— Porque eu quis tirá-la para descobrir o que tinha por debaixo naquele instante — respondo sem titubear, e ela se surpreende, prendendo o ar e se remexendo, inquieta como costuma ficar quando a encaro como estou encarando agora.
— Por que nunca fez?
— Porque eu respeito você, como profissional e como mulher. Não queria que pensasse que estava me aproveitando do meu cargo para te coagir. Também não queria deixar escapar uma pessoa com um currículo tão brilhante, então meu desejo por você ficou em segundo plano.
— Você sabe… — constata depois de um tempo me olhando. Prende o choro, apertando o lábio inferior entre os dentes com força. Uso meu polegar para fazer com que ela pare, deslizando-o pela pele macia. — Sobre meu antigo trabalho...
Apenas aceno em concordância e observo a força que ela faz para não cho
Eu transei com meu chefe.Meu chefe odiado, mandão e controlador, a quem, apenas algumas horas atrás, eu não queria ver nem pintado de ouro. Onde foi que tudo desandou? Ah, sim, foi no beijo no elevador. Se eu for sincera comigo mesma, vou responder que foi antes disso, mas agora, estou preferindo mentir para mim também.Escuto a risadinha de Valentin ao meu lado, mas não vou perguntar o motivo dela. Estou confusa no momento. Não sei o que pensar em relação a ter sentido tesão o suficiente a ponto de sentar nele. E foi gostoso, ainda por cima. Gostei de sentar no meu chefe! Meu Deus, eu sou mesmo uma vadia!Valentin se mexe ao meu lado e se levanta. Eu me permito levantar apenas o suficiente para espiá-lo. Caramba, o corpo dele é muito mais bonito do que sequer poderia imaginar. Ele tem músculos nos lugares certos, sem excesso, é todo grande, grosso. Todo mesmo! Nunca fui de achar paus bonitos antes, mas o de Valentin me faz querer babar nele todinho, por todos
Sinto minha boceta pingar de tão molhada, assim como sinto a língua fazendo um excelente trabalho em lamber tudo. Ele bebe de mim com uma sede inesgotável. Intercala entre o lento e o rápido, entre o duro e o delicado. É uma mistura deliciosa. Quando desço meus olhos, vejo que está me estudando, testando minhas reações.Ele abre meus grandes lábios e os massageia, chupando meu clitóris com a força necessária para me fazer gozar forte, de forma inesperada. Gemo alto e acho que chamo seu nome, ou xingo, não me lembro. Sei que meu corpo vai para uma dimensão nunca alcançada por mim antes, como se fosse uma espécie de limbo. A boca segue me chupando até que eu esteja sensível demais para continuar a aguentando ali.— E então? Mudou a sua impressão do oral? — pergunta, ficando em cima de mim e esfregando a barba melada com meu líquido no meu rosto.— Você foi bonzinho — minto, e Valentin abre um sorriso de quem não acredita em mim por um segundo.Claro que ele sabe que é bom. Não precisa de
É surreal acordar com Nicole ao meu lado. Acho que estou sonhando durante alguns segundos, mas quando me lembro da noite e da madrugada, logo tenho a certeza de que é real. Abro um sorriso e tiro uma mecha do cabelo escuro de frente do seu rosto. Ela dorme serena, fazendo um barulhinho com a boca, o que forma um bico muito fofo.Solto uma risada e me levanto da cama com cuidado para não a acordar. Tomo um banho gelado, escovo os meus dentes e penteio os cabelos com os dedos mesmo antes de voltar para o quarto. Ela ainda dorme tranquila, e aproveito para ligar para a recepção para providenciar um café da manhã caprichado porque deve acordar morta de fome.Não lembrei de alimentá-la depois de foder seu corpo como um tarado que não vê sexo há anos. Foi assim que me senti, como se nunca fosse o suficiente. No meio da madrugada, ela teve que pedir uma folga porque estava ardida demais para foder. Por mim, só precisava de mais alguns minutos para estar pronto de novo.Fico observando-a dorm
