e o Gregor que foi exposta na tela grande do cinema.- Argh - ele pareceu desmotivado e não muito surpreso - Não estou surpreso pelo acto deles, eu sempre soube que eles transavam as escondidas, mas quem faria tal maldade? Isso tem a tua cara.- É, só que não... - eu ri,14. Nasci pronta
- Então o shot começa em... 3... 2... 1... Go! - peguei o primeiro copo e ingeri tudo na boca fazendo 3 segundos, dei uma paragem arrepiante, mas não hesitei e ingeri o segundo copo, e a minha garganta ardia, eu nem via se a Liz já estava em qual copo, apenas me focava em mim, dei o terceiro shot e aquela amargura e acidez na garganta era terrível, peguei o quarto copo e engoli toda tequila nele, e já estava meio zonza, peguei no último copo, ainda com a cabeça as voltas, levantei o braço e engoli todo e bati o copo por cima da mesa e quando olhei pra frente, a Liz já estava olhando pra mim com os braços cruzados e os copos todos vazios, não sei se eu já estava tonta demais e estava vendo coisas mas... Ela foi muito rápida, e as pessoas na mesa aplaudiram ela.- Muito lenta - disse a Liz se virando de costas, e o Gregor foi a sua atrás. Dias, semanas, meses, anos... Se foram como um vento, sonhos, desejos, missões , prazer, aconteceram tudo num sopro, como se tudo fosse num piscar de olhos, parecia algo surreal, parecia estar a viver um sonho que mais tarde eu viria a despertar, mas esse momento é real, eu sou real, esse vestido é real, essa noite será real, e essa mulher forte e decidida que eu me tornei é real... Se um dia eu fui massacrada, humilhada e mal tratada, hoje eu estou pronta para revidar.A vingança é um prato que se serve frio, mas essa noite o prato será quente.*********** KATEJá eram 8:00 PM, eu me olhava frente ao espelho toda perfeita, vestido lindo e sexy, pele lisa e magnífica, maquiagem pra noite na perfeição, e salto alto dourado e aberto, meu coração estava acelerado, quase que saía pela boca, eu olhava pra mim16. A festa na mansão
- Eu sou uma empresária por conta própria, e... Honestamente eu gostaria de fazer uma parceria de negócios contigo, sobre esse mercado fraco e competidor, eu tenho várias ideias de que podem fazer o mercado de negócios alavancar - olhei para a feição dele e de como ele reagia, e parecia estar convincente para minha surpresa.- É uma proposta tentadora - ele olhou pra mim de cima para baixo com alguém que me desejava - Porquê eu diria não? - ele me entregou um cartão com o seu terminal - Pra uma mulher linda como tu, qualquer proposta de negócios é valida - eu dei um sorriso pra ele, que me segurou e fomos andando lentamente longe daquelas mulheres que olhavam torto pra mim, paramos ao lado de um homem que estava virado de costas conversando com várias pessoas - gostaria de te apresentar o meu filho Charles - ele deu um toque no homem ao lado que estava de cost
********* KATEDepois de ser deixada sozinha pelo Charles, por um tempo o Timothy voltou a ter comigo me entregando uma taça de champanhe.- O meu filho deixou sozinho?- Ele disse que ia ao banheiro - respondi.- Diz isso sempre - deu um gole na sua bebida - Realmente eu não entendo esse miúdo - ele disse baixinho, mas eu pude ouvir.- Perdão?- ah nada, estava aqui apenas idealizando algumas coisas, estive numa conversa a pouco com uns empresários de grande peso desse país, e eles também me fizeram propostas bastante plausíveis.- Ótimo, isso só mostra o quanto todo mundo ama o seu trabalho.
- Primeiro, que o seu namoradinho nos deixe a sós.- Stevie - disse o Charles olhando para o homem ao seu lado - Por favor! Nos deixe a sós - ele acenou com a cabeça e saiu me olhando de um jeito ameaçador.- Tens um lindo namorado - confessei.- O que você quer Kate? - foi direito ao assunto.- Ser sua namorada.- O quê? Você tá louca? Mesmo você vendo que eu estava com outro homem você ainda diz que quer ser minha namorada? - ele revirou os olhos.- Eu sei que tu és gay, e eu não quero saber nada sobre a tua sexualidade, e muito menos ter algo íntimo contigo, apenas precisamos ser namorados, acredita em mim! - Eu mataria qualquer um na minha frente - disse o Frank - Eu odeio essa espécie... Uns até que sabem usar a sua boca para fazer um bom trabalho - eles riram, e eu fingia achar graça na conversa deles enquanto que só me apetecia encher de socos a cara deles.- Que tal se falássemos de negócio - mudei de assunto.- Nossa, mas que jovem determinada - disse o Frank - Gostei dela.- Podes crer, eu também - disse o Timothy me olhando, fomos falando de vários assuntos envolvendo negócios, o jantar foi servido e enquanto fazíamos a refeição com um copo de vinho nós trocamos ideias, várias conversas sérias e empreendedoras, eu cada vez mais parecia estar bem grudada ao Charles e ele fingia ser um homem apaixonado por mim, ele faz20. O namorado falso