34

Hazel

Eu nunca me senti tão fria e escura na minha vida. Nem mesmo na pior noite da minha vida. É como se a sua escuridão me penetrasse lentamente, contaminando o meu sistema bem devagar, sem qualquer pressa e quisesse me abraçar, apertar-me até me sufocar e assim, guiando-me para dentro do seu lado mais obscuro. E pelos deuses, eu não sei como lutar contra isso. Portanto, a minha única saída está trancada dentro daquele quarto de hóspedes e eu realmente espero conseguir convencê-la dessa minha realidade cruel, escondida dentro desses muros encantados. O fato é que eu não consigo me concentrar com todas essas lamúrias, lamentos e sons de choros doloridos que não param um som só segundo.

E eu pensando que não conseguiria me acostumar com tantos sorrisos de alegria. Nunca reclame do lado bom da vida, Hazel.

— Oh, você voltou! — Asterin sibila, abrindo o seu sorriso feliz para mim e apavorada, me aproximo dela, seguro firme nos seus ombros e a faço olhar dentro dos meus olhos.

Eu preciso
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