Capítulo 155
Sandro cerrou os punhos com tanta força que seus nós dos dedos ficaram brancos. O vazio e a saudade o dilaceravam por dentro. Sentia que estava prestes a enlouquecer.

Isabela, Isabela... Repetia esse nome sem parar, a voz carregada primeiro de anseio, depois de amargura.

Não era ela quem dizia amá-lo tanto? Por que tinha ido embora daquele jeito, sem olhar para trás? Como ela podia ser tão cruel? Nem mesmo quando o viu machucado, com o braço engessado, demonstrou qualquer sinal de preocupação. Na frente de todos, ela se manteve fria e impassível. O que aconteceu com a mulher que conhecia? A Isabela de antes teria ficado desesperada ao vê-lo ferido.

Num impulso, Sandro se levantou e foi até o bar da sala. Pegou uma garrafa de vinho e, como só podia usar uma das mãos, arrancou a tampa com os dentes. Cuspiu-a no chão e virou a garrafa direto na boca.

O álcool desceu queimando sua garganta, mas não parou. Bebeu rápido demais, se engasgando logo em seguida. Começou a tossir sem parar, o p
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