22- Nicole Santoro.

Retribuo o sorriso, e ele volta a focar no computador. Olho vez ou outra e o pego me encarando, sem disfarçar. Noto quando fecha a tela e se levanta, vindo até mim.

— Arriscando soar pretensioso, uma mulher como você não deveria comer sozinha.

— Quem disse que estou sozinha? — pergunto faceira, e o vejo hesitar por alguns — Um cavalheiro acabou de chegar para me fazer companhia.

Quando entende a minha cantada barata, o homem vestido de maneira formal também sorri e se senta na cadeira em frente à minha. Ele se apresenta como Charles Bianchi e segura meus dedos de forma galante, beijando a ponta deles. O homem é mais velho, bonitão, e eu me sinto em um filme. Ouso sonhar que faço parte desse mundo. Digo meu nome pouco antes de recolher minha mão.

— O que te traz aqui, Nicole?

— Nada muito divertido. Apenas trabalho.

— E quem disse que o trabalho não pode ser divertido? Veja só, no meio dele, acabei encontrando você.

O homem é bom. Ele flerta em um tom respeitoso e brincalhão, e eu me d
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