Valery Garcia,15:20 — Tintipán, Cartagena — Colômbia.O helicóptero pousou na areia e logo descemos com as nossas malas, assim que as hélices param.— Daqui a uma semana venha nos buscar, Dylan. — Santiago falou para o piloto que acenou com a cabeça.— Sim, meu senhor.Se afastamos para bem longe quando ele ligou o helicóptero e foi embora nos deixando sozinhos.— Venha, vamos entrar na casa, faz algum tempo que venho aqui. — Ele parou de falar e me encarou. — Na verdade faz um longo tempo que eu não venho aqui.— Vamos fazer boas lembranças aqui. — Passei o braço em volta da sua cintura.— Com certeza.Entramos e fiquei bastante surpresa ao ver como o local é enorme e muito bem organizado, tem decorações de praias mesmo, as portas são de vidro dando a visão maravilhosa do mar.— Esse lugar é incrível, acho que daria de tudo para morar aqui, sem ninguém para lhe incomodar. — Falei o encarando.— Eu já fiz isso, fiquei aqui por duas semanas e depois não aguentei tanto tempo longe das
Santiago Romero.20:50 — Sala de cinema. — Tintipán, Cartagena — Colômbia.O filme tinha começado e eu notei que a minha linda esposa está me provocando ao chupar a porra da colher de um jeito totalmente sexy, ainda por cima fica passando a mão na minha coxa de um jeito nada inocente. — Eu sinto a merda do meu pau latejar nas calças por culpa dela, essa mulher é muito perigosa quando quer ser e bastante tentadora e provocadora.— Algum problema, querido? — Perguntou toda cínica.Respira Santiago.— Nenhum minha querida, nenhuma. — Ela simplesmente sorriu e colocou a colher na boca de um jeito totalmente sexy.Porra!!— Que bom, pensava que estava com algum probleminha. — Falou e deu um aperto no meu pau por cima da calça.— Cacete Valery!! — Ela riu.— Quero praticar sexo com você. — Franzo a testa.— Praticar? — Ela sorriu.— Sim, tenho algumas ideias na cabeça e quero praticar com você.— Devo me preocupar com isso? — Ela riu.— Desde quando você tem que se preocupar com o meu sexo
Valery Garcia.09:50 — Quarto. — Tintipán, Cartagena — Colômbia.Acordei com a claridade do sol chegando em meu rosto, soltei um resmungo e enterrei o meu rosto no peitoral do Santiago. Abri os olhos e o vejo dormindo, eu fico feliz com isso, o mesmo está começando a dormir mais, fico bastante alegre. — Soltei um suspiro ao sentir algumas dores pelo meu corpo, principalmente na minha bunda já que ele bateu muitas vezes nela, não reclamo, gostei muito.Ele se mexeu na cama e soltou um gemido de dor e rapidamente me sentei na cama.— Querido, você está bem? — Perguntei preocupada colocando a mão em seu rosto.Ele abriu os seus olhos e me encarou.— Estou bem amor, só move o ombro que dói. Bom dia. — Me inclinei para frente beijando seus lábios.— Bom dia, meu amor. — Ele passou o polegar pela minha bochecha.— Dormiu bem?— Sim, muito bem. — Falei sorrindo maliciosamente o fazendo rir.— Só você mesmo para me fazer rir a essa hora da manhã, amor.Ele soltou um suspiro e se levantou, aju
Santiago Romero.18:30 — Quarto. — Tintipán, Cartagena — Colômbia.Encaro ela com uma grande dor no peito, sinto uma grande vontade de chorar nesse momento mas eu me encontro.— Olá Valery, meu nome é Santiago Romero. Você lembra do que? — Perguntei agindo como um profissional.Ela me olhou séria.— Do que você está falando? Meu Deus, meu pai!! — Ela desceu da cama rapidamente. — Meu pai morreu.— Se acalme, está tudo bem. — Ela começou andar de um lado para o outro.— Não está tudo bem, meu pai morreu e a minha casa foi queimada, agora acordo em um quarto com um cara que eu nunca vi.Suas palavras são como facadas em meu peito.— Eu te encontrei na estrada toda machucada, levei você para o hospital e cuidaram de você. — Falei.— E porque eu não estou no hospital? — Questionou brava.— Aconteceu um imprevisto, o hospital estava com muitas pessoas e não tinham nenhum quarto, então eu trouxe você para um lugar onde ninguém iria incomodá-la, o médico aceitou isso e falou que era realment
