Pesadelos e Memórias

Acordei subitamente, ofegante e com o coração disparado. A escuridão do quarto parecia ainda mais densa após o pesadelo que me arrancou do sono. Minha respiração estava irregular, e as imagens do sonho ainda se entrelaçavam em minha mente, como fragmentos aterrorizantes.

No pesadelo, eu estava de volta ao vinhedo, sozinha e perdida na escuridão da noite. O frio cortante me envolvia, penetrando meus ossos e congelando cada centímetro de minha pele. O céu estava escuro e sem estrelas, uma profunda escuridão que parecia se fechar sobre mim. A solidão e o medo eram palpáveis.

E então, ouvi risos zombeteiros no vento. Uma sensação arrepiante se espalhou por minha espinha, e meus olhos buscaram freneticamente pela fonte dos sons. Passos ecoavam ao meu redor, cada vez mais próximos, cada vez mais insistentes. Meu coração martelava em meu peito, uma cacofonia ensurdecedora que parecia ecoar no próprio pesadelo.

Os passos se aproximaram, e minha respiração se tornou um sussurro desesperado. Eu
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