— Excelência, o acidente foi uma tragédia, mas James não teve a intenção de ferir o filho. Foi um infortúnio. — Smith tentava minimizar o impacto do acidente, e Edward se segurava para não interromper antes de ser chamado. — Acredito que dizer que o meu cliente estava bêbado é uma acusação grave, a senhorita Clifford precisa ter uma prova concreta sobre essas afirmações. — Excelência, o que ele disse sobre precisarmos ter provas referente o senhor Willians estar embriagado está correto. — Petter afirmou e James abriu um sorriso, mas ao ver Petter com uma quantidade absurda de papéis na mão indo em direção ao juiz fez o seu sorriso morrer no mesmo instante. — Aqui temos o teste do bafômetro realizado alguns minutos após o acidente, o resultado mostra que ele estava com o nível de álcool muito acima do permitido, além disso, foram feitos testes de sangue que comprovam isso, além do uso de entorpecentes. Rebecca arregalou os olhos e olhou para Edward, ela não sabia sobre os entorpecent
— Eu vou continuar te agradecendo eternamente. — Rebecca dizia enquanto tirava seu casaco e se jogava na cama. — Não sei como retribuir um terço do que você fez por mim. — Huh, que tal se casando comigo? — Edward perguntou deitando em cima de Rebecca e a mesma arregalou os olhos levemente, mas logo riu achando que era brincadeira. — Eu não preciso que retribua, apenas quero que você e Tom fiquem comigo até o meu último suspiro, vocês são minha família, ter vocês ao meu lado é mais do que suficiente. Rebecca o encarou e se sentiu emocionada, não conseguia acreditar que tinha um cara tão especial na sua vida, ela nunca pensou que pudesse ser tratada como uma rainha, não com dinheiro, bens materiais ou coisas do tipo, mas com carinho. No começo ela tinha medo, Edward era mais novo e sua mãe era como um urubu que não permitia que ele fosse feliz, mas ali estava ele, o cara rico que havia comprado uma cadeirinha para cada um de seus carros esportivos apenas para estar preparado para sai
— E qual estilo vai escolher? Coworking é um pouco exagerado, já que teremos a biblioteca. — Rebecca divagou um pouco e Arthur a encarou. — Não me diga que é uma cafeteria instagramável? — Céus! Nunca! — Arthur arregalou os olhos e colocou o cinto no banco de trás. — São realmente bonitas, mas eles prezam pela beleza, e não pelo sabor, nunca permitiria isso. — Uma cafeteria rústica, não é? — Edward perguntou ligando o carro. — Como adivinhou? — Arthur encarou o irmão pelo pequeno espelho do carro e Edward riu. — Não pude nem fazer um suspense. — Eu era criança, mas lembro que você fazia parte dos escoteiros do bairro e sempre estava animado para acampar. — Edward disse sem tirar a atenção da estrada. — Eu imaginei que gostaria de fazer algo nesse nível. — Acertou. — Arthur disse rindo. — Mas não faço ideia de como começar. — O seu balcão precisa ser moderno, não adianta tentar fazer um café a moda antiga, não dará certo. — Rebecca olhou para trás e riu. — Precisamos de máquinas
Finalmente, chegou o dia da abertura. A cafeteria estava impecável, com as máquinas de café expresso prontas para funcionar, as prateleiras da biblioteca alinhadas com livros separados de forma alfabética e por gênero e os móveis cuidadosamente dispostos. Arthur, Edward e Rebecca estavam nervosos, mas cheios de expectativas. Os três cortaram a fita cerimonial juntos, e a cafeteria abriu suas portas ao público. O aroma do café fresco preencheu o ar, e os primeiros clientes entraram com sorrisos de empolgação. A cafeteria estava cheia de vida, com pessoas conversando, estudando, lendo e desfrutando de bebidas e petiscos. — Ouvi dizer que Arthur GreenWood abandonou os negócios com a mãe e decidiu abrir uma cafeteria nos andares vagos da empresa do irmão. — Uma jovem comentava distraidamente enquanto esperava na fila. — Ouvi dizer que a senhora GreenWood é uma mulher muito difícil de lidar. — Outra jovem respondeu. — Será que Arthur cortou os laços com ela assim como Edward? Se for iss
