— Mila?
Precisei de duas horas para conseguir me por de pé levando meu corpo até a saída.
— V— você ainda está aqui...
Minha voz sai arrastada e minha respiração cansada, logo me apoio na pedra alta ao lado, desejando só mais dois minutinhos de descanso para prosseguir com os meus passos.
— Porra! — destacou acelerando seu andar no meu rumo. — O que ele fez com você?
Ele está sendo muito exagerado. Tocou meu rosto, meu cabelo, examinou meu pescoço, levantando meu braço. Estava agindo pior que minha mãe.
— P— para! — peço aos gaguejos. — Eu estou bem!
— Bem? — zombou. — Você não está nem perto de estar bem, Mila!
Ele coloca a mão na minha testa e depois pula com ela para o meu pescoço.
— Virou médico?
— Não, mas você precisa de um urgentemente! — falou. — Está queimando em febre. Queimando como aquela vez quando te achei jogada no sofá!
— Não vou no
— Eu não sou como ela, não sou homicida! — A Martina não concordaria com você! — é irônico. — Se eu fosse esse poço de maldade, você estaria igual a Martina agora! — Está vendo? — apontou. — Isso não é você falando, isso é aquele demônio — Imediatamente, me lanço na estrutura física dele circulando minha mão esquerda no seu pescoço humano e frágil. — AAAAAAA! — berro de ódio. Preso pelas minhas garras, seus dois braços agarram meu pulso tentando fazer com que eu o solte liberando seu sistema respiratório. — Mi...Mi...la... — disse meu nome, sufocado. — Se chamá— lo de demônio de novo, eu quebro sua traqueia! — aviso. — D— descul — — Eu quero você e todo o seu circo, longe de mim e do meu dragão! Neste instante como se pressentisse uma fatalidade, o som de um vibrador soa dentro do bolso do meu segurança interrompendo a expansão da minha fúria.
— Estou morta de fome! — comento sozinha passando pela porta principal com os ombros caídos e os olhos no chão.— Onde você foi?Sua voz ecoa no meio do saguão fazendo minha cabeça se levantar, deparando com a cena de um homem bem trajado e com uma prancheta na mão.— Como você ousa sumir desse jeito depois do que fez?"Odeio ficar com fome. Odeio mais ainda brigar quando estou com fome!"— Matar uma pessoa é tão simples assim para você?Fico parada. Parada como uma estátua apenas olhando para ele.— Responde! — mandou. — Matar uma pessoa é tão simples assim para você, Mila?— Não sei... — sou irônica, voltando a me mover. — Me diz você!— Não foi eu que matei a governanta!— Eu sei, mas morte é morte. O que eu fiz com ela, e o que você fez comigo não tem diferença alguma!— Ai! — zombou escorado na parede do corredor ao lado, revelando sua presença. — Essa doeu!"Ninguém merece esse cara agora!"— Vou subir para o meu quarto! — digo passando pelo rei.— Espera! — pediu cal
— Nisso eu concordo. Já conversamos várias vezes sobre sua alimentação!— O que eu vou fazer?Ela olha para cama com o coração partido e mexe nas roupas procurando a que mais tinha gostado. Dá para ver como ela estava levando aquilo a sério, como ela tinha absorvido minha chateação, tentando me deixar melhor e mais motivada.— Eu adorei esse! — ela puxa um vestido vermelho escuro de dois dedos abaixo do joelho colado ao corpo, feito com um pano quente e mangas longas. — Não pode esquecer o casaco por cima dos ombros e o seu salto."Essa mulher é maravilhosa!"— Vá! — mandou. — Você tem duas horas!"O QUÊ?"— Duas horas?— Os líderes já estão a caminho!— Meu Deus! — digo correndo para o banheiro.Arranco minhas roupas e ligo a água depressa, lá de dentro começo a gritar pela Greta, puxando papo com ela.— GRETA! — berro ensaboando meu corpo. — VOCÊ CONHECE ESSES "LÍDERES"?— OS ÚNICOS QUE CONHEÇO É O REI E O SEU AVÔ LUCIAN! — gritou. — O CONSELHO É UM GRUPO MUITO INFLUENTE, E
