Depois da consulta, Rebecca voltou para a empresa com o coração apertado, eram cerca de três horas da tarde e ela ainda não tinha comido, por sorte tinha a cafeteria de Arthur logo embaixo para que ela pudesse comer. — Cunhada! — Arthur sorriu e caminhou até a loira e a acompanhou até uma mesa. — Como está? Foi ao médico? — Fui. — Disse meio perdida, estava feliz por estar grávida, mas estava com medo pela anemia e pela reação de Edward, por mais que achasse que ele fosse agir normalmente, ainda não tinha certeza. — Pela sua entonação de voz e sua cara, a notícia não foi boa. — Arthur se sentou logo a sua frente e cruzou os braços a encarando preocupado. — Qual foi o resultado dos exames? — Eu não sei se é boa ou ruim. — Colocou as mãos no rosto respirando fundo. — Estou grávida, Arthur. Arthur engasgou com a própria saliva encarando Rebecca que escondia o rosto. Fora pego de surpresa, esperava que ela estivesse doente ou fosse apenas a pressão baixa, não havia passado na sua cab
— SURPRESA! — Edward e Tom gritaram assim que Rebecca abriu a porta, a assustando. Rebecca colocou uma de suas mãos sobre o peito para se acalmar devido ao susto e então olhou para os garotos mais atentamente, sus olhos foram direto para Edward ajoelhado e com uma caixinha na mão. — O quê? — Os olhos da loira se encheram de lágrimas antes mesmo de Edward dizer alguma coisa. — Quer se casar comigo? — Disse rouco pelo nervosismo, Tom estava ao lado pulando de alegria. — Eu… — Rebecca se abaixou e apertou a caixinha em seus braços enquanto chorava, ela já estava emotiva e com a lembrança da sua gravidez um medo invadiu sua mente novamente. — Amor? O que foi? — Edward se levantou rapidamente e tentou levantar Rebecca, mas a mesma balançava a cabeça negativamente e Edward temeu que ela não soubesse como negar aquele pedido. — Mamãe? O que foi? Você está bem? — Tom se aproximou preocupado e ficou olhando aquela cena confuso, achou que sua mãe choraria de felicidade, mas não achou que a
— Sério? — Fez um biquinho desanimada. — Poxa, eu realmente achei que conseguiria sair para jantar. — Olha, não quero ser metido, mas já sendo. — Arthur começou e ponderou se deveria continuar. — A Becca está grávida. Olivia se engasgou com a torta e encarou surpresa. Arthur riu dela balançando a cabeça e entregou um guardanapo para a mesma. — Não surta, ela vai te contar, ela descobriu ontem, estava desesperada achando que Edward não iria aceitar, na verdade, estou bem curioso para saber o que está acontecendo lá nesse exato momento. — Suspirou triste por não ser uma mosca para simplesmente ir até lá sem ser percebido e descobrir o que estava acontecendo. Enquanto Arthur e Olivia conversavam na cafeteria, a casa de Rebecca e Edward estava cheia de emoções e expectativas. Após a revelação da gravidez e do noivado, a atmosfera era de pura felicidade e amor. Rebecca estava emocionada ao ver a reação positiva de Edward e ao aceitar seu pedido de casamento. Ela abraçava o teste de g
Dois dias se passaram quando Rebecca enviou uma mensagem para Arthur e Olivia os convidando para um jantar em sua casa, ela queria contar para Olivia a surpresa sobre a gravidez e contar para ambos que iria casar. Estava tão animada que não percebeu que Edward estava se aproximando da mesma na sala do café. Ela só foi perceber assim que ele a abraçou, acabando por assustar a mesma. — A assustei? — Perguntou Edward preocupado enquanto a virava para ele. — Me desculpa, não sabia que estava distraída. — Está tudo bem, bobo. — Rebecca balançou a cabeça se afastando para pegar o seu café na máquina. — Tem certeza? Se assustar assim não é prejudicial para o bebê. — Edward se aproximou novamente colocando a mão em sua barriga. — Amor, eu já disse que está tudo bem. — Rebecca colocou a mão em cima da mão de Edward e o encarou. — Você vai ser um pai coruja, está preocupado até com um simples susto. — Eu não sei o que pode fazer mal a ele. — Disse baixinho, vai que eu grito e acabo o assu
