Pode me chamar de Lewis

A confusão e o enjoo dançavam em meu corpo, criando um caos que eu mal conseguia compreender. A venda em meus olhos tornava o ambiente ainda mais sombrio, não apenas privando-me da visão, mas intensificando minha ansiedade. Tentei mover os pulsos e os tornozelos, mas algo áspero pressionava contra minha pele, mantendo-me rigidamente amarrada. Ainda havia algo colado aos meus lábios, o que dificultava ainda mais minha respiração.

Uma dor latejante no braço direito novamente me causava ânsia, e a sensação de queimação se espalhou como fogo sob a pele. Não sabia o que poderia causar tal desconforto, mas cada instante era um mistério doloroso.

O som constante do motor ecoava ao meu redor, uma melodia perturbadora que agravava minha náusea. Eu lutava para organizar meus pensamentos, mas a dor latejante em minha cabeça insistia em obscurecer minha clareza mental. Onde eu estava? Quem estava por trás disso?

Uma leve inclinação do veículo me alertou para uma mudança em nosso percurso. O som
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