Poucos são os sinais que compreendo, e um deles é a minha crise de ansiedade, crise essa que sempre cuidei para que ninguém precisasse ver.Lembro que o Benjamin foi um dos poucos que presenciaram quando acabei perdendo o controle. Lembro dele agarrar os meus pulsos porque eles se moviam sozinhos fazendo minhas unhas entrarem nas minhas pernas.A sensação que tenho agora é que vou explodir. Não sei que porra tá rolando, mas sei que estou igual a uma panela de pressão.— Por que demorou tanto?Trêmula, gelada, até que a pessoa "misteriosa" aparece, causando uma dormência nos meus pés, como se estivessem mastigando minha carne.— Atraso só trinta minutos e vocês — ele para, para de repente.Assim como eu."Não, não pode ser..."Atlas e Adam que chegam agora não conseguem
BENJAMIN— Palhaçada! — coloco meu ódio para fora, tomando o braço dela com as minhas mãos.Ela fica assustada, espantada pela forma como fui até ela e a peguei sem delicadeza.— B— benjamin! — gaguejou.Suas palavras vacilam quando me vê pegar a garrafa de bebida aberta em cima da pedra.— Ligar para ele é o caralho! — dentro da pia, viro a garrafa com álcool na mão dela esfregando sua pele com os meus dedos.— O...o quê... — gaguejou.— Quem anda com a porra de uma caneta no bolso?Eu não estava nem aí para nada, mal me dei conta que aquele foi o primeiro contato que tive com ela depois de meses sem vê— la. A raiva cobria minhas vistas e eu continuava esfregando aqueles números, tentando não
BENJAMIN— Algumas muito safadas e outras mais quietas. Bastava tocar o meio da perna delas que toda a santidade evaporava! — me arrisco dizer isso levando minha boca até o seu ouvido. — Sabe o que todas elas tinham em comum?Ela não responde, não responde, entretanto, seus olhos sobem para os meus querendo a resposta.— Quando elas gozavam... — vejo— a puxar o ar enchendo o peito de oxigênio. — Gozavam chamando meu nome. Elas pediam por mais mesmo estando abarrotadas de —— Chega! — ela me bloqueia no mesmo segundo que troca a cor dos seus olhos ativando o vermelho.Eu me canso da sua birra infantil e me grudo a ela fazendo seu bumbum ficar exprimido na parede, enquanto minha estrutura inteira pressiona seu corpo de frente.Ficamos com os corpos colados e os sexos dilatados de vontade, não t
BENJAMIN— Como não existe uma lei para empate, decidimos que —— Espera. Vocês nem me deixaram votar!— Assim não é justo, você vai escolhê— la e o seu voto também vale por dois!— Eu até deixaria meu voto de fora, mas como a Rainha pediu por algo democrático e no final deu empate, minha escolha permanece a mesma!— NÃO! — berrou derrubando sua poltrona.— ISSO É LOUCURA!— ESTÁ DECIDIDO! — finalizou. — ESSA REUNIÃO TERMINA AQUI!— NÃO MESMO! — ele grita e dá um soco na mesa.— ESTÁ LOUCO?— LOUCO ESTÁ VOCÊ COLOCANDO UMA PUTA PARA MANDAR NA GENTE!De repente, sentindo— se afrontado pela s
— Doutor! — falou entrando no quarto.— Sim, Beatrice?— A Rainha já foi levada para UTI!— UTI? — repetiu assustado. — Por que ela foi para UTI?— O senhor tinha dito que a cirurgia ocorreu bem!— Licença! — ela se retira.— Sim, mas eu também disse que o caso dela foi grave, por isso precisamos monitorá— la até ter certeza que os bebês estão bem!— Eu ainda não consigo acreditar nisso!Ele esfrega o rosto e se joga no sofá ainda abalado.— Em algum momento vocês terão que me dizer o que realmente aconteceu!— Foi uma discussão idiota!— Uma discussão qualquer não causaria o início de um aborto!— Foi um chute! — disse a verdade.— Chute? — estranhou. — Como assim um chute?— Ela arremessou o avô do Thomas numa estante de madeira!— O QUÊ? — debateu chocado. — Qual o problema de vocês, como deixaram isso acontecer?— Ela é uma vampira, porra! — exclamou furioso se colocando de pé.— Uma vampira com gêmeos na barriga, senhor Bennet!— Isso é impossível Scott. Impossí