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Imperador narrando

Meses se passaram e eu não tive noticias de Fabiene, o dinheiro das contas sumiram e do cofre também.

Eu estava no baile e só sabia beber e me drogar, jamais achei que ficaria tão mal por causa dela, prometi o mundo a ela e não conseguia acreditar que ela tinha me abandonado após ir até lá para resolver algo que daria proteção a ela e que se fosse jogado na boca do povo, a machucaria de mais e a prejudicaria também.

— Não acha que está se drogando de mais? – Samanta fala sentando no meu colo e eu a encaro

— Vaza daqui – eu falo para ela

— Para de besteira – ela fala beijando meu pescoço – faz seis meses que ela foi embora, fica ai só bebendo e se drogando, não aproveita o melhor da vida, daqui a pouco vai morrer e ela vai tá lá feliz, sentando para outro.

— Sai de cima – falo empurrando ela

— Que isso Imperador? – ela pergunta

— Olha como você fala da Fabiene – eu falo para ela – ninguém fala dela dessa forma aqui dentro.

— Que caó cara – Samanta fala me olhando – ela te abandonou, meteu o pé e você ainda fica valorizando essa louca? – eu a encaro – escuta o que vou te dizer, Fabiene nunca te amou, só te usou, fez o pé de meia dela e foi embora, deve estar lá para as Europas fazendo os cursos que ela queria fazer.

Eu saio do baile cheio de nó na minha cabeça, entro na boca e encontro Rafael, que era irmão da Fabiene, ele me encara e eu o encaro.

— Teve noticias da doida da tua irmã?

— Nada – ele fala – estou ficando preocupado , com medo que alguém fez mal a ela.

— As câmeras mostraram bem que ela saiu com as próprias pernas.

— Fabiene não é de ficar dando mole assim – ele fala

— Eu já não sei se conheço ela – eu respondo

— E o que você foi fazer fora do morro? – ele pergunta – e se ela descobriu que tu fez algo de errado? – eu o encaro e acendo o baseado.

— Não fiz nada que não fosse pelo bem dela e do morro – eu falo jogando o baseado fora e pisando em cima – droga ruim da porra, caralho!

— É a droga que tu produz – ele fala e eu o encaro.

Imperador narrando

1 ano depois....

A carga que a gente ia roubar era de armamento forte da polícia, a gente estava na ronda esperando que o caminhão viesse.

—  O que é isso – Rafael fala baixo e eu encaro eel

—  O que foi? – eu pergunto e ele me olha

—  Nada não – ele responde

—  O que foi Rafael? – eu pergunto para ele e ele me encara

—  Acabarma de me enviar de um numero desconhecido – ele fala me mostrando a foto.

Era a foto de Fabiene casando com um cara, eu pego o celular dele, olho a foto e engulo seco a raiva que eu estava sentindo, jogo o celular dele no chão e atiro na porra do celular.

—  Que isso cara meu telefone caralho – ele fala

—  Tua irmã já deveria ter esse filho da puta como amante.

—  Fabiene era louca por você – ele fala – duvido que você não pisou na bola com ela.

—  Jamais pisaria na bola com ela – eu respondo para ele – sempre fui apaixonado por ela e você sabe disso.

—  A carga tá chegando – Gabriel fala

Nesse momento eu engulo seco o ódio que eu senti ao ver a foto da Fabiene ao lado daquele cara, também penso que não deveria ter quebrado o celular, deveria ter descoberto quem é, com certeza ela saiu daqui para ficar com esse merda.

O caminhão se aproxima e tinha viaturas da policia, mas a gente era o dobro e começamos atirar, furamos os pneus e os policias desce atirando na gente, alguns conseguem fugir , outros ficam para fazer guarda e a gente vai para cima com tudo.

O ultimo que sobrou, eu miro a arma na cabeça dele.

—  Imperador, você vai arrepender disso – ele fala me olhando e eu o encaro

—  Manda lembranças para o diabo – eu falo acertando a bala na cabeça dele.

Nesse exato momento, os vapores começam a comemorar , a gente entra no caminhão e leva a carga embora.

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