Capítulo 13
Minhas mãos estavam tremendo e Maia continuava chorando. Ela se abraçava a mim e eu não conseguia pensar direito.

– Maia, diga à mamãe o que aconteceu?

Ela não disse nada. Ela continuou chorando e eu a deixei chorar, porque às vezes é isso que precisamos fazer. Algo a machucou.

Algo ou alguém.

Minha mente voou para vários possíveis suspeitos, mas não pensei em ninguém. O Beta de Alfa Romano veio buscá-la especialmente esta manhã e eu os segui até o auditório. A professora era uma senhora um pouco idosa e seu colega masculino a auxiliava. Flávio me garantiu que, por enquanto, eles só ensinavam o básico.

Eram coisas como manter uma postura adequada.

Treinamento muscular básico, como corrida e escalada, apenas coisas básicas. Maia foi a primeira a chegar lá esta manhã e ainda não se passaram nem três horas, mas ela já estava de volta assim.

– Maia, alguém te machucou?

Maia se acalmou, mas só um pouco para poder acenar com a cabeça.

A fúria se infiltrou em meus ossos e eu alisei seu
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