Capítulo 41

Decidi procurar Abdus naquela noite para conversarmos sobre o que aconteceria e saber quais seriam as suas previsões para o futuro, se é que ele as tinha.

Ao entrar em sua sala, senti um cheiro delicioso de ervas. O espaço que ele ocupava para trabalhar era aconchegante. Seus aposentos ficavam ao lado da sala e havia uma porta entre os dois, separando-os. Cortinas vermelhas cobriam todas as janelas, uma grande mesa com algumas cadeiras distribuídas, um sofá verde musgo com um xale por cima, que parecia muito convidativo a sentar e descansar. Em uma das paredes, um armário cheio de vidros com poções e remédios, nele também havia muitos potes com ervas variadas e é claro um fogão a lenha para fazer suas infusões. Uma cama para atender os pacientes ficava em um canto, um pouco mais reservada, separada por um biombo. A lareira estava acesa, esquentando e deixando o ambiente muito acolhedor.

Sentei-me no sofá e ele logo trouxe uma xícara de chá; era aquele o cheiro bom que senti
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