Quando todo mundo já se encontrava no apartamento de Catarina e alguns já se serviam do jantar oferecido por um buffet contratado, Rebecca puxou a mãe para o quarto de Cecília onde poderian conversar enquanto Levy falava com o pai até um lugar onde pudesse lhe contar o que houve. Não demorou muito para Klaus aparecer diante de Clarice apavorado.- Eu não fiz nada, Clarice! Eu juro!- Eu acredito em você. - Acredita mesmo?- Acredito. Ela quer dinheiro, Klaus. Se o filho fosse realmente seu ela já teria feito um escândalo. Ela está vendo o que pode fazer.- Por um momento achei que teria acreditado nela.- Podem ir, crianças! Quero falar a sós com o seu pai.- O que foi, Clarice?- Eu achei que ela fosse mais bonita.- Ela está meio acabadinha. Era melhorzinha.- Você é tão machista nos seus comentários, Klaus.- Mas é verdade! Sexo, bebida e noites sem dormir acabam com a pessoa drasticamente se em exagero.- Meu Deus! O que
Com a Marla na cidade os encontros das mulheres da família ganhavam outra proporção. O cházinho da tarde tomavam outra proporção e a vítima daquele ano era Rebecca.- Então vocês não transaram ainda?- Mamãe! - Não faça essa cara, Anna! Você usou uma discussão com o seu pai para passar a noite com o Pedro. Aposto que transaram a noite toda.- Não foi a noite toda, mãe. Foi a minha primeira vez. Estava dolorida e envergonhada.- Cara de pau!- Você se casou virgem com o papai?- Casei. Frederick era o capeta em pessoa, mas eu o enrolei até o casamento. Em compensação eu levei dois meses para conseguir sair daquele quarto de hotel.- Hotel?- Exatamente. Seu pai me tirou do país para que ninguém pudesse me salvar. Voltei grávida da Isabel.- Que vovô levado!- Então Cecília... Conseguiu driblar o Felipe?- Vó, não ria, mas o problema não é o meu pai.- Qual é o problema? - É grande.- O quê? - É grande demais. Aqu
Lá pelas três Clarice ligou para casa. O celular havia descarregado e ela teve que ir ao shopping comprar algumas coisas. Encontrou os seus pais, almoçaram juntos, bebeu um pouco e decidiu caminhar um pouco na praia. Estava um dia lindo e ela queria saber se Klaus não queria encontrá-la com os gêmeos e o Levy.- Me diga o que eu tenho que levar.- Maiô, sunga, saída de praia, camisa e short. Uma muda de roupa de cada um. Duas toalhas e dois roupões de banho. Chinelos, chapeus e protetores solar. Traga os baldinhos. Eu estou na direção do prédio de Catarina. Ela já está vindo com as meninas e com o Rodrigo. Não demore!Klaus sorriu. As crianças riram e saíram correndo para pegar as suas coisas. Samuel pegou a sunga e correu para o banheiro. Sophia foi acordar o irmão Levy com beijinhos e cosquinhas. Levy riu e a abraçou. - Vamos para praia, Levy. Mamãe ligou.- Sério? - Tia Catarina, Rebecca, Cecília e Rodrigo já foram. Vamos, meu menino. Quem vai me pr
Rebecca e Levy não teriam aula e Clarice os colocou para cuidar dos gêmeos que queriam ajuda para fazer as atividades da escola.A mãe acordou preguiçosa com um olhar de quem iria aprontar algo. Saiu por algum tempo para ir à manicure e ao cabelereiro, voltando a tempo de preparar alguma surpresa para Klaus que naquela hora estava no centro cirúrgico do hospital.- Vai com calma, Dona Clarice! Vai matar o pai.- Levy, meu filho amado, se eu matasse o seu pai seria para atender o pedido dele. Provavelmente aquele maníaco seria enterrado com um enorme sorriso no rosto. - Clarice Cohen, você é uma devassa! - Espero que tenha a sorte de encontrar uma mulher parecida comigo, Levy. Aí, vai ser muito feliz.- Humilde...- Realista.Quando Clarice saiu de casa usando um modelo requintado estilo Jackie Kennedy, não imaginavam o tipo de lingerie que vestia por baixo do vestido. O taxista deu um pequeno sorriso ao vê-la entrar em seu carro, imaginando se
