O Caminho do Efrite

Benialli acordava em lapsos febris. Durante esse tempo podia sentir que tentavam lhe tirar o sabre das mãos, mas ele o agarrava firme. Ele via os rostos já conhecidos de vários guerreiros da guarda que vinham lhe visitar, alguns levando frutas e água fresca. O garoto estava além do cansaço normal de uma pessoa. Com a pele esfolada e diversos hematomas, seu corpo inteiro doía, sem contar com as queimaduras que não eram tão serias, mas doíam da mesma forma.

Conseguiu acordar de verdade muito tempo depois, desejando do fundo da alma que tudo que acontecera tivesse sido um sonho. Ao se levantar custosamente da cama devido a uma dor intensa nas costelas, sentiu o toque afiado e frio da lâmina que surgira quando o Efrite foi derrotado pelo sacrifício de seu pai, ainda segurava a arma como se ela lhe desse algum tipo de esperança, como se ela fosse a resposta para algo que ainda nem imaginava. Do lado dele o velho Barbello também acordou, limpando a barba da saliva q

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