Valery Garcia. 00:00 — Hotel. — Bogotá — Colômbia.O caminho até esse hotel foi bastante desconfortável, o tal de Charles não falava nada e muito menos eu falava algo. Eu não sei o porquê, mas eu fiquei triste por ter deixado aquele homem Santiago para trás.O que eu estou pensando? Ele é só um homem que está me ajudando, nada mais do que isso.— Chegamos, senhorita Garcia. — Ele falou de repente.— Ah... Claro.Descemos do carro e vejo um enorme prédio à nossa frente.— Uau! É imenso. — Falei surpresa.— Venha comigo, irei levá-la até o seu novo quarto.Novo? Não entendi muito isso. Ele não quis dizer nova casa não?Entramos no prédio e o saguão é muito grande, sigo ele até o elevador.— Não temos que falar com o porteiro? — Questionei confusa.— Não se preocupe com isso, o porteiro me conhece e também ele já sabe sobre a nova moradora do prédio do senhor Romero. — Acenei ainda confusa.O mesmo apertou o botão do décimo andar e ficamos novamente em silêncio.— Porque o seu chefe est
Santiago Romero.08:00 — Casa do Romero — Bogotá — Colômbia.Acordei sentindo uma grande dor de cabeça, parecia que iria explodir de tanta dor.— Porra! — Coloquei a minha mão na testa.Consegui me sentar na cama com dificuldade e olhei para frente.Então não foi um sonho ruim, ela realmente se lembrou de tudo.Passo a mão no rosto tentando controlar as minhas emoções, só que está sendo muito difícil.— Merda!As malditas lágrimas voltam a cair pela minha bochecha, respiro fundo tentando conter as lágrimas.Isso que dá por amar alguém, você sofre quando ela parte, estou sozinho novamente nesse lugar escuro.Escutei batidas na porta.— Vá embora!! — Gritei para sei lá quem estar batendo na porta.— Eu não vou embora, Santiago. — Escutei a voz do Thomas do outro lado.— Vai embora Thomas!!! Quero ficar sozinho!!!— Não vou deixar você se afogar nessa mágoa, ela não iria querer isso.— Não fale dela!!! — Gritei com raiva.Não quero ouvir.— Santiago, ela te ama, só esqueceu esses sentime
Valery Garcia.Duas semanas depois. Essas semanas foram um pouco duras para mim, eu consegui voltar ao trabalho na lanchonete, encontrei meus antigos amigos e foi muito legal. Só o problema era me acostumar com tudo de novo, porque na minha antiga casa era perto dos meus trabalhos, até poderia ir a pé às vezes, mas agora dependo de táxi ou de ônibus. No começo foi muito difícil mesmo, o Diego me ajudava nisso me levando ao trabalho, já que era o caminho dele pro trabalho dele, então não tive muito problemas. — Meu chefe no começo ficou com medo de mim, eu não sabia o porquê dele estar com medo de mim, depois descobri que eu estava sendo procurada como criminosa por matar o meu próprio pai.Fui na delegacia saber sobre isso e graças a Deus foi tudo um engano e voltei a trabalhar do jeito que eu gosto, Júlia quando descobriu onde eu estou morando agora, só vive na minha cola agora, até dorme na minha casa, amiga interesseira da porra. — Mais tirando todos esses problemas no começo que
Valery Garcia.Saímos do quarto e fomos caminhando para o elevador assim que eu tinha me arrumado.— Ei, o que acha de sairmos hoje para uma balada? — Perguntou apertando o botão do elevador.— Sério mesmo Júlia? Eu estou morta de cansada, acha mesmo que eu vou tá pulando por aí e descendo até o chão, do jeito que eu estou? Não, minha querida, eu vou ficar em casa dormindo.Ela revirou os olhos.— Você é chata viu.— Chata nada, sou uma mulher cansada isso sim.— Eu também trabalho, Valery, nem estou morrendo tanto assim. — Dei de ombro para ela.— Mas eu sim, então não conte comigo para essa balada, só quero estar dormindo nesse momento.As portas do elevador abriram e entramos, quando a porta estava quase fechado uma mão impediu.— Quase que eu não pegava. — Diego falou sorrindo para nós duas. — Bom dia meninas.— Bom dia, Diego. — Respondemos juntas gentilmente.— Dormiu bem? — Perguntou-me olhando.Sorri de leve.— Dormir sim, obrigada por pergunta Diego. — Ele sorriu.— Ainda não