— E qual estilo vai escolher? Coworking é um pouco exagerado, já que teremos a biblioteca. — Rebecca divagou um pouco e Arthur a encarou. — Não me diga que é uma cafeteria instagramável? — Céus! Nunca! — Arthur arregalou os olhos e colocou o cinto no banco de trás. — São realmente bonitas, mas eles prezam pela beleza, e não pelo sabor, nunca permitiria isso. — Uma cafeteria rústica, não é? — Edward perguntou ligando o carro. — Como adivinhou? — Arthur encarou o irmão pelo pequeno espelho do carro e Edward riu. — Não pude nem fazer um suspense. — Eu era criança, mas lembro que você fazia parte dos escoteiros do bairro e sempre estava animado para acampar. — Edward disse sem tirar a atenção da estrada. — Eu imaginei que gostaria de fazer algo nesse nível. — Acertou. — Arthur disse rindo. — Mas não faço ideia de como começar. — O seu balcão precisa ser moderno, não adianta tentar fazer um café a moda antiga, não dará certo. — Rebecca olhou para trás e riu. — Precisamos de máquinas
Finalmente, chegou o dia da abertura. A cafeteria estava impecável, com as máquinas de café expresso prontas para funcionar, as prateleiras da biblioteca alinhadas com livros separados de forma alfabética e por gênero e os móveis cuidadosamente dispostos. Arthur, Edward e Rebecca estavam nervosos, mas cheios de expectativas. Os três cortaram a fita cerimonial juntos, e a cafeteria abriu suas portas ao público. O aroma do café fresco preencheu o ar, e os primeiros clientes entraram com sorrisos de empolgação. A cafeteria estava cheia de vida, com pessoas conversando, estudando, lendo e desfrutando de bebidas e petiscos. — Ouvi dizer que Arthur GreenWood abandonou os negócios com a mãe e decidiu abrir uma cafeteria nos andares vagos da empresa do irmão. — Uma jovem comentava distraidamente enquanto esperava na fila. — Ouvi dizer que a senhora GreenWood é uma mulher muito difícil de lidar. — Outra jovem respondeu. — Será que Arthur cortou os laços com ela assim como Edward? Se for iss
Fora da cafeteria, Tom e Edward estavam olhando algumas lojas online para escolher o anel de noivado. O garoto ficou encantado com a variedade de opções, todas brilhantes e deslumbrantes. Com a ajuda de Tom, Edward escolheu um anel de diamantes que brilhava como as estrelas noturnas. De volta à cafeteria, Arthur insistiu que Rebecca deveria ir ao médico na manhã seguinte, e ela prometeu fazer isso. Edward e Tom logo retornaram com todo o plano do pedido planejado, esperariam apenas uma oportunidade sozinhos para preparar tudo. Ao ver a expressão preocupada de Rebecca, eles perceberam que algo estava errado. — O que aconteceu? — Edward perguntou, indo até Rebecca e segurando sua mão. Rebecca explicou o que sentira, mas tentou minimizar o problema, para ela era só uma questão de pressão, nada mais, não precisavam se preocupar tanto, ela estava saudável e se alimentava bem, ao menos na visão dela, apenas naquele dia que não tinha conseguido comer muito bem devido ao trabalho. — Deve s
Depois da consulta, Rebecca voltou para a empresa com o coração apertado, eram cerca de três horas da tarde e ela ainda não tinha comido, por sorte tinha a cafeteria de Arthur logo embaixo para que ela pudesse comer. — Cunhada! — Arthur sorriu e caminhou até a loira e a acompanhou até uma mesa. — Como está? Foi ao médico? — Fui. — Disse meio perdida, estava feliz por estar grávida, mas estava com medo pela anemia e pela reação de Edward, por mais que achasse que ele fosse agir normalmente, ainda não tinha certeza. — Pela sua entonação de voz e sua cara, a notícia não foi boa. — Arthur se sentou logo a sua frente e cruzou os braços a encarando preocupado. — Qual foi o resultado dos exames? — Eu não sei se é boa ou ruim. — Colocou as mãos no rosto respirando fundo. — Estou grávida, Arthur. Arthur engasgou com a própria saliva encarando Rebecca que escondia o rosto. Fora pego de surpresa, esperava que ela estivesse doente ou fosse apenas a pressão baixa, não havia passado na sua cab
