38

Hazel

O som da minha respiração extremamente ofegante e alta sobressai à medida corro apressada ao redor do castelo em busca de uma saída. O meu desespero não me deixa pensar direito e a minha esperança começa a definhar quando não encontro uma passagem aberta de dentro desse labirinto. O som da sua risada malévola ecoa como um eco por todos os lados, me fazendo parar e imediatamente e atentos, os meus olhos percorrem ao meu redor.

— Você não tem para onde ir, Hazel.

Sua voz horrenda preenche os meus ouvidos, causando-me sérios arrepios.

— Não importa o quanto corra para longe de mim, eu sempre estarei por perto…

— Ah!

Acordo com um resfolegar violento e ainda ofegante percebo que tudo não passou de um pesadelo.

Imediatamente sinto a minha garganta ficar seca e saio da cama, visto uma capa fina por cima da minha roupa de dormir e saio do quarto, encontrando a quietude da casa dentro de um longo corredor. No ato, fito a porta do seu quarto fechada e hesito em ir até ela, o
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