(Leandro)Aquela era a minha despedida da vida que eu sempre idealizei, eu olhei com carinho cada parte daquela casa que foi meu abrigo por tanto tempo, eu olhei pra aquela batina e pela primeira vez eu não tive dúvidas do que eu deveria fazer.Quando eu saí com as malas, as pessoas já tinha se dispersado, e os únicos rostos que eu vi antes de sair da igreja, foram os do Bispo e do Arcebispo. — Obrigado bispo, por todos os ensinamentos, e por tudo o que o senhor fez por mim, eu serei eternamente grato.Ele me deu um abraço apertado, deixando claro que não existia nenhuma mágoa ali.Bispo: Independente de qualquer coisa, eu sempre o terei como um filho Leandro, eu quero que saiba que eu estarei aqui caso precise de um pai, conselheiro e um amigo.As palavras dele me emocionaram, afinal eu nunca tive o prazer de ter um pai, além de Deus e ele.Eu apertei a mão do Arcebispo que já não me olhava mais com julgamento, e então eu me retirei, confiante que haviam coisas grandiosas a serem v
Eu voltei a beijá-la, e as minhas mãos saíram deslizando pelo corpo dela, corpo que eu tanto desejei, e naquele momento, mais do que nunca, eu queria fazer tudo o que eu tinha vontade, embora ainda sendo pecado a prática sexual antes do casamento, eu não estava pensando de forma clara, a minha mente só pensava em tirar a roupa dela.Eu desabotoei o short dela, e enfiei a minha mão por dentro da calcinha dela e comecei a masturbá-lá, ela estava absurdamente lubrificada, e o meu pênis já estava implorando pra estar dentro dela.Ela tirou a blusa e soltou o sutiã, e os seios dela estavam maiores, e firmes, os bicos estavam pontudinhos e eu não conseguir manter a minha boca longe deles. Eu os segurei e os chupei, enquanto ela gemia baixinho. Ela estava ainda mais linda e sexy, eu estava completamente fascinado pelo corpo dela.Letícia: Eu quero que você tire a roupa Leandro. Ela deu um passo atrás, e eu fui tirando peça por peça, enquanto ela me devorava com o olhar, um olhar que me de
(Letícia)Sabe a sensação de ser abandonada? Foi assim que me senti quando o Leandro não voltou como disse que faria.Eu olhei na rua e já não existia nenhuma daquelas pessoas, então não existia explicação pra tanta demora.Eu fui obrigada a sair de casa e ir até a igreja, mas ela se encontrava fechada.André: Não tem ninguém aí. Eu olhei pra trás e vi o espetáculo de homem que o André se tornou.— Como pode alguém mudar tanto em três anos? Perguntei, demonstrando toda a minha surpresa. Ele estava musculosos, tinha feito uma tatuagem no braço, e estava com cara de homem, os traços do rosto dele e a barba o deixaram ainda mais atraente. André: Eu é que pergunto como eu levei tanto tempo pra descobrir que eu estava sendo enganado. — Ah Droga! Eu esperava tudo, menos que o meu ex namorado fosse vim ter uma DR comigo depois de anos.Falei já me retirando. André: Sabe de uma coisa Letícia? As mães sempre tem razão, a minha não gostava de você porquê sabia que você iria acabar comigo,
(Leandro)Tudo parecia muito lindo, o sexo realmente era capaz de nos desligar do mundo, mas tínhamos que encarar os fatos, estava na hora de falar sobre o nosso futuro. Depois de tomarmos banho e aproveitarmos o máximo que podíamos do nosso momento juntos, eu a chamei pra conversar, existiam fatos da minha vida que ela precisava saber. Ela sentou na cama e eu coloquei a poltrona de frente pra ela, o olhar de preocupação dela já deixava claro que ela estava com medo de eu desistir dela novamente.— Não me olha assim, toda vez que você me olha desse jeito, eu sinto como se fosse impossível recuperar a sua confiança. Letícia: Eu confio em você. — Você não confia, se confiasse não teria tanto medo de eu destruir seu coração novamente. Letícia: Você disse que eu acabei com a sua vida, e eu sinto que é verdade, você jamais estaria passando por tudo isso se eu não tivesse corrido atrás de você, eu sei o quanto você fugiu de mim Leandro, o quanto você lutou pra não cair na tentação de c
