Capítulo 10

— Calma, por favor. — Peço empurrando o mais gentil que posso com as mãos nos ombros dela para deitá-la de novo na cama.

— Desculpa, Lobinho. — Pede chorando virando o rosto na minha direção assim que sento ao seu lado. — Tinha medo de contar o que faço e não desejares nada mais comigo. — Diz esticando a mão para tocar-me, me aproximo da beirada da cama para a impedir tal movimento brusco.

— Fica quieta, por favor. Não me importo que teu nome seja Adira ou Ava, desde que aquilo que vivemos durante este tempo tenha sido sentido verdadeiramente por nós dois. — Digo encostando-me na cabeceira da cama e puxando-a para perto de mim.

— Desculpa.

— Queres parar de repetir a mesma palavra, e explicar-me como chegaste até aqui ferida com duas crianças, duas mulher e dois homens?

— As crianças… — Fala parando para recuperar fôlego. — São minhas. — Diz retornando o olhar para a parede sem encarar-me ao entregar um pouco da sua vida.

— Teus? — Pergunto duas vezes para ter a certeza de que escutei
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