— Está confortável? — Rebecca perguntou ao filho assim que o colocou na cama gentilmente após o banho. — Estou, sim, mamãe, mas estou com sono. — Disse sonolento. — A mamãe vai ficar comigo até eu dormir? — Claro, meu amor, só vou sair quando dormir. — Rebecca sorriu sentando na cama e acariciando os cabelos do filho. — Você gostou de hoje? — Pude comer a comida da mamãe, então foi ótimo. — Sorriu para a mãe. — O tio Ed disse que seriamos uma família, podemos mesmo ser uma família? — Tom sussurrou a última frase sentindo o olho pesar. — Nós sempre seremos uma família, meu amor. — Rebecca sorriu e continuou acariciando os cabelos do filho. Ela ficou ali por mais alguns minutos até ter total certeza que ele havia dormido e então saiu do quarto em direção ao seu novo quarto. Bateu na porta algumas vezes antes de entrar, mas Edward não respondeu. Ao entrar no cômodo percebeu que Edward estava distraído arrumando o armário, ele estava terminando de guardar suas roupas e começava a g
Edward ainda estava apoiando seu peso em seus braços para não fazer pressão sobre o corpo de Rebecca. A loira estava com os cabelos desgrenhados e estava ofegante. — Você é perfeita. — Disse Edward passando o nariz pelo pescoço de Rebecca. — Bobo. — Rebecca riu sentindo cécegas. — Está tarde, você precisa trabalhar amanhã. Com essa frase, Edward cedeu e deixou o peso de seu corpo cair em cima do de Rebecca preguiçosamente. Rebecca o abraçou e deu um beijo em seu ombro, com os corpos nus sob o lençol, dormiram abraçados aproveitando o calor de seus corpos em conjunto. Quando Rebecca acordou, sentiu a cama vazia e gelada, preguiçosamente se espreguiçou e levantou da cama. Caminhou até o banheiro e tomou um banho rápido e colocou uma roupa confortável para sair e levar Tom para o shopping. Ao sair do quarto, suas narinas foram invadidas pelo cheiro de bacon com ovos. Na cozinha, as gargalhadas de Tom e Edward se faziam presentes, deixando o peito de Rebecca confortável e mais calmo.
— Meu amor, hoje a mamãe vai trabalhar e você vai ficar com a tia Magda, tudo bem? — Rebecca estava ajudando o filho a lavar o rosto após dar o remédio para ele. Duas semanas haviam passado desde o dia das compras no shopping. Magda havia sido contratada para cuidar de Tom durante o período de trabalho deles e Tom parecia estar se adaptando bem ao seu novo lar. — Mamãe, você pode me trazer doce quando voltar? — Tom perguntou enquanto sua mãe penteava seus cabelos. — Claro, meu amor, vou trazer o seu preferido. — Deu um beijo na bochecha de Tom e o pegou no colo. — Mas antes vamos tomar café da manhã. Tom concordou e agarrou o pescoço da mãe enquanto era levado até a cozinha. Edward havia comprado uma cadeira alta para que Tom pudesse comer junto a eles sem dificuldade. — Bom dia, meus amores. — Edward cantarolou enquanto colocava as panquecas de banana ao lado das frutas e ovos. — Vai querer um suco ou o seu achocolatado, Tom? — Tem suco de morango, tio Ed? — Perguntou enquanto a
— Isso é maneira de falar com sua mãe? — Elizabeth o encarou e revirou os olhos ao ver seu filho agarrado a uma simples secretária. — Estou vendo que eu estava certa, essa meretriz andou subindo na cama dos meus filhos. A custo de quê? Achou que ganharia algum dinheiro da nossa fortuna? — Você está equivocada Senhora Elizabeth. — Murmurou ainda nos braços de Edward. — Você não pode tirar conclusões assim e me culpar. — Cale a m*****a boca, sua imprestável. — Elizabeth a encarou e fez uma careta de nojo. — Demita essa mulher, imediatamente. Estou mandando. Não quero ver a cara dela, e aguarde, irei fazer com que ninguém aceite você em outra empresa. — Já chega! — Edward berrou assustando todos naquele ambiente. Seus olhos fulminavam ódio e sua voz estava mais potente, ninguém havia visto Edward daquela forma, nem mesmo sua mãe. — Meça suas palavras antes de falar alguma coisa sobre Rebecca, você não tem direito algum aqui dentro. — Como não? — Elizabeth estalou a língua. — Eu sou s