Clarice retornou para casa com o marido em silêncio. Klaus estava com a testa franzida e a respiração pesada. Não tinha certeza de nada, mas e se ela falasse a verdade?- Eu te amo, Clarice. Estamos bem?- Sim.- Você foi maravilhosa. Foi realmente muito boa. Extraordinária. Aposto que o hospital tem um monte de fofoca.- Aposto que estão dizendo que tem uma amante.- Mas eu tenho uma amante incrível. Você é a melhor. Sempre foi. - Que cara levada é essa?- A gente nunca transou no carro.- Aqui?- Por que não? - Não precisa tirar tudo. Só... Ah, assim. Você é a minha loba.- Gosta?- Muito.- E assim?- Isso, Clarice! Vai! - Assim?- Isso! Ah!... Assim!Clarice abriu a calça de Klaus com cuidado e se sentou sobre ele com cuidado erguendo um pouco o vestido. Klaus sorriu sem acreditar. Sempre quis que ela fizesse algo do tipo, mas nunca teve coragem de propor algo assim. Tão sensual e descarado.O porteiro viu quando o carro chegou, mas começou a ficar preocupado quando ninguém sai
Páris não precisava dos cabelos lisos e negros de Cecília e nem de seus olhos azuis para ser considerada bonita. Ela era linda. Perfeita com aquela boca que parecia sido perfeita para beijar, mas que não fazia questão de um contato físico.Enquanto Rebecca e Cecília estavam presas aos seus namorados, Páris brincava com os gêmeos e os ensinava a nadar. Levy tentava se aproximar, mas ela se afastava.- Qual é o problema, Páris? - Levy, eu não sou a Francis.- Eu sei. Você nem usa maquiagem e tem um gosto por blusas de gola canoa há muito tempo. - Eu sei que vocês ficaram.- Há uns três anos atrás e foi uma vez. Não fui para cama com ela. Ela é gata, mas a gente não combina. Ela faz muita merda.- Pois é! - Eu sinto muito pelo tapa. - Eu também. Eu gosto da minha irmã, mas ela está fora de controle. Antes de viajar a mamãe perdeu a cabeça e lhe deu uma surra de cinto. Papai ficou me segurando para não me colocar na frente. Poxa, Levy! Ela ve
Quando Catarina telefonou para saber as novidades foi Clarice quem contou sobre o namoro de Páris e Levy, mandando fotos que acabaram sendo compartilhadas no grupo com Anna, Marla, Eva, Camila (mãe das gemeas), Clarice, Olga e Norma.MARLA [ Eles são tão lindos juntos. Adorei as fotos. Frederick está aqui chorando igual um bobo. ]CAMILA [ Eu sempre disse que o Levy era o meu preferido. A sogrinha aqui ama 🥰 ]EVA [Eu nunca imaginei que o Levy gostasse da Páris]CLARICE [ Nem a gente. Ele nunca falou abertamente. Agora é que ficamos sabendo. Eu amo a Páris. Klaus já está sonhando com os netos correndo pelo apartamento.]CAMILA [ Eu nunca imaginei que o Klaus fosse tão sentimental. O Alberto está mais tranquilo sabendo que a Páris está com o Levy.]OLGA [Meus lindinhos da bisa]NORMA [ O Levy demorou, mas arranjou uma princesa belissima. Gustav já está escolhendo uma jóia para ela. ]ANNA [ Pena que a Páris vai para Londres ano que vem.]CATA
Rebecca deu banho, vestiu e penteou Sophia para que ela pudesse fazer compras para a família. Ela fez uma lista de coisas que faria o pai comprar para cada um e ele estava disposto a fazer exatamente o que ela queria. Clarice achava um exagero, mas não quis acabar com os sonhos da filha caçula. Sophia gostava de desenhar e enchia o quarto de todos com os seus desenhos. Gustav pagava pessoalmente um professor particular de desenho e ela começava a se destacar. Samuel gostava de contas e gostava de passar tempo com o avô vendo as contas do hospital. Norma mimava demais os gêmeos, mas não era distante dos mais velhos. Chegava sempre com uma camisa para os meninos ou um sapato ou bolsa para Rebecca. Eles a mimavam também. Levy tinha a maior paciência para levá-la às compras ou no salão de beleza agora que dirigia. Agora que tinha namorada, Norma e Gustav queria dar um carro para ele juntamente com algumas responsabilidades. Levy gostava disso.Quando a família chegou na lo