— SURPRESA! — Edward e Tom gritaram assim que Rebecca abriu a porta, a assustando. Rebecca colocou uma de suas mãos sobre o peito para se acalmar devido ao susto e então olhou para os garotos mais atentamente, sus olhos foram direto para Edward ajoelhado e com uma caixinha na mão. — O quê? — Os olhos da loira se encheram de lágrimas antes mesmo de Edward dizer alguma coisa. — Quer se casar comigo? — Disse rouco pelo nervosismo, Tom estava ao lado pulando de alegria. — Eu… — Rebecca se abaixou e apertou a caixinha em seus braços enquanto chorava, ela já estava emotiva e com a lembrança da sua gravidez um medo invadiu sua mente novamente. — Amor? O que foi? — Edward se levantou rapidamente e tentou levantar Rebecca, mas a mesma balançava a cabeça negativamente e Edward temeu que ela não soubesse como negar aquele pedido. — Mamãe? O que foi? Você está bem? — Tom se aproximou preocupado e ficou olhando aquela cena confuso, achou que sua mãe choraria de felicidade, mas não achou que a
— Sério? — Fez um biquinho desanimada. — Poxa, eu realmente achei que conseguiria sair para jantar. — Olha, não quero ser metido, mas já sendo. — Arthur começou e ponderou se deveria continuar. — A Becca está grávida. Olivia se engasgou com a torta e encarou surpresa. Arthur riu dela balançando a cabeça e entregou um guardanapo para a mesma. — Não surta, ela vai te contar, ela descobriu ontem, estava desesperada achando que Edward não iria aceitar, na verdade, estou bem curioso para saber o que está acontecendo lá nesse exato momento. — Suspirou triste por não ser uma mosca para simplesmente ir até lá sem ser percebido e descobrir o que estava acontecendo. Enquanto Arthur e Olivia conversavam na cafeteria, a casa de Rebecca e Edward estava cheia de emoções e expectativas. Após a revelação da gravidez e do noivado, a atmosfera era de pura felicidade e amor. Rebecca estava emocionada ao ver a reação positiva de Edward e ao aceitar seu pedido de casamento. Ela abraçava o teste de g
Dois dias se passaram quando Rebecca enviou uma mensagem para Arthur e Olivia os convidando para um jantar em sua casa, ela queria contar para Olivia a surpresa sobre a gravidez e contar para ambos que iria casar. Estava tão animada que não percebeu que Edward estava se aproximando da mesma na sala do café. Ela só foi perceber assim que ele a abraçou, acabando por assustar a mesma. — A assustei? — Perguntou Edward preocupado enquanto a virava para ele. — Me desculpa, não sabia que estava distraída. — Está tudo bem, bobo. — Rebecca balançou a cabeça se afastando para pegar o seu café na máquina. — Tem certeza? Se assustar assim não é prejudicial para o bebê. — Edward se aproximou novamente colocando a mão em sua barriga. — Amor, eu já disse que está tudo bem. — Rebecca colocou a mão em cima da mão de Edward e o encarou. — Você vai ser um pai coruja, está preocupado até com um simples susto. — Eu não sei o que pode fazer mal a ele. — Disse baixinho, vai que eu grito e acabo o assu
— Não podemos sair assim. — Disse Rebecca com a voz falha. — Pare de ser teimosa, amor. — Edward suspirou cansado. — Pega seus documentos, vou avisar o pessoal lá fora. — Edward encarou a mesma e quando ela pensou em retrucar, o mesmo fez uma careta. — Nosso filho e a sua saúde em primeiro lugar. Vou pedir para Arthur cuidar de Tom e tirar a doida da Elizabeth daqui. Edward saiu do quarto irritado com sua mãe, estava pronto para xingá-la quando Tom correu até ele preocupado. — Papai, a mamãe está bem? — Tom estava com os olhos marejados de preocupação, aquilo fez a irritação de Edward diminuir, ele não queria assustar o pequeno. — Papai?! — Elizabeth repetiu a palavra com desdem e nojo carregados em sua voz e expressão. — Aquela desgraçada tem um filho? — Caminhou até Edward apontando o dedo para Tom, que ficou assustado. — Ela tem um filho e você o aceitou?! Eu não te criei assim! — JÁ CHEGA ELIZABETH! — Edward gritou assustando a mãe e a todos naquela casa. — Tom é meu filho,