A tarde começou a avançar à medida que Edward e Rebecca voltavam para a Phoenix Games após o almoço. O corredor que os levava de volta ao escritório principal estava movimentado, e eles puderam sentir os olhares curiosos dos funcionários da empresa sobre eles. Cochichos e olhares de surpresa eram trocados enquanto a notícia do confronto entre Edward e sua mãe se espalhava rapidamente pelos corredores. Rebecca segurou firme a mão de Edward, ciente de que eles estavam sendo observados. Ela estava acostumada a ser discreta e não gostava da atenção indesejada que sua presença estava atraindo. Edward, por outro lado, não parecia se importar com os olhares indiscretos direcionados a ele, mas estava visivelmente irritado com as fofocas e os olhares insistentes direcionados a Rebecca, olhares de julgamento prontos para apontarem o dedo para ela. Ele sinceramente não se importava com fofocas sobre ele, sua vida toda havia sido exposta por sua mãe, mas Rebecca não, ela não estava acostumada
— Foi maldade ter tirado a folga deles. — Disse Rebecca enquanto entrava no carro após o expediente deles. — Não é maldade, eu só quero que eles tenham respeito por você da mesma forma que eles têm por mim. — Edward fechou a porta do carro e deu a volta indo em direção ao banco de motorista. — Mas mudando de assunto, Tom não havia pedido chocolate para você? — Céus, é mesmo, eu estava esquecendo. — Rebecca colocou a mão na testa. — Ainda bem que te contei, se não eu chegaria sem chocolate e ele ficaria chateado. — Vamos na Emporium Pies? É uma excelente doceria, podemos levar uma torta de morango para ele. — Sorriu colocando o cinto e ligando o carro. — Tem que ser algo que não seja tão enjoativo e nem pesado, se não ele não janta. — Você está se tornando bom nisso. — Rebecca sorriu colocando uma de suas mãos na coxa de Edward. — No quê? Em saber o que o Tom gosta? — Edward tirou os olhos da estrada rapidamente e deu um meio sorriso. — Em ser pai, ao menos o papel de pai. — Edwa
Uma semana havia se passado e o aniversário de Tom havia finalmente chegado, Rebecca já não sabia qual dos dois estava mais animado para o dia dos garotos. Edward havia tentado a todo custo dois ingressos para uma corrida de carros esportivos que teria bem no dia do aniversário do pequeno e quando conseguiu, os dois passaram horas conversando sobre carros. — Bom dia, meu amor. — Edward deu um beijo no ombro da namorada enquanto a mesma prendia o cabelo em um rabo de cavalo. — Bom dia, meu bem. — Sorriu se virando para o mesmo. — Consegue dar conta de Tom? — Lógico. — Rebecca ajeitou o vestido e voltou a olhar para Edward. — Não se preocupe, amor, Tom é um menino extremamente educado e eu sei que vamos nos divertir. — Eu sei que já perguntei, mas você tem certeza que essa corrida é algo legal, não é? — Abraçou a cintura do namorado e suspirou. — É uma corrida beneficente amor, apenas para apostarem e todo o dinheiro ser doado para diversas coisas. — Edward deu um beijo em Rebecca e
Edward estava estacionando o carro na garagem da empresa e Tom estava olhando para os lados freneticamente, ansioso para ver sua mãe e para poder como um jogo era criado e poder testar, como Edward havia prometido. — Ansioso? — Edward perguntou em meio a risos tirando o cinto da cadeirinha de Tom e o pegou no colo. — Tenho certeza de que sua mãe ficará feliz de ver você, não se preocupe. — Tem certeza de que a mamãe não ficará chateada? — Tom perguntou preocupado enquanto Edward caminhava com ele até o elevador. — Não se preocupe. Eu sou dono dessa empresa, lembra? — Deu uma bagunçada no cabelo do pequeno e sorriu, mas Edward havia ficado levemente preocupado com a reação de Rebecca. — Ninguém pode ficar bravo com o que eu faço. O elevador se fechou, e Edward e Tom começaram a subir até o andar onde ficava o escritório da Phoenix Games. Tom estava com os olhos brilhando de empolgação, enquanto Edward tentava acalmar suas preocupações. No entanto, enquanto eles subiam no elevador,