Edward ainda estava apoiando seu peso em seus braços para não fazer pressão sobre o corpo de Rebecca. A loira estava com os cabelos desgrenhados e estava ofegante. — Você é perfeita. — Disse Edward passando o nariz pelo pescoço de Rebecca. — Bobo. — Rebecca riu sentindo cécegas. — Está tarde, você precisa trabalhar amanhã. Com essa frase, Edward cedeu e deixou o peso de seu corpo cair em cima do de Rebecca preguiçosamente. Rebecca o abraçou e deu um beijo em seu ombro, com os corpos nus sob o lençol, dormiram abraçados aproveitando o calor de seus corpos em conjunto. Quando Rebecca acordou, sentiu a cama vazia e gelada, preguiçosamente se espreguiçou e levantou da cama. Caminhou até o banheiro e tomou um banho rápido e colocou uma roupa confortável para sair e levar Tom para o shopping. Ao sair do quarto, suas narinas foram invadidas pelo cheiro de bacon com ovos. Na cozinha, as gargalhadas de Tom e Edward se faziam presentes, deixando o peito de Rebecca confortável e mais calmo.
— Meu amor, hoje a mamãe vai trabalhar e você vai ficar com a tia Magda, tudo bem? — Rebecca estava ajudando o filho a lavar o rosto após dar o remédio para ele. Duas semanas haviam passado desde o dia das compras no shopping. Magda havia sido contratada para cuidar de Tom durante o período de trabalho deles e Tom parecia estar se adaptando bem ao seu novo lar. — Mamãe, você pode me trazer doce quando voltar? — Tom perguntou enquanto sua mãe penteava seus cabelos. — Claro, meu amor, vou trazer o seu preferido. — Deu um beijo na bochecha de Tom e o pegou no colo. — Mas antes vamos tomar café da manhã. Tom concordou e agarrou o pescoço da mãe enquanto era levado até a cozinha. Edward havia comprado uma cadeira alta para que Tom pudesse comer junto a eles sem dificuldade. — Bom dia, meus amores. — Edward cantarolou enquanto colocava as panquecas de banana ao lado das frutas e ovos. — Vai querer um suco ou o seu achocolatado, Tom? — Tem suco de morango, tio Ed? — Perguntou enquanto a
— Isso é maneira de falar com sua mãe? — Elizabeth o encarou e revirou os olhos ao ver seu filho agarrado a uma simples secretária. — Estou vendo que eu estava certa, essa meretriz andou subindo na cama dos meus filhos. A custo de quê? Achou que ganharia algum dinheiro da nossa fortuna? — Você está equivocada Senhora Elizabeth. — Murmurou ainda nos braços de Edward. — Você não pode tirar conclusões assim e me culpar. — Cale a m*****a boca, sua imprestável. — Elizabeth a encarou e fez uma careta de nojo. — Demita essa mulher, imediatamente. Estou mandando. Não quero ver a cara dela, e aguarde, irei fazer com que ninguém aceite você em outra empresa. — Já chega! — Edward berrou assustando todos naquele ambiente. Seus olhos fulminavam ódio e sua voz estava mais potente, ninguém havia visto Edward daquela forma, nem mesmo sua mãe. — Meça suas palavras antes de falar alguma coisa sobre Rebecca, você não tem direito algum aqui dentro. — Como não? — Elizabeth estalou a língua. — Eu sou s
A tarde começou a avançar à medida que Edward e Rebecca voltavam para a Phoenix Games após o almoço. O corredor que os levava de volta ao escritório principal estava movimentado, e eles puderam sentir os olhares curiosos dos funcionários da empresa sobre eles. Cochichos e olhares de surpresa eram trocados enquanto a notícia do confronto entre Edward e sua mãe se espalhava rapidamente pelos corredores. Rebecca segurou firme a mão de Edward, ciente de que eles estavam sendo observados. Ela estava acostumada a ser discreta e não gostava da atenção indesejada que sua presença estava atraindo. Edward, por outro lado, não parecia se importar com os olhares indiscretos direcionados a ele, mas estava visivelmente irritado com as fofocas e os olhares insistentes direcionados a Rebecca, olhares de julgamento prontos para apontarem o dedo para ela. Ele sinceramente não se importava com fofocas sobre ele, sua vida toda havia sido exposta por sua mãe, mas Rebecca não, ela não estava acostumada