— Camisinha — murmuro com um gemido desesperado só com a ideia de sair de dentro dela.— Só mais essa vez. Uma a mais, uma a menos. Me fode. Com ela pedindo dessa forma…Seguro suas mãos no topo da cabeça com uma só e estoco, sentindo suas pernas se encaixarem em mim com perfeição, assim como meu pau se afunda na sua boceta de uma forma que quase me faz gozar só de entrar nela. Faço Nicole encarar meus olhos enquanto meto com força. Ela consegue se soltar do meu agarre e arranha as minhas costas sem dó. Arde que só a porra, mas é gostoso.— Gosta da ideia de me marcar como seu, sua putinha? — pergunto no seu ouvido e beijo a sua bochecha.— Você fala demais, Salvatore.— E você adora, Santoro. Fica toda molhada para mim quando falo sobre como é gostosa pra caralho, sobre como essa boceta é apertada.— Arrogante.— Gostosa…— Babaca — geme quando estoco com mais força, de propósito.— Gostosa.Giro os quadris e estoco mais uma vez, fazendo com que a mulher abaixo de mim revire os olhos
— Então o que é? Por que essa promoção agora? — questiono brava e me afasto quando tenta me tocar.— Já ia te promover antes, Nicole. Eu disse que o cargo de secretária é pouco para você. É inteligente, competente, proativa, dinâmica e tem ideias incríveis.— E o que aconteceu com a minha irresponsabilidade e falta de profissionalismo? Não tem muito tempo que você estava jogando na minha cara a sua listinha de defeitos meus no trabalho, de repente me tornei apta para uma promoção? Isso não está certo, Valentin.— Você está exagerando, porra!Meu chefe explode também, nervoso a cada palavra que sai da minha boca, mas ele não pode me culpar porque pode até ser que sou competente mesmo para uma promoção, mas o timing de Valentin foi péssimo. Ele me fode de todo
Como imaginei que seria, talvez até pior, a festa de aniversário de um ano da Amanda está parecendo um festival. Tem até repórteres na entrada! Não sei por que ainda me assusto com isso. Não consigo me acostumar com a vida de artista da minha melhor amiga.Agora que voltou para as telas, me relembrei de como ela passa por sufoco às vezes. É estranho demais ter paparazzi colado na gente quando estamos indo a um simples jantar, por exemplo.Gosto da minha vida de low-profile. Sou adepta apenas de fuxicar a vida dos famosos na internet, mas é raro que eu publique algo sobre a minha. Para mim, a única vantagem de Nat ser famosa são as festas que me leva quando é obrigada a ir devido ao trabalho. Sempre conheço gente famosa, como e bebo do bom e do melhor, mas depois que teve Amanda, não teve umãzinha para a gente se divertir. Vou precisar rever a amizade com aquela traíra.Aceno para ela depois que entro no local da festa, que está cheio de unicórnios de pelúcia, ba
— Oi, meninas. O que estamos fazendo? — ela pergunta, toda bonita com os cabelos pretos e lisos presos em um rabo de cavalo longo no topo da cabeça, e um vestido azul que molda todo seu corpo esbelto.— Natasha está acabando com os docinhos da festa. Eu estou querendo dizer algo — digo, aproveitando o momento oportuno, porque sei que não vão ter tempo de perguntar demais, para soltar a notícia que não contei para elas até hoje. Como sei que não vai se repetir, aproveito para pôr um ponto final em tudo e contar o segredo de uma vez. — Dei para o meu chefe!Pronto. Band-aid retirado com sucesso.Natasha começa a tossir, quase colocando para fora o segundo docinho que roubou da mesa, e Maya bate nas suas costas. Prendo um riso, porque sabia que iam ficar surpresas.— Como isso? Não se odiavam? — Maya me encara com o mais puro choque. At&eacut
Vou entrar em surto com o estresse, estou pressentindo. É uma merda estar a ponto de explodir a qualquer momento, e é pior quando não externo isso. Então, preciso assumir que estou agindo feito um tirano ainda maior nas últimas semanas. Assumo que sou exigente, que tenho um temperamento difícil quando se trata do trabalho e costumo ser inflexível, mas estou pior. Tudo culpa da minha secretária!Mentira, não posso culpá-la porque fui eu quem a beijei da primeira vez. Eu quem a desejei desde o primeiro segundo em que coloquei meus olhos nela. Nicole não tem culpa de ter cedido ao tesão e transado comigo.Ela avisou, não posso culpá-la por não querer continuar o que começamos. Ela disse que era casual, disse que era só na viagem. Achei que ia aceitar melhor do que estou aceitando, mas não a ter após tê-la está sendo fodido demai