— Não podemos sair assim. — Disse Rebecca com a voz falha. — Pare de ser teimosa, amor. — Edward suspirou cansado. — Pega seus documentos, vou avisar o pessoal lá fora. — Edward encarou a mesma e quando ela pensou em retrucar, o mesmo fez uma careta. — Nosso filho e a sua saúde em primeiro lugar. Vou pedir para Arthur cuidar de Tom e tirar a doida da Elizabeth daqui. Edward saiu do quarto irritado com sua mãe, estava pronto para xingá-la quando Tom correu até ele preocupado. — Papai, a mamãe está bem? — Tom estava com os olhos marejados de preocupação, aquilo fez a irritação de Edward diminuir, ele não queria assustar o pequeno. — Papai?! — Elizabeth repetiu a palavra com desdem e nojo carregados em sua voz e expressão. — Aquela desgraçada tem um filho? — Caminhou até Edward apontando o dedo para Tom, que ficou assustado. — Ela tem um filho e você o aceitou?! Eu não te criei assim! — JÁ CHEGA ELIZABETH! — Edward gritou assustando a mãe e a todos naquela casa. — Tom é meu filho,
A casa de Edward e Rebecca estava cheia de expectativa naquela ensolarada tarde de primavera. O casal aguardava ansiosamente o chá revelação que haviam planejado com tanto carinho, um momento que compartilhariam com familiares e amigos mais próximos. Edward estava diante de um espelho, ajustando a camisa de botões de linho azul-clara que realçava seus olhos. Seu olhar refletia a ansiedade que sentia, misturada com uma pitada de excitação. Ele imaginava como seria ser pai de uma menina, embora também tivesse uma queda por ter outro filho com quem pudesse compartilhar as atividades de pai e filho. Rebecca, por outro lado, circulava pela casa com seu vestido longo e fluído cor-de-rosa, destacando sua figura grávida. Seus cabelos dourados caíam em ondas suaves, realçando sua beleza natural. Ela estava radiante, com um sorriso que iluminava o ambiente. Sua barriga, com seis meses de gestação, era uma demonstração visível do milagre da vida que crescia dentro dela. — Você acha que vai ser
Dois meses haviam se passado desde o alegre chá de bebê, e agora, Rebecca estava no seu oitavo mês de gravidez. Sua barriga estava visivelmente maior, e o peso já começava a deixá-la cansada, os pés inchados e a sensibilidade maior, coisa que deixava Edward ainda mais apaixonado. O tempo voou desde que Edward a pediu em casamento, e agora, o dia do casamento havia chegado. O casal estava animado e ansioso para começar a próxima fase de suas vidas juntos. A manhã do casamento começou com um céu claro e um sol radiante. Rebecca acordou com um sorriso, sentindo o bebê chutar em sua barriga. Ela acariciou sua barriga carinhosamente e pensou no que o futuro reservava para eles. Estava feliz por estar em um relacionamento amoroso, e por mais que eles tivesse há um pouco mais de um ano juntos, tudo o que tinham construído até aquele momento não chegavam aos pés do que Rebecca teve em seu antigo relacionamento. Enquanto Rebecca se preparava para o grande dia, Edward estava ocupado ajustando
— O que acha de passarmos o natal com a família naquela sua casa de campo? — Rebecca perguntou se sentando na cama com certa dificuldade devido à barriga e as dores nas costas e nos pés. — Claro! Até lá nossa pequena Sophie terá nascido. — Edward disse com um sorriso encantador enquanto se ajoelhava em frente a sua esposa com delicadeza para ajudá-la a tirar os sapatos de salto baixo. — Seu pé está inchado, amor. — Edward suspirou olhando Rebecca. — Eu disse para você não usar salto, se não iria se esforçar demais. — Está tudo bem, amor. — Rebecca deu uma leve risada. — O importante é que nosso casamento foi maravilhoso e deu tudo certo. — Mesma assim. — Edward bufou se levantando. — Vou esquentar uma água e chamar Tom para me ajudar a fazer massagem em seus pés. E nem pense em negar! — Tudo bem, tudo bem. — Rebecca balançou a cabeça e respirou fundo enquanto encarava a barriga e Edward saia do quarto indo em direção ao quarto de Tom. — Seu papai é um homem muito mandão e coruja, p