— Foi maldade ter tirado a folga deles. — Disse Rebecca enquanto entrava no carro após o expediente deles. — Não é maldade, eu só quero que eles tenham respeito por você da mesma forma que eles têm por mim. — Edward fechou a porta do carro e deu a volta indo em direção ao banco de motorista. — Mas mudando de assunto, Tom não havia pedido chocolate para você? — Céus, é mesmo, eu estava esquecendo. — Rebecca colocou a mão na testa. — Ainda bem que te contei, se não eu chegaria sem chocolate e ele ficaria chateado. — Vamos na Emporium Pies? É uma excelente doceria, podemos levar uma torta de morango para ele. — Sorriu colocando o cinto e ligando o carro. — Tem que ser algo que não seja tão enjoativo e nem pesado, se não ele não janta. — Você está se tornando bom nisso. — Rebecca sorriu colocando uma de suas mãos na coxa de Edward. — No quê? Em saber o que o Tom gosta? — Edward tirou os olhos da estrada rapidamente e deu um meio sorriso. — Em ser pai, ao menos o papel de pai. — Edwa
Uma semana havia se passado e o aniversário de Tom havia finalmente chegado, Rebecca já não sabia qual dos dois estava mais animado para o dia dos garotos. Edward havia tentado a todo custo dois ingressos para uma corrida de carros esportivos que teria bem no dia do aniversário do pequeno e quando conseguiu, os dois passaram horas conversando sobre carros. — Bom dia, meu amor. — Edward deu um beijo no ombro da namorada enquanto a mesma prendia o cabelo em um rabo de cavalo. — Bom dia, meu bem. — Sorriu se virando para o mesmo. — Consegue dar conta de Tom? — Lógico. — Rebecca ajeitou o vestido e voltou a olhar para Edward. — Não se preocupe, amor, Tom é um menino extremamente educado e eu sei que vamos nos divertir. — Eu sei que já perguntei, mas você tem certeza que essa corrida é algo legal, não é? — Abraçou a cintura do namorado e suspirou. — É uma corrida beneficente amor, apenas para apostarem e todo o dinheiro ser doado para diversas coisas. — Edward deu um beijo em Rebecca e
Edward estava estacionando o carro na garagem da empresa e Tom estava olhando para os lados freneticamente, ansioso para ver sua mãe e para poder como um jogo era criado e poder testar, como Edward havia prometido. — Ansioso? — Edward perguntou em meio a risos tirando o cinto da cadeirinha de Tom e o pegou no colo. — Tenho certeza de que sua mãe ficará feliz de ver você, não se preocupe. — Tem certeza de que a mamãe não ficará chateada? — Tom perguntou preocupado enquanto Edward caminhava com ele até o elevador. — Não se preocupe. Eu sou dono dessa empresa, lembra? — Deu uma bagunçada no cabelo do pequeno e sorriu, mas Edward havia ficado levemente preocupado com a reação de Rebecca. — Ninguém pode ficar bravo com o que eu faço. O elevador se fechou, e Edward e Tom começaram a subir até o andar onde ficava o escritório da Phoenix Games. Tom estava com os olhos brilhando de empolgação, enquanto Edward tentava acalmar suas preocupações. No entanto, enquanto eles subiam no elevador,
— Gostou do jantar, Tom? — Edward perguntou assim que eles saíram do restaurante e sentiram a brisa leve e quente em suas bochechas. — Sim! Esse com certeza foi o aniversário mais legal da minha vida. — Tom disse animado enquanto Rebecca via os dois amores da sua vida caminhando logo a sua frente. Seu coração se sentia mais seguro e mais leve ao ver que a adaptação de Tom com Edward estava indo bem. Rebecca sorriu ao ouvir as palavras de Tom. Era um alívio ver o quanto seu filho estava feliz e confortável com Edward. Ela sabia que a transição para uma família unida não era fácil para uma criança, mas Tom estava se adaptando incrivelmente bem. — Fico feliz em ouvir isso, querido. — Rebecca respondeu enquanto caminhavam pela calçada. — E você, Edward, gostou do jantar? Edward olhou para Rebecca com um sorriso caloroso. — Foi maravilhoso. Mas o melhor de tudo foi compartilhá-lo com vocês dois. Hoje foi um dia especial, e não poderia ter sido melhor. A família continuou a caminhar