(Letícia)Tudo estava tão perfeito, que eu tive até medo de acordar, tudo bem que eu sempre fui acostumada a ter tudo o que eu queria, mas o Leandro parecia algo muito distante de se ter nas mãos, e eu finalmente o tinha. Quando ele me chamou pra conversar, parte de mim teve receio do que iria sair daquela conversa, mas depois ele começou a falar sobre confiança, sobre nós, sobre ele e a vida dele, e tudo pareceu só uma forma dele organizar as coisas, e até uma atitude desesperada de eliminar os problemas que nós havíamos criado. Quando ele começou a falar sobre a decisão de ter uma vida luxuosa, não me pareceu ser uma escolha ruim, eu já era acostumado a viver bem, e apesar de morar com o meu pai que sempre me deu um padrão de vida elevado, o meu salário me permitiria continuar vivendo bem, com uma casa boa e uma vida sem muitas preocupações, eu não conseguia ver nenhum problema ali, exceto pela casa em Goiás, afinal eu tinha um emprego que eu teria que abrir mão se aceitasse ir pr
(Leandro)Demorou um pouco pra ficha cair que eu não estava só visitando a dona Maria, eu estava visitando a minha sogra, a pessoa que colocou no mundo um ser tão absurdamente lindo, pra se tornar dona do meu coração. Assim que chegamos, não encontramos ela no quarto, e eu notei o olhar de preocupação da Letícia, afinal ninguém da recepção avisou nada sobre ter ou não acontecido algo, mas então nós olhamos pro fim do corredor e vimos a Dona Maria caminhado lentamente com a ajuda de uma enfermeira, a Letícia encheu os olhos de lágrimas, eu pensei que era felicidade, mas era culpa.Letícia: Eu devia estar aqui com ela, deveria ser eu a ajudá-la a andar.— Ei, muita coisa aconteceu, é compreensível que você não tenha conseguido estar presente Letícia. Falei enquanto a envolvia nos meus braços. A dona Maria ainda não tinha nos visto, ela estava concentrada demais olhando pros próprios pés, mas quando ela se deu conta da nossa presença, o olhar dela foi diretamente pra mim.Eu não vou ne
(Letícia) Quando eu vi a minha mãe caminhando com a ajuda de uma enfermeira, eu me senti culpada por não ter estado ao lado dela na hora que ela mais precisava de mim, mas como uma boa mãe, que ela provou pra mim que era, ela só me encheu de amor. O abraço dela parecia uma sessão se descarrego, me esvaziando de tudo o que era ruim dentro de mim. Eu fiquei vendo o Leandro e ela conversando, e achei lindo o carinho que ambos sentiam um pelo outro, e isso encheu o meu coração de paz. Fizemos planos, decidimos nosso futuro, o Leandro decidiu ir pra Santa Catarina, e o melhor foi saber que a minha mãe passaria a estar perto de nós, eram tantas coisas boas acontecendo, que não dava nem pra acreditar. A tarde foi maravilhosa, de muitos risos, mas eu precisava ir buscar a minha filha e a Bia, infelizmente seria a última vez que iria colocar os pés na casa da minha mãe. O Leandro foi me deixar no ponto do taxi e marcamos de nos ver horas depois. Durante o trajeto de volta pra cas
No dia seguinte acordamos bem cedo, preparamos tudo e fomos buscar a minha mãe no hospital, a Bia e a Lana ficaram no hotel esperando. Tudo deu certo, conseguimos levar ela de cadeira de rodas até o carro, mas depois ela conseguiu se sentar no carro sem dificuldades. Ela parecia estar nervosa, mexendo as mãos umas nas outras, e eu as segurei. — Você é uma ótima mãe, e com certeza será uma avó ainda melhor, mãe.Ela deu um sorriso sincero pra mim, e encheu os olhos de lágrimas, eu sabia que ela ainda se culpava por não ter sido presente na minha vida, e que a Lana significativa uma nova oportunidade pra ela.Quando chegamos no hotel, ela conseguiu caminhar um pouco melhor até o elevador, e todas as ações dela indicavam que a ansiedade dela só estava aumentando.Eu olhei pro Leandro que estava percebendo a mesma coisa que eu, e ele sorriu. Eu abri a porta e ajudei ela a entrar, havia uma poltrona grande e confortável e ela sentou e ficou passando a palma das mãos nas pernas. — Mãe,