Fora da cafeteria, Tom e Edward estavam olhando algumas lojas online para escolher o anel de noivado. O garoto ficou encantado com a variedade de opções, todas brilhantes e deslumbrantes. Com a ajuda de Tom, Edward escolheu um anel de diamantes que brilhava como as estrelas noturnas. De volta à cafeteria, Arthur insistiu que Rebecca deveria ir ao médico na manhã seguinte, e ela prometeu fazer isso. Edward e Tom logo retornaram com todo o plano do pedido planejado, esperariam apenas uma oportunidade sozinhos para preparar tudo. Ao ver a expressão preocupada de Rebecca, eles perceberam que algo estava errado. — O que aconteceu? — Edward perguntou, indo até Rebecca e segurando sua mão. Rebecca explicou o que sentira, mas tentou minimizar o problema, para ela era só uma questão de pressão, nada mais, não precisavam se preocupar tanto, ela estava saudável e se alimentava bem, ao menos na visão dela, apenas naquele dia que não tinha conseguido comer muito bem devido ao trabalho. — Deve s
Depois da consulta, Rebecca voltou para a empresa com o coração apertado, eram cerca de três horas da tarde e ela ainda não tinha comido, por sorte tinha a cafeteria de Arthur logo embaixo para que ela pudesse comer. — Cunhada! — Arthur sorriu e caminhou até a loira e a acompanhou até uma mesa. — Como está? Foi ao médico? — Fui. — Disse meio perdida, estava feliz por estar grávida, mas estava com medo pela anemia e pela reação de Edward, por mais que achasse que ele fosse agir normalmente, ainda não tinha certeza. — Pela sua entonação de voz e sua cara, a notícia não foi boa. — Arthur se sentou logo a sua frente e cruzou os braços a encarando preocupado. — Qual foi o resultado dos exames? — Eu não sei se é boa ou ruim. — Colocou as mãos no rosto respirando fundo. — Estou grávida, Arthur. Arthur engasgou com a própria saliva encarando Rebecca que escondia o rosto. Fora pego de surpresa, esperava que ela estivesse doente ou fosse apenas a pressão baixa, não havia passado na sua cab
— SURPRESA! — Edward e Tom gritaram assim que Rebecca abriu a porta, a assustando. Rebecca colocou uma de suas mãos sobre o peito para se acalmar devido ao susto e então olhou para os garotos mais atentamente, sus olhos foram direto para Edward ajoelhado e com uma caixinha na mão. — O quê? — Os olhos da loira se encheram de lágrimas antes mesmo de Edward dizer alguma coisa. — Quer se casar comigo? — Disse rouco pelo nervosismo, Tom estava ao lado pulando de alegria. — Eu… — Rebecca se abaixou e apertou a caixinha em seus braços enquanto chorava, ela já estava emotiva e com a lembrança da sua gravidez um medo invadiu sua mente novamente. — Amor? O que foi? — Edward se levantou rapidamente e tentou levantar Rebecca, mas a mesma balançava a cabeça negativamente e Edward temeu que ela não soubesse como negar aquele pedido. — Mamãe? O que foi? Você está bem? — Tom se aproximou preocupado e ficou olhando aquela cena confuso, achou que sua mãe choraria de felicidade, mas não achou que a
— Sério? — Fez um biquinho desanimada. — Poxa, eu realmente achei que conseguiria sair para jantar. — Olha, não quero ser metido, mas já sendo. — Arthur começou e ponderou se deveria continuar. — A Becca está grávida. Olivia se engasgou com a torta e encarou surpresa. Arthur riu dela balançando a cabeça e entregou um guardanapo para a mesma. — Não surta, ela vai te contar, ela descobriu ontem, estava desesperada achando que Edward não iria aceitar, na verdade, estou bem curioso para saber o que está acontecendo lá nesse exato momento. — Suspirou triste por não ser uma mosca para simplesmente ir até lá sem ser percebido e descobrir o que estava acontecendo. Enquanto Arthur e Olivia conversavam na cafeteria, a casa de Rebecca e Edward estava cheia de emoções e expectativas. Após a revelação da gravidez e do noivado, a atmosfera era de pura felicidade e amor. Rebecca estava emocionada ao ver a reação positiva de Edward e ao aceitar seu pedido de casamento. Ela abraçava o teste de g