(Leandro)Eu só fui me dar conta da gravidade da situação quando as pessoas começaram a gritar..." Impostor, filho do diabo, adúltero"...Aquelas pessoas que eu tinha como amigos, estavam com os dedos apontados pra mim, me acusando de coisas que eu realmente havia feito.A Letícia correu na casa vizinha, pegou as chaves e abriu a casa da Dona Maria, e eu ainda estava com a minha filha nos braços, filha que eu nem se quer sabia o nome.Letícia: Entra Leandro!Eu voltei a olhar pra pequena multidão que se formava e vi que não existia nenhuma possibilidade de sair dali, então eu entrei.A Letícia colocou as malas pra dentro e depois trancou tudo.Eu não conseguia mais nem olhar pra cara da Letícia de tanta raiva e desgosto. Letícia: Bia, pegue a Lana e leve pro quarto que fica no fim do corredor. Eu prestei atenção no nome da minha filha, e eu gostei. A moça se aproximou de mim e eu não a impedi de pegar a criança, afinal ela não tinha como fugir pra lugar nenhum.Ficamos só nos dois
A quantidade de pessoas era tão grande, que ja estava batendo na praça. Antes que eu descesse as escadas, eu vi o Bispo se aproximando com o arcebispo, e os dois estavam tentando amenizar a situação. Eles foram se aproximando, pedindo calma as pessoas, mas todos estavam certos que eu merecia a forca, eu nunca vi tanto ódio acumulado.Bispo: Vamos Leandro, nos siga, não fale com ninguém, e mantenha-se de cabeça baixa.Assim eu fiz, eu fui empurrado, cuspido, e quase não consegui chegar até a igreja, mas algumas poucas pessoas, as de coração bom, me ajudaram.As pessoas começaram a invadir a igreja pedindo pra eu ser expulso, e foi outra dificuldade pra chegar até porta de acesso a casa, e as pessoas que me ajudaram, bloquearam a passagem pra ninguém tentar invadir lá também.Quando eu achei que enfim eu poderia respirar, eu me lembrei que estava diante de dois líderes, e que devia uma explicação. Nós entramos, eu os convidei pra sentar e de cara o Bispo foi fazendo perguntas. Bispo
(Letícia)Parecia ironia do destino, ou Deus beneficiando o filho dele, que o bendito balão fosse parar justo nas mãos do Leandro. Nem nos meus piores pesadelos eu poderia imaginar que as coisas seriam daquela forma.A decepção nos olhos do Leandro ao saber de toda a verdade, acabou comigo de várias formas diferentes.Eu sabia que ele iria reconhecer a filha no momento que colocasse os olhos nela, e foi o que aconteceu, eu vi o desespero dele no olhar, eu vi o esforço que ele fez pra juntar as peças, mesmo estando fácil juntá-las. Quando ele fez as perguntas certas, eu não tive como mentir.A confusão foi tanta, que lavamos a roupa suja ali mesmo, na frente de todos.Eu não conseguia parar de chorar diante das acusações dele, que de fato eram verdadeiras.Eu nunca imaginei que o Leandro pudesse ficar tão furioso ao ponto de gritar comigo, mas ali eu pude constatar o tamanho da dor dele por ter perdido dois anos da nossa filha. Não tinha mais como fugir das consequências, as pessoas
(Leandro)Aquela era a minha despedida da vida que eu sempre idealizei, eu olhei com carinho cada parte daquela casa que foi meu abrigo por tanto tempo, eu olhei pra aquela batina e pela primeira vez eu não tive dúvidas do que eu deveria fazer.Quando eu saí com as malas, as pessoas já tinha se dispersado, e os únicos rostos que eu vi antes de sair da igreja, foram os do Bispo e do Arcebispo. — Obrigado bispo, por todos os ensinamentos, e por tudo o que o senhor fez por mim, eu serei eternamente grato.Ele me deu um abraço apertado, deixando claro que não existia nenhuma mágoa ali.Bispo: Independente de qualquer coisa, eu sempre o terei como um filho Leandro, eu quero que saiba que eu estarei aqui caso precise de um pai, conselheiro e um amigo.As palavras dele me emocionaram, afinal eu nunca tive o prazer de ter um pai, além de Deus e ele.Eu apertei a mão do Arcebispo que já não me olhava mais com julgamento, e então eu me retirei, confiante que haviam coisas grandiosas a serem v
Eu voltei a beijá-la, e as minhas mãos saíram deslizando pelo corpo dela, corpo que eu tanto desejei, e naquele momento, mais do que nunca, eu queria fazer tudo o que eu tinha vontade, embora ainda sendo pecado a prática sexual antes do casamento, eu não estava pensando de forma clara, a minha mente só pensava em tirar a roupa dela.Eu desabotoei o short dela, e enfiei a minha mão por dentro da calcinha dela e comecei a masturbá-lá, ela estava absurdamente lubrificada, e o meu pênis já estava implorando pra estar dentro dela.Ela tirou a blusa e soltou o sutiã, e os seios dela estavam maiores, e firmes, os bicos estavam pontudinhos e eu não conseguir manter a minha boca longe deles. Eu os segurei e os chupei, enquanto ela gemia baixinho. Ela estava ainda mais linda e sexy, eu estava completamente fascinado pelo corpo dela.Letícia: Eu quero que você tire a roupa Leandro. Ela deu um passo atrás, e eu fui tirando peça por peça, enquanto ela me devorava com o olhar, um olhar que me de
(Letícia)Sabe a sensação de ser abandonada? Foi assim que me senti quando o Leandro não voltou como disse que faria.Eu olhei na rua e já não existia nenhuma daquelas pessoas, então não existia explicação pra tanta demora.Eu fui obrigada a sair de casa e ir até a igreja, mas ela se encontrava fechada.André: Não tem ninguém aí. Eu olhei pra trás e vi o espetáculo de homem que o André se tornou.— Como pode alguém mudar tanto em três anos? Perguntei, demonstrando toda a minha surpresa. Ele estava musculosos, tinha feito uma tatuagem no braço, e estava com cara de homem, os traços do rosto dele e a barba o deixaram ainda mais atraente. André: Eu é que pergunto como eu levei tanto tempo pra descobrir que eu estava sendo enganado. — Ah Droga! Eu esperava tudo, menos que o meu ex namorado fosse vim ter uma DR comigo depois de anos.Falei já me retirando. André: Sabe de uma coisa Letícia? As mães sempre tem razão, a minha não gostava de você porquê sabia que você iria acabar comigo,
(Leandro)Tudo parecia muito lindo, o sexo realmente era capaz de nos desligar do mundo, mas tínhamos que encarar os fatos, estava na hora de falar sobre o nosso futuro. Depois de tomarmos banho e aproveitarmos o máximo que podíamos do nosso momento juntos, eu a chamei pra conversar, existiam fatos da minha vida que ela precisava saber. Ela sentou na cama e eu coloquei a poltrona de frente pra ela, o olhar de preocupação dela já deixava claro que ela estava com medo de eu desistir dela novamente.— Não me olha assim, toda vez que você me olha desse jeito, eu sinto como se fosse impossível recuperar a sua confiança. Letícia: Eu confio em você. — Você não confia, se confiasse não teria tanto medo de eu destruir seu coração novamente. Letícia: Você disse que eu acabei com a sua vida, e eu sinto que é verdade, você jamais estaria passando por tudo isso se eu não tivesse corrido atrás de você, eu sei o quanto você fugiu de mim Leandro, o quanto você lutou pra não cair na tentação de c
(Letícia)Tudo estava tão perfeito, que eu tive até medo de acordar, tudo bem que eu sempre fui acostumada a ter tudo o que eu queria, mas o Leandro parecia algo muito distante de se ter nas mãos, e eu finalmente o tinha. Quando ele me chamou pra conversar, parte de mim teve receio do que iria sair daquela conversa, mas depois ele começou a falar sobre confiança, sobre nós, sobre ele e a vida dele, e tudo pareceu só uma forma dele organizar as coisas, e até uma atitude desesperada de eliminar os problemas que nós havíamos criado. Quando ele começou a falar sobre a decisão de ter uma vida luxuosa, não me pareceu ser uma escolha ruim, eu já era acostumado a viver bem, e apesar de morar com o meu pai que sempre me deu um padrão de vida elevado, o meu salário me permitiria continuar vivendo bem, com uma casa boa e uma vida sem muitas preocupações, eu não conseguia ver nenhum problema ali, exceto pela casa em Goiás, afinal eu tinha um emprego que eu teria que abrir mão se aceitasse ir pr