2

Imperador narrando

Estava chegando no Rio de Janeiro quando sou avisado que estão invadindo o morro, eu e Gabriel acelermaos tudo que a gente pode e quando estou chegando no morro, ligo para a Fabiene.

— Onde você está? – ela pergunta nervosa e já vejo pelo seu tom de voz, que essa noite dormiria no sofá – estão invadindo o morro.

— Estou chegando morena.

— Você sumiu, desapareceu, deixou o morro aqui nas minhas mãos, e agora volta no meio de uma invasão?

— Se acalma Fabiene , assim que isso passar, eu te conto tudo. Confia em mim, nunca te dei motivos para desconfiar de mim.

Ela desliga o celular na minha cara e entramos pelos fundos do moro, Gabriel me encara.

— Vai falar para ela tudo que aconteceu? Ela vai ficar boladona de você ter escondido – ele fala

— E deixar que fiquem ameaçando a vida dela? Jamais – eu falo – Fabiene vai entender, se não estender, pelo menos eu fiz a minha parte de cumprir com a minha promessa de proteger ela até o último dia da minha morte.

Ele me encara e eu o encaro, desço no morro dando ordem aos vapores, eu sabia que eles não subiriam até em cima, logo controlamos, mas Fabiene deu a ordem de liberar o armamento, quando sou avisado logo ligo para ela.

— Onde você está Fabiene? – eu pergunto;

— Estou no alto do morro.

— Me espera ai , preciso te contar uma coisa , não sai daí. – eu respondo.

Fabiene quando está brava e fica revoltada comigo, faz de tudo para me provocar, mas eu sei que é dela, não levo a mal e nem fico bravo, juntos sempre fomos mais fortes e eu não queria que ela saísse do meu lado de forma nenhuma.

Eu chego no alto do morro e acho estranho ela não estar aqui, ligo para ela e começa a dar caixa postal o tempo todo a ligação, estreito os olhos e começo a chamar no rádio, mas logo começam a especular dizendo que ela tinha deixado o morro pelos fundos.

Peço que liguem todas as gravações de câmeras e a encontre , ligo e somente dar caixa postal.

— E se ela foi sequestrada? – Maria pergunta

— Quem invadiu o morro não iria a sequestrar, nem entraram aqui dentro – eu falo nervoso

— Ela estava bolada com você – Maria fala. – Não? – eu a encaro – e s eela foi embora?

Imperador narrando

Fabiene era esperta e começo a desconfiar que ela tinha descoberto o que tinha feito nessa viagem e de alguma forma sinto que se ela descobrir ela vai sentir muita raiva de mim, respiro fundo e começo olhar as câmeras de segurança uma por uma, momento por momento, não descansaria até encontrar ela, coloquei vapores para fora do morro e fiz perguntarem a cada morador. Até que um vapor entra com Samanta e eu a encaro.

— Samanta? – eu pergunto a encarando

— Estão perguntando de Fabiene, eu vi ela saindo – ela fala

— Como assim você viu ela saindo, por onde?

— Pelo matagal – ela fala – com a moto, ela foi por lá.

— Você tem certeza disso,?

— Ela tinha uma mochila, até comentei com minha mãe que achei estranho ela está fazendo isso, ainda mais depois de uma invasão – ela fala

— Encontrem a Fabiene – eu falo para os vapores – agora!

— Você está desconfiando dela? – Samanta pergunta

— Jamais desconfiaria da minha mulher

— Mas porque ela foi embora dessa forma? - ela pergunta

— Samanta, depois conversamos.

Ela assente e sai da boca, começo a ligar mas só dava caixa postal e desligaod, tento rastrear o celular mas ela tinha desconectado.

— Imperador – Gabriel fala entrando – Fabiene deixou isso na boca geral.

— O que é isso? – eu pergunto

— Leia – ele fala

Eu pego o papel na mão e reconheço sua letra, era a letra dela mesmo.

‘’ Não venha atrás de mim, você me traiu, traiu a minha confiança. Você me enganou, eu fui muito mais que sua esposa, eu quero que você morra Imperador e não vou medir esforços para que isso aconteça. ‘’

— O que ela ficou sabendo? – eu pergunto nervoso – o que ela ficou sabendo?

— Eu nãpo falei nada – Gabriel fala

— Quero todos os vapores que foram com a gente na quadra – eu respondo – e eu quero que descubra, quem foi que falou alguma coisa para ela, você entendeu?

— Eu disse que você não deveria ter escondido.

— Eu queria a proteger de todo mal – eu falo nervoso – proteger.

— E desde quando Fabiene precisava de proteção?

— Desde quando ela virou minha fiel, minha mulher – eu bato no peito – e eu prometi proteger ela